terça-feira, 29 de março de 2011

Enquete: Qual é a melhor seleção de todos os tempos?

Depois de perguntar aos amigos qual é o melhor time de todos os tempos, decidi emendar logo com a seguinte pergunta obrigatória: Qual é a melhor seleção de todos os tempos?
Embora a Seleção Brasileira tricampeã mundial em 1970 largue como favorita, há quem diga que a campeã de 1958 com Pelé e Garrincha foi melhor. Isso sem contar o Brasil de 1982 que até hoje tem sua derrota no Sarriá tida como uma das maiores injustiças dos deuses da bola.
Logicamente, nem só de Brasil vive o futebol de seleções. Assim, a Alemanha de Beckenbauer, a Holanda de Cruyff e a França de Zidane também não poderiam ficar de fora. E como não considerar o carrasco verde-amarelo em 1982? Sim, a Itália de Paolo Rossi era muito mais que um catenaccio bem executado. Quatro anos depois, Maradona e sua amada argentina também deixariam sua marca no Olimpo do futebol.
Passado e futuro também se encontram nesta enquete, na forma da poderosa Hungria de 1954 e da atual campeã Espanha. Por sua vez, a Inglaterra de 1966 comandada em campo pelo craque Bobby Charlton também pede passagem.
Para tentar responder a essa pergunta, peço aos amigos que utilizem a enquete ao lado, mas sem deixar de fazer os comentários de sempre neste post.
Obrigado.
Crédito da Imagem: IG

domingo, 27 de março de 2011

Contagem Regressiva: Março de 2011

Para um fanático por futebol, Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
Mais protagonismo.
Antes de embarcar com a Seleção Brasileira para Londres, onde enfrentaria a Escócia, Mano Menezes disse que precisa encontrar mais protagonistas para a Seleção. Para o treinador, vitórias são fundamentais para que as ideias se estabeleçam diante do grupo de jogadores.
Como possíveis protagonistas, Mano destacou Paulo Henrique Ganso, que acaba de retornar aos gramados, Neymar e Lucas (do São Paulo). Além disso, o técnico se mostrou reticente diante da possibilidade concreta de contar com Kaká e Ronaldinho no futuro. Porém, disse que o meia do Real Madrid pode retornar ao Brasil no momento em que estiver jogando pelo clube merengue.
No entanto, contrariando o discurso de renovação total da Seleção, Mano trouxe de volta figuras importantes da Era Dunga como Maicon, Lúcio e Elano. Provavelmente, a presença do trio tem como meta a disputa da Copa América, onde, pela primeira vez, o novo trabalho será posto à prova.
Devagar com o andor.
Após seis meses afastado do futebol, o meia Paulo Henrique Ganso está de volta aos gramados. Mesmo sem ritmo de jogo, o santista surpreendeu por apresentar logo de cara sua técnica apurada e visão de jogo acima do normal. Como resultado, choveram elogios acompanhados de avaliações precipitadas.
Embora não haja dúvidas sobre o talento de Ganso e sua provável titularidade na Seleção, ainda é cedo para tratá-lo como uma espécie de Zidane brasileiro como muitos estão fazendo. Para começar, ele ainda não tem grande rodagem uma vez que não se destacou tanto no Brasileirão de 2009 e, depois de um fulgurante primeiro semestre de 2010, sofreu a lesão que o deixou fora do primeiro nacional que poderia ter sido o de sua afirmação.
Além do mais, tudo indica que sua permanência no futebol brasileiro deverá ser curta, já que o relacionamento com a cúpula do Santos não é bom e não faltam grandes equipes europeias interessadas na sua contratação. Segundo palavras do próprio Ganso, o técnico da Internazionale, o também brasileiro Leonardo, mantém contato frequente e é bem provável que o clube de Milão formalize uma proposta para a próxima janela de transferências. Especula-se que na disputa pelos direitos de Ganso também estão Milan e Manchester United. 
Os rivais.    
Com grande apresentação de Neymar, o Brasil bateu a Escócia por 2 a 0 em amistoso disputado no Emirates Stadium, Londres. O adversário não levou muito perigo à meta de Júlio César, mas se defendeu bem e só foi vazado quando Neymar descobriu um espaço que poucos descobririam.
O segundo gol também foi anotado por Neymar, após pênalti sofrido pelo próprio santista. Não por acaso, sua atuação chamou a atenção da imprensa europeia, o que pode indicar que sua permanência na Vila Belmiro pode ser mais breve do que se espera.
Outra nota positiva foi a entrada de Lucas (ex-Marcelinho) no segundo tempo. Bem à vontade, o meia do São Paulo não sentiu a estreia com a camisa amarela e protagonizou bons lances. Bem ao seu estilo, arrancou do meio-campo levando os adversários e deixando os companheiros em boa condição. Tem futuro.
Outro estreante, o centroavante Leandro Damião do Internacional, mostrou muita vontade e boa presença no jogo aéreo, quase sendo premiado com o gol de cabeça. Substituto de Marcelo, André Santos foi apenas razoável.  
Pelo lado negativo, a timidez de Jadson durante aos 70 minutos em que permaneceu em campo. Ora aberto pela direita, ora centralizado, o jogador do Shakhtar Donetsk não se encontrou em campo, desempenhando um papel que muitas vezes se confundia com o de Elano.
De olho na Copa.  
As últimas semanas foram marcadas por denúncias contra a CBF e a organização da Copa 2014. A reforma do Maracanã orçada em R$ 705 milhões deve atingir a cifra de R$ 1,1 bilhão graças aos gastos não previstos com a cobertura do estádio. Além disso, um relatório do TCU apontou diversas irregularidades na licitação da obra.
Mais alarmante ainda, é a ação do presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa, Ricardo Teixeira, nos bastidores de Brasília no intuito de fazer com que os parlamentares retirem suas assinaturas para abertura de uma nova CPI da CBF proposta pelo deputado Anthony Garotinho. Ao que tudo indica, Teixeira obteve sucesso na empreitada.
Em linhas gerais, podemos classificar o andamento das obras nas sedes da seguinte forma:
Dentro do previsto: Belo Horizonte e Salvador;
Apresentando atrasos: Brasília, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro;
Situação preocupante: Fortaleza, Natal, e São Paulo.    
Crédito das imagens: Estadão e Getty Images

sexta-feira, 25 de março de 2011

Question – 8

Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta (ou sábado), a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
I – É considerado por muitos o melhor jogador da história de um país sul-americano;
II – Foi campeão brasileiro por um clube carioca;
III – Atuou num time em que Pelé jogou;
IV – Após encerrar a carreira, arriscou-se na política e até na música.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Quem é o jogador retratado abaixo?
Resposta: Ele é o nigeriano Augustine AzuKa Okocha ou, simplesmente, Jay Jay Okocha. Meio-campista de rara habilidade, Okocha comandou a seleção de seu país na conquista da medalha de ouro Jogos Olímpicos de Atlanta 96. Embora fosse capaz de aplicar os mais lindos dribles (o vídeo abaixo é magnífico), não chegou a figurar entre os grandes nomes de sua época. Em clubes, passou por Eintracht Frankfurt, Fenerbahçe, PSG, Bolton e Hull City.  


Classificação: Parabéns ao Guilherme Siqueira, o primeiro acertador do último desafio e novamente líder. Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Guilherme Siqueira – 12 pontos;
2º - Yuri Barros (withdrew) – 10 pontos;
3º - JP – 9 pontos;
4º - Johnny, Mini-Crítico e Riccardo Joss – 6 pontos;
5º - Eduardo Júnior e Pedro Cheganças – 5 pontos; 
6º - Prisma e Victorino Netto – 4 pontos;

quarta-feira, 23 de março de 2011

Estranhas Seleções.

Sempre após as competições, surgem as famosas seleções do campeonato. Normalmente, esses selecionados geram discussões acaloradas, onde um ou mais jogadores invariavelmente são injustiçados.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Algumas delas faço questão de divulgar. Talvez rendam um bom debate ou boas risadas...
Seleção Loucos de Todos os Gêneros por Thomas Carvalho
--------------- Rene Higuita ------------
Bergomi --- Júnior Baiano ---- Materazzi
---- Diego Simeone --- Roy Keane -------
---- Maradona --------- Paul Gascoigne ---
Eric Cantona --- Romário --- George Best
Uma seleção formada por loucos de todos os gêneros: excêntricos, violentos, etc. No gol, a opção não poderia ser outra senão Rene Higuita, colombiano conhecido pelo seu visual excêntrico e suas jogadas inusitadas em campo - como esquecer a histórica defesa escorpião, em amistoso contra a Inglaterra, em 95? Por outro lado, como esquecer o lance em que tentou driblar Roger Milla, perdeu a bola e sofreu o gol que acabou por eliminar a Colômbia da Copa do Mundo de 1990? Chilavert, q brigava com Deus e o mundo e chegou a cuspir na cara de Roberto Carlos é fichinha perto do GÊNIO colombiano!
Giuseppe Bergomi tinha apenas 18 anos quando jogou - e venceu - a final da Copa do Mundo de 1982. Excelente jogador, atuava tanto pela lateral-direita quanto na zaga central. Entre suas principais qualidades, se sobressaia o jogo duro, muitas vezes desleal. Uma zaga formada por jogadores loucos não poderia prescindir de Júnior Baiano, famoso por suas maluquices em campo - uma delas, a famosa "tesoura voadora", desferida num Fla-Flu em 1991. Para fechar a zaga, Marco Materazzi, o homem quem fez tudo na final da Copa de 2006: cometeu o pênalti que permitiu a França abrir o placar, empatou de cabeça, tirou a paciência de Zidane, que o cabeceou e acabou expulso, e converteu a sua cobrança na decisão por pênaltis. Isso para não falarmos das inúmeras entradas desleais que tem desferido no decorrer de sua carreira. Enfim, um carniceiro completo!
O meio de campo é habilidoso e não menos violento: a começar pela dupla de volantes, Diego Simeone e Roy Keane - o qual obrigou o norueguês Alf-Inge Haaland a se aposentar do futebol, após uma entrada violenta, da qual não se arrependeu, pelo contrário, vangloriou-se, dizendo tratar-se de uma vingança por uma entrada sofrida na temporada 97/98 pelo mesmo Haaland... Completam o meio de campo, Diego Maradona e Paul Gascoigne, dois míticos "bad boys", dentro e fora de campo. O inglês, inclusive, conseguiu a proeza de destruir o avião da Seleção Inglesa... Um verdadeiro "gentleman"!
O ataque é formado por 3 gênios de temperamento explosivo: afinal, o que dizer de um jogador que em entrevista recente afirmou que "momento marcante da minha carreira foi quando chutei um torcedor"? Esse é Eric Cantona! Ao seu lado, George Best, autor da lendária frase: "Gastei meu dinheiro com mulheres, bebidas e carros. O resto...desperdicei". Precisa dizer mais?
Para finalizar, o baixinho Romário, protagonista de brigas homéricas com Edmundo, Simeone, Júnior Baiano, Cafezinho, entre outros, e por suas frases de efeitos, por exemplo: "Deus abençoou os pés desse cidadão, mas se esqueceu do resto e principalmente da boca, porque quando ele fala só sai besteira, ou melhor: só sai m..."  e "O Pelé calado é um poeta. Dentro de campo, ele foi o nosso pai. Fora dele, tem de colocar um sapato na boca." - sobre Pelé; "A corte agora está contente. O rei, o príncipe e o bobo." - sobre Eurico Mirando e Edmundo. Protagonizou ainda brigas com torcedores, como aquele do Fluminense, contra o qual chegou a subir na arquibancada para o acertar. 
Menções honrosas: Chilavert, Rachid Bouaouzan, Vinnie Jones, Van Bommel, De Jong, Felipe Melo, Edmundo, Almir Pernambuquinho, Adriano...
Nosso amigo Thomas esqueceu de alguém? Viu alguma injustiça? Comente!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Do passado para o futuro.

Rubens Minelli era um visionário. Na década de 1970, logo após o Brasil se tornar tricampeão mundial com um time baseado na técnica e na organização tática dos talentos, percebeu que o próximo passo evolutivo do futebol estava na marcação e na forte preparação física. Além disso, entre jogadores de nível técnico similar, costumava escolher o de maior estatura. O resultado dessa filosofia foi a conquista dos títulos brasileiros de 1975 e 1976 pelo Internacional, e do nacional de 1977 pelo São Paulo.
O tempo passou e hoje não são poucos os treinadores que se espelham em Minelli. Fã declarado, Muricy Ramalho frequentemente se refere ao treinador paulistano como o modelo que segue. Prático e trabalhador, Muricy sabe que para se dar bem no Brasil é preciso vencer sempre. Pouco importa a maneira, pois não há tempo para implantar qualquer filosofia que demande tempo. Mal comparando, é um Capello brasileiro. Ou seja, jogar bem é algo secundário.
Não por acaso, o agora ex-técnico do Fluminense disputou os últimos seis títulos nacionais, conquistando quatro deles. Por outro lado, o desempenho de seus times na Libertadores da América nunca é o mesmo, o que costumeiramente é interpretado como sendo resultado da dificuldade de Muricy em fazer seus comandados praticarem o desejado futebol organizado e de pegada no início de cada temporada. É só no decorrer do ano, com mais tempo para trabalhar, que seus times começam a engrenar.   
É exatamente pelos motivos acima citados que eu temia por sua ida à Seleção Brasileira. Se a maior parte das críticas a Dunga recaia sobre a maneira como o tetracampeão armava sua equipe e a outra parte sobre seu estilo rude, então havia pouco o que justificasse os pedidos por Muricy. Diferente dos clubes, é quase uma obrigação que o Brasil não só vença como jogue bem. Nesse aspecto, Mano Menezes era mesmo o nome mais indicado.
Curiosamente, essa circunstância é revivida agora no Santos. Em busca do futebol que encantou o País no primeiro semestre de 2010, a diretoria santista pensa em Muricy como o nome capaz de resgatar aquele jogo alegre e ofensivo. Ledo engano. Se a ideia fosse consertar a defesa instável do alvinegro, faria mais sentido. Muricy não se importaria em alterar o sistema tático para o anacrônico 3-5-2 se achasse que isso resolveria o problema da defesa. Mesmo que isso signifique sacrificar o criativo meio-campo do time. Agora, se o pensamento é resgatar o “DNA ofensivo” do Santos, trazer Muricy é perda de tempo. Não trará ofensividade, nem tentará favorecer o futebol espetáculo.
Mesmo sendo um vencedor como Rubens Minelli, Muricy não é um visionário como o seu mentor. Se o futebol da década de 1970 carecia de marcação e preparação física, o de hoje precisa de mais técnica, uma vez que em termos de preparação tudo se nivelou. A seleção da Espanha e o Barcelona mostram que é perfeitamente possível aliar marcação forte com técnica, posse de bola e fantasia. Itens desprezados por muitos treinadores brasileiros da atualidade, mas que pode muito bem ser a chave para o futuro do esporte.
Crédito da Imagem: Gazeta do Norte

sábado, 19 de março de 2011

Enquete.

Nem mesmo o confiante Cristiano Ronaldo escondeu seu preocupação sobre a possibilidade de pegar o Barcelona nas quartas de final da UEFA Champions League. Afinal, para muitos, esta versão da equipe catalã é simplesmente o melhor time de todos os tempos!
Mas será mesmo? Ninguém duvida da força deste Barça, porém, não faltam grandes esquadrões que marcaram época na história do futebol. O próprio clube blaugrana já montou outras versões especiais como aquelas que tiveram Romário e Ronaldinho. Por sua vez, o Real Madrid também teve em sua primeira Era Galáctica um time que dominou a Europa nos anos 50 e que foi sucedido pelo fantástico Santos de Pelé. O chamado “Milan dos três holandeses” é outro que sempre aparece em qualquer lista dos melhores.
Assim, o “Além das Quatro Linhas” quer saber de seus leitores qual time pode ser considerado o melhor de todos os tempos. Times apenas, as seleções ficarão para uma próxima oportunidade. Escolha sua opção na enquete ao lado e fique à vontade para fazer suas considerações abaixo.
Algo me diz que esse um debate sem fim...

sexta-feira, 18 de março de 2011

O caminho de Wembley.

A UEFA sorteou nesta sexta-feira em Nyon os confrontos de quartas-de-final da Liga dos Campeões 2010/2011. O processo definiu que a atual campeã Internazionale terá pela frente os alemães do Schalke 04. Na mesma chave, o Chelsea enfrentará o Manchester United num duelo britânico. Do outro lado, o Barcelona decidirá contra o Shakhtar Donetsk, podendo fazer uma das semifinais contra o Real Madrid, seu rival histórico, se os Merengues superarem o Tottenham.

Seguindo a tradição do blog, o “Além das Quatro Linhas” aponta seus favoritos abaixo (em negrito para as quartas e em negrito e caixa alta nas semifinais). Ou seja, para este blogueiro, Manchester United e Barcelona reeditarão a final de 2009. No entanto, se naquela ocasião o clube inglês, ainda com Cristiano Ronaldo e Tévez, dividia o favoritismo com os catalães, desta vez não há dúvida de que a balança pende para o lado blaugrana.

Veja a seguir os confrontos sorteados. Os clubes posicionados à direita, decidem a vaga em casa:

Internazionale / Schalke 04 x Chelsea / MANCHESTER UNITED

Real Madrid / Tottenham x BARCELONA / Shakhtar Donetsk

E você, já tem os seus palpites?

Question – 7

Quem é o jogador retratado abaixo?














Dicas serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Ficou marcado por um pênalti desperdiçado;
II – Na maior parte de sua carreira, atuou no futebol espanhol;
III – Disputou duas finais de Liga dos Campeões;
IV – Hoje treinador, já comandou a seleção de seu país.
Resposta: Trata-se do ex-zagueiro sérvio e hoje treinador, Miroslav Djukic. Após o início de carreira em seu país natal, onde passou pelo Rad, Djukic se transferiu para o Deportivo La Coruña fazendo parte do chamado Super Depor ao lado de nomes como Donato, Mauro Silva, Fran e Bebeto. Infelizmente, sua carreira ficou marcada pelo pênalti desperdiçado diante do Valencia, um gol que valeria o título espanhol para o clube galego, mas que acabou ficando com o Barcelona. Anos depois, já no Valencia, Djukic comemorou de longe a primeira conquista de seu ex-time: “Finalmente terei paz em minha alma”. Após pendurar as chuteiras, o defensor iniciou a carreira de treinador tendo no currículo o comando do Partizan e da seleção sérvia.  
Classificação: Parabéns ao sobrenatural Yuri Barros, que matou a charada com apenas uma dica! Com esse resultado, Yuri reassume a liderança do Question, seguido de perto por Guilherme Siqueira de JP. Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Yuri Barros – 10 pontos;
2º - Guilherme Siqueira – 9 pontos;
3º - JP – 8 pontos;
4º - Johnny, Mini-Crítico e Riccardo Joss – 5 pontos;  
5º - Eduardo Júnior, Pedro Cheganças e Prisma – 4 pontos;
6º - Victorino Netto – 3 pontos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lembra desse?!

Aquele lance ou momento que você, por um motivo ou outro, nunca esqueceu.
Os bons tempos do Calcio.
Após a dramática classificação diante do Bayern de Munique, a Internazionale é a única equipe italiana que ainda sobrevive nas competições europeias. Apesar desse triunfo nerazzurro, a Itália segue despencando no ranking da UEFA, algo muito diferente da época em que os times da Velha Bota dominavam o cenário europeu e eram presença constante nas decisões.
Entre 1985 e 2005 os clubes italianos estiveram presentes em doze finais de Champions League, conquistando seis títulos. Nesse mesmo período, quase todos os craques do planeta vestiram a camisa de alguma agremiação da Serie A: Falcão, Zico, Platini, Maradona, Sócrates, Careca, Michael Laudrup, Boniek, Rijkaard, Gullit, Van Basten, Matthaus, Brehme, Klinsmann, Hagi, Stoichkov, Batistuta, Bergkamp, Weah, Nedved, Zidane, Ronaldo, Henry, Ibrahimovic e Kaká, sem contar os nativos, transformaram a Itália na maior vitrine do futebol mundial em todos os tempos.
Coincidentemente, o ápice – em termos de resultado – italiano na Europa deu-se justamente no momento em que a liga já vivia o início de seu declínio. Na temporada 2002/3, três equipes do país estiveram presentes na semifinal do torneio (algo realizado pela Espanha três anos antes e pela Inglaterra cinco anos depois) quando Milan e Inter fizeram um derby pela vaga na final, enquanto a Juventus de Nedved despachava os Galácticos do Real Madrid na outra chave.  
Bons tempos...   
  

Você conhece alguma história interessante sobre o mundo da bola?
Mande-a para meu e-mail: a4l@bol.com.br e coloque no assunto: 'Lembra desse?!' e ela poderá ser publicada aqui!

domingo, 13 de março de 2011

Comparações.

A maior parte de nossas reflexões se baseia em comparações. Se hoje está quente ou frio, se alguém é mais alto, se uma distância é longa demais. Para isso, é comum o estabelecimento de parâmetros que se tornam elementos fundamentais no raciocínio comparativo.  
No futebol não é diferente. Sempre fazendo uso de comparações, estabelecemos nossos próprios conceitos acerca do velho esporte bretão. E a comparação entre jogadores e times são as mais comuns. Quando Ronaldo anunciou que estava pendurando as chuteiras, logo vieram as comparações com Romário e Zico na tentativa de estabelecer o Fenômeno como o melhor brasileiro desde Pelé. Se o assunto é o fantástico Barcelona, logo surgem as comparações com grandes times da história como o Real Madrid de Di Stéfano, o Milan de Sacchi ou o Santos de Pelé.
Porém, poucas comparações encontram tanta discordância quanto a avaliação do poderio do futebol brasileiro no cenário mundial. Obviamente, os extremos desse debate se encontram nos argumentos dos chamados brasileirinhos” e “estrangeirinhos”, duas classes que foram tema de um post há alguns dias.
Para este blogueiro, a maior razão para opiniões tão distintas se encontra no pequeno campo de observações que dispomos neste momento. Graças, sobretudo ao nosso calendário, são raras as partidas envolvendo clubes brasileiros e europeus. Inclusive, uma das pouquíssimas chances de vermos esses embates é exatamente na final do Mundial Interclubes, algo que não ocorre com tanta frequência.
Nessas poucas ocasiões, não se viu o baile europeu que muitos costumam prever e muito menos um show de talento brasuca como crêem os ufanistas. No entanto, é possível dizer que a diferença de poderio econômico fica evidente quando as escalações das equipes se sobrepõem. Diferença ainda mais acentuada após a Lei Bosman, quando as estrelas do futebol mundial passaram a se concentrar cada vez mais em um número cada vez menor de equipes. 
Partindo desse cenário, é comum ouvirmos opiniões que, em sua maioria, se baseiam em atuações individuais dos mesmos jogadores nos dois continentes e no status internacional de cada um deles. Pouco, muito pouco para se tirar conclusões. E, curiosamente, nota-se que muitas vezes os argumentos levam em consideração apenas os fatos que reforçam as teses de cada lado.
Um exemplo disso se deu com o retorno de Ronaldo ao Brasil após o término de seu compromisso com o Milan. Mesmo muito acima do peso ideal de um futebolista, o Fenômeno conseguiu ser decisivo para o Corinthians em diversas oportunidades como nas finais do Paulistão 2009 e da Copa do Brasil do mesmo ano. Pronto. Esse era o argumento definitivo para medir o futebol nacional. O fato de Ronaldo ser um gênio contava pouco diante do “irrefutável” argumento de que um jogador muito acima do peso era importante aqui. Só não explicam como um Rivaldo magro e sem lesões não decidiu no Cruzeiro em 2004 e por que um disciplinado Ronaldinho não desequilibra no Flamengo como se esperava.
Do mesmo modo, o futebol razoável apresentado pelo Sporting Braga nas competições europeias também vem sendo usado como uma amostra de que até um time composto por jogadores brasileiros de terceira linha pode fazer algum barulho. No mesmo raciocínio, o Shakhtar Donetsk e sua trupe de jovens e talentosos brasileiros são usados como indicativo de que um bom time brasileiro pode fazer sucesso na UEFA Champions League.     
Na realidade não faltam exemplos de todos os tipos. Desde os atletas que atuavam em alto nível no Brasil e mantiveram a qualidade na Europa, assim como destaques nacionais que fracassaram no exterior. E o mesmo se aplica àqueles que regressam a sua terra natal. Muitos deles jogam bem e se tornam peças relevantes em seus times enquanto outros mostram que não tem muito a contribuir. Cada caso precisa ser analisado individualmente e não são suficientes para se basear uma conclusão. Embora, para muitas pessoas, esses exemplos funcionam como a ciência mais exata, desde que, claro, confirmem o que elas julgam ser a verdade.        
Crédito da Imagem: Globoesporte.com

sexta-feira, 11 de março de 2011

Question – 6

Anterior:
Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Ficou marcado por um pênalti desperdiçado;
II – Na maior parte de sua carreira, atuou no futebol espanhol;
III – Disputou duas finais de Liga dos Campeões;
IV – Hoje treinador, já comandou a seleção de seu país.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta (ou sábado), a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Boa sorte a todos.
Quem é o jogador retratado abaixo?

Resposta: Trata-se do meio-campista inglês Lee Bowyer. Formado na base do Leeds United, passou por West Ham e Newcastle antes de se transferir para o Birmingham City seu clube atual. Nesta temporada, Bowyer e seus companheiros conseguiram a improvável conquista da Carling Cup, derrotando o Arsenal na final por 2 a 1. Também neste certame, o voluntarioso jogador alcançou a marcada (nada elogiável) de cem cartões amarelos na Premier League.   
Classificação: Congratulações ao amigo JP o primeiro a cravar o nome de Bowyer como resposta do Question. Com esse resultado, a liderança permanece com Guilherme Siqueira seguido de perto por JP e Yuri Barros. Confira abaixo a classificação neste momento... 
1º - Guilherme Siqueira – 8 pontos;
2º - JP e Yuri Barros – 7 pontos;
3º - Eduardo Júnior, Johnny, Mini-Crítico, Pedro Cheganças e Riccardo Joss – 4 pontos;
4º - Prisma, e Victorino Netto – 3 pontos.
Crédito da Imagem: Dailymail

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma coisa não exclui a outra.

Ao final do primeiro tempo de Barcelona e Arsenal, Messi marcou um dos mais belos gols desta edição da UEFA Champions League. Talvez um dos mais bonitos da história da competição. Após receber grande passe de Iniesta, o argentino deu um leve toque sobre o goleiro Almunia e finalizou com categoria para as redes. Coisa de gênio.
Infelizmente, após a partida em que os catalães bateram os londrinos por 3 a 1, pouco se falou sobre a obra de arte. O assunto em pauta foi a arbitragem do suíço Massimo Busacca e como ela interferiu no andamento do jogo. Não importa se os donos da casa massacraram os visitantes com 19 finalizações contra nenhuma. Não importa o domínio territorial e psicológico que fazia o Barcelona pressionar mesmo depois de garantir o resultado que lhe servia. Só a má arbitragem era levada em conta.
Má arbitragem que se notou ainda na primeira etapa quando Messi foi derrubado por Diaby sobre a linha da grande área num pênalti ignorado. Lance duvidoso? Talvez. E o que dizer da rigorosa expulsão de Van Persie que claramente não ouviu o apito que alertava o holandês sobre sua condição irregular? Ou quem sabe o pênalti que decretou a eliminação dos Gunners onde é o atacante Pedro quem dobra os joelhos ao se chocar com o defensor rival?
Sem dúvida é possível acreditar que o juiz errou nesses três lances capitais. Assim como é possível, também, dizer que Busacca agiu corretamente nas três ocasiões. No entanto, esses lances não tiram o mérito de um Barcelona que foi mais time do começo ao fim, buscando o ataque e sufocando o adversário. Do mesmo modo, a superioridade culé não é razão para que Wenger e seus comandados deixem de apontar os equívocos que julgaram prejudiciais.
Dizer que o Barcelona jogou mais e mereceu avançar não exclui afirmar que a má arbitragem interferiu na partida. Não são eventos excludentes. Embora, particularmente, prefira exaltar as façanhas de Messi e sua trupe, um time que cada vez mais deixa sua marca nos gramados europeus.  
Crédito da Imagem: UEFA

segunda-feira, 7 de março de 2011

Top 10.

Infelizmente, restam na internet brasileira poucos espaços onde ainda é possível debater sobre futebol internacional sem sofrer agressões de toda ordem por pessoas que não são capazes de respeitar aqueles que pensam de maneira diferente.
Generalizando um pouco, é possível separar essas pessoas em dois grupos: Os brasileirinhos, ufanistas incapazes de enxergar qualidade em quem não é brasileiro, e os estrangeirinhos ou “pseudos”, corrente que surgiu para combater os pachecos, mas que acabou se transformando no outro extremo do pensamento.
Para identificá-los melhor, decidi dividir o Top 10 em dois e explicar em tópicos o comportamento de cada segmento...
Cinco dicas para se identificar um “brasileirinho”.
1 – Um brasileiro nunca pode fracassar na Europa por sua própria culpa. Será sempre por causa do técnico “que não gosta de brasileiros”, “saudade do feijão”, do frio, etc.;
2 – No melhor estilo Galvão Bueno, defende que, em Copas, o Brasil só perde para ele mesmo, independente se do outro lado estava uma grande seleção;
3 – Um brasileiro nunca deve se adaptar ao esquema de jogo do seu time, o time é que precisa se preparar para aproveitar melhor o talento brazuca;  
4 – O Brasileirão é o campeonato mais difícil do mundo, o mais disputado e equilibrado. Afinal, temos mais de uma dezena de times grandes e é daqui que saem os melhores jogadores do mundo;
5 – Europeus são, por natureza, pernas-de-pau e cintura-dura. Se em último caso o gringo for habilidoso, é porque parece brasileiro.  
Cinco dicas para se identificar um “estrangeirinho”.
1 – Se um brasileiro fracassar na Europa será sempre por sua própria incompetência. Se um europeu fracassar noutro país (como Bergkamp na Inter e Hagi no Real Madrid e Barcelona) a razão sempre será outra;
2 – Robinho é o alvo preferido. O fato de nunca ter se confirmado craque é festejado como um troféu;
3 – Apesar dos cinco títulos mundiais e do grande número de craques que produziu, a Seleção Brasileira será frequentemente redimensionada, sendo, no máximo, no mesmo nível das outras grandes;
4 – A torcida por outros selecionados é outro sintoma. Não precisa haver identificação por ser descendente ou algo assim. Porém, se essa seleção perde em alguma competição não há tristeza. O negócio é torcer contra o Brasil;
5 – O futebol brasileiro não pode ser melhor em nenhum aspecto. Vibração da torcida, medicina esportiva, prazer em jogar pela Seleção, nada disso é levado em conta. Até a arbitragem inglesa que permite entradas criminosas é celebrada. “Deixa o jogo correr”, dizem.
E então, leitor, conhece muitos torcedores que se encaixam nas descrições acima?
Crédito da imagem: UEFA

domingo, 6 de março de 2011

Barriga inchada.

Que José Mourinho é o melhor treinador da atualidade, pouco se discute. Sua capacidade de dar consistência em pouco tempo aos times que comanda e a maneira como cativa seus jogadores tornam o português uma figura ímpar no futebol mundial. Para se ter uma ideia de sua competência, basta dizer que acaba de completar nove anos de invencibilidade caseira em campeonatos nacionais. Isso mesmo. Mourinho não sabe o que é derrota em ligas nacionais dentro de casa desde os tempos de Porto.
Mas uma coisa precisa ser dita: Mourinho não sabe perder. Ao ver o Barcelona se distanciar cada vez mais do seu Real Madrid na tábua de classificação de La Liga, Mourinho apela para qualquer subterfúgio na tentativa de justificar por que os rivais estão na frente. Espaço entre os jogos na tabela, favorecimento da arbitragem, qualquer coisa serve como pretexto. Isso quando o velho expediente de tirar a discussão principal de foco não entra em ação.
A verdade é que Mourinho é incapaz de admitir que o time catalão não só é mais forte do que o seu como é a equipe mais poderosa do mundo na atualidade. Uma supremacia técnica que só deve dar espaço à concorrência quando a incrível geração chefiada por Josep Guardiola chegar ao fim de seu ciclo, algo que não parece próximo de acontecer.
Enquanto esse momento não chega, é bom que o português busque no trabalho, na conscientização e inspiração de seus atletas a força necessária para seguir no encalço do gigante catalão. Afinal, suas desculpas já estão soando mais do que esfarrapadas.  

sábado, 5 de março de 2011

Estranhas Seleções.

Sempre após as competições, surgem as famosas seleções do campeonato. Normalmente, esses selecionados geram discussões acaloradas, onde um ou mais jogadores invariavelmente são injustiçados.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Algumas delas faço questão de divulgar. Talvez rendam um bom debate ou boas risadas...
Amálgamas.
Continuando a série de desafios propostos pelo Thomas Carvalho, chegou a hora de escalar as seleções de todos os tempos compostas por dois diferentes selecionados.  
Brasil – Argentina (por Michel Costa)
Ubaldo Fillol; Carlos Alberto Torres, Domingos da Guia, Daniel Passarella e Nilton Santos; Paulo Roberto Falcão e Didi; Mané Garrincha, Pelé e Diego Maradona; Alfredo Di Stéfano.
Não foi fácil listar meu onze ideal de Brasil e Argentina. O que não falta na história futebolística destas nações rivais é qualidade. No gol, Fillol, considerado por muitos o melhor arqueiro sul-americano do século XX, desbancou Gilmar, Carrizo e Taffarel. Na lateral direita, Carlos Alberto foi o escolhido quando comparado a Djalma Santos e Leandro. Na esquerda, apesar de muitos considerarem Roberto Carlos o melhor de todos os tempos, ainda prefiro a Enciclopédia Nilton Santos. No centro da defesa, Domingos da Guia e Passarella ficam com as honras. No meio, Redondo e Gérson entraram na pré-lista, mas o jogo moderno de Falcão e a elegância do Príncipe Etíope Didi, o melhor da Copa de 1958, não me permitiu outras escolhas. Mais adiante, um quarteto ofensivo de arrepiar: Garrincha, Pelé, Maradona e Di Stéfano juntos são covardia.   
França – Inglaterra (por Thomas Carvalho)
Gordon Banks; Thuram, Bobby Moore, Marcel Desailly; Jean Tigana, Michel Platini, Zinedine Zidane; Stanley Matthews, Bobby Charlton, Just Fontaine e Tom Finney.
Eis uma seleção forte na defesa, no meio e no ataque. No gol, Gordon Banks, um dos maiores arqueiros da história do futebol mundial. A defesa é formada por três jogadores "World Class": Thuram, tão eficiente na lateral-direita como na defesa central, Bobby Moore, um dos mais festejados zagueiros de todos os tempos, ao lado de Beckenbauer e Baresi, e Marcel Desailly, que tem qualidade para atuar pode tanto como zagueiro quanto como volante. O meio-campista defensivo não poderia ser outro senão Jean Tigana, o qual formou ao lado de Fernandez, Giresse e Platini o verdadeiro "Le Carré Magique" na década de 80. Por óbvio, Platini e Zidane, dois gênios do futebol, compõem o meio campo do selecionado em tela, auxiliados pelos excelentes pontas ingleses Stanley Matthews e Tom Finney. No ataque, Sir Bobby Charlton, ídolo dos Red Devis e da seleção inglesa campeã mundial em 1966. Na função de Striker, o matador galês Just Fontaine, autor de 13 gols numa única edição de Copa do Mundo (1958).
Espanha – Portugal (por Thomas Carvalho)
Ricardo Zamora; Fernando Hierro, Jacinto Quincoces, Jose Camacho; Xavi Hernandez, Mario Coluna e Luis Soares Miramontes; Luís Figo, Telmo Zarra, Eusébio e Francisco Gento.
Que me perdoem os fãs de Casillas, mas a baliza do selecionado Espanha/Portugal pertence a Ricardo Zamora. "El Divino" é tido como um dos melhores goleiros do mundo no período anterior à II Guerra Mundial. Era famoso por usar uma camisa pólo branca e um jaquetão durante os jogos: segundo ele, para se proteger do sol e dos adversários. E não poderia ser diferente, vez que Zamora era um jogador corajoso, não fugia das divididas. A defesa é um setor delicado tanto para espanhóis quanto para portugueses. São poucas as opções, de modo que não há como fugir dos nomes de sempre: Fernando Hierro, tido como o melhor defensor espanhol de todos os tempos; Jacinto Quincoces, tido como o melhor zagueiro do mundo durante o período pré-Guerra e um dos pilares do Real Madrid e da Espanha nos anos 30; e Jose Camacho, capitão do Real Madrid e da Espanha durante os anos 80, o qual podia atuar tanto como lateral-esquerdo quanto como zagueiro. No meio, 5 jogadores: o volante Xavi Hernandez, do Barcelona, o português Mario Coluna, "O Monstro Sagrado", importantíssimo na década de 60 para o Benfica e na grande campanha portuguesa na Copa do Mundo de 1966, e o espanhol Luís Soares Miramontes, "O Arquiteto". Nas pontas, Luís Figo e Francisco Gento. O ataque, como não poderia deixar de ser, ficou à cargo do espanhol Telmo Zarra e do português Eusébio (menção honrosa para o também português Fernando Peyroteo, um dos maiores STRIKERS de todos os tempos, mas que, infelizmente, não pode concorrer com Eusébio). Só lembrando que jogadores míticos como José Santamaria, Alfredo Di Stefano, Puskas, apesar de terem jogado pela Espanha, não são espanhóis natos, razão pela qual não o escalei na seleção Espanha/Portugal.
Alemanha – Itália (por Thomas Carvalho)
Dino Zoff; Berti Vogts, Franz Beckenbauer, Franco Baresi e Paolo Maldini; Lothar Matthaus, Bruno Conti e Gianni Rivera; Roberto Baggio, Karl-Heinz Rummenigge e Gerd Muller.
Uma seleção difícil de montar, haja vista a quantidade e a qualidade de jogadores disponíveis. As dificuldades se fazem presente já na escolha do goleiro, entre Dino Zoff, Gianluigi Buffon e Sepp Maier. Optei por Zoff, considerado por muitos o segundo melhor goleiro da história, atrás apenas de Lev Yashin. Na defesa, mais dificuldades: afinal, como deixar de fora jogadores como Giacinto Facchetti, Gaetano Scirea e Karl-Heinz Schnellinger? Isso para não falarmos de Alessandro Nesta, Fábio Cannavaro, Jürgen Kohler e Andreas Brehme, entre outros. Mas alguém tinha que ficar de fora e eu não consigo imaginar uma defesa Alemanha - Itália sem Vogts, Beckenbauer, Baresi e Maldini. Meio de campo, mais dificuldades. Matthaus ou Breitner? E Marco Tardelli, o maior volante italiano já visto? Infelizmente, não havia espaço para os três, e Matthaus ficou com a vaga, em virtude da sua polivalência. Bruno Conti e Gianni Rivera me pareceram escolhas óbvias para as posições de meio-campistas ofensivos. No ataque, três monstros sagrados do futebol: Roberto Baggio, a nêmesis de Romário, "un vero fantasista", que deixou para trás ninguém menos do que Giuseppe Meazza; Karl-Heinz Rummenigge, um dos mais completos jogadores de futebol que o mundo já viu, sobre o qual recaiu minha escolha, ao invés de Fritz Walter. E o "Striker" da nossa seleção não poderia ser outro: Gerd Muller! Apesar da baixa estatura (1m76cm), "Der Bomber" era um pesadelo para as defesas adversárias, com seus potentes chutes de curta distância, excelente impulsão e jogo aéreo. Devido à sua baixa estatura, tinha um centro de gravidade incomum, que o permitia atuar com velocidade e sem perder o equilíbrio em espaços onde outros jogadores não podiam. Durante 7 temporadas, manteve uma média superior a um gol por partida. Que me perdoem Uwe Seeler e Luigi Riva, mas a vaga tinha que ser de Gerd Muller!
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