sábado, 31 de dezembro de 2011

Um ano especial.

O dia 31 de dezembro representa oficialmente o aniversário de estreia do “Além das Quatro Linhas” no Blogger. Todavia, mais do que uma simples data de surgimento de um espaço qualquer na internet, este primeiro ano também marcou uma série de mudanças no relacionamento deste blogueiro com outros fãs de futebol. Alguns leitores se foram, outros vieram, e o diálogo (sobretudo via Twitter) com estudiosos do esporte alcançou um nível que eu sinceramente não imaginava.
Por isso, gostaria de agradecer pelos mais de 28 mil pageviews, pelas incontáveis mentions na Twitosfera e pela possibilidade de conversar sobre futebol com quem realmente entende do assunto. Na oportunidade, deixo meus votos de um feliz 2012 a todos e um convite para continuarmos juntos no ano que se inicia.
Um grande abraço e até mais! 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Question

Anterior:
No último desafio desta série, responda: Quem é o jogador retratado abaixo?
Resposta: Trata-se do bósnio Mehmed Kodro, mais conhecido como Meho Kodro. Ex-atacante de Real Sociedad, Barcelona, Tenerife, Alavés e Maccabi Tel Aviv. Hoje treinador, Kodro já dirigiu a seleção de seu país e neste momento comanda o time B da Real Sociedad.
Classificação final: Máximas congratulações a Leonardo Victorino Netto que, dono de uma campanha irrepreensível, foi o vencedor da 4ª edição do Question. Assim, conforme prometido, em breve receberá em sua residência um livro sobre futebol a sua escolha.
Na oportunidade, agradeço a todos os participantes e antecipadamente os convido para a 5ª edição que terá início em fevereiro. Confira abaixo a classificação final da 4ª edição do Question:  
1º - Victorino Netto – 25 pontos;
2º - Johnny – 20 pontos;
3º - Joe William – 16 pontos;
4º - Arthur Barcelos e Rodolfo Moura – 14 pontos;
5º - Prisma – 10 pontos;
6º - Eduardo Júnior – 9 pontos;
7º - Augusto Cesar e Luciano – 8 pontos;
8º - Alexandre Anibal, Marcus Buiatti e Ricardo Joss – 7 pontos;
9º - Mini-Crítico – 5 pontos;
10º - Fernando Clemente e JP – 2 pontos;
11º - Gustavo Carratte, Mauro Vaz, Thiago Fernandes e Thomas – 1 ponto.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Top 10.

Os dez fatos futebolísticos mais importantes de 2011.
Não foi tarefa simples listar o que de mais importante aconteceu neste ano. Como pesar a morte de um ícone em comparação com uma partida de futebol? E mais, como elencar situações a partir de uma ótica local sem deixar de lado o que aconteceu fora do Brasil? Tentando equilibrar essas questões, selecionei os episódios mais marcantes de 2011. O resultado você vê a seguir...
10º - A queda do River Plate: Mesmo com um regulamento que protege os grandes clubes argentinos, o River Plate não resistiu a seguidas campanhas ruins e acabou rebaixado à segunda divisão. O desespero da torcida é representado pelo vídeo abaixo, onde o agora folclórico Tano Pasman mostra toda a sua decepção com o time;
9º - O Uruguai vence a Copa América: Dando continuidade à boa apresentação na Copa do Mundo, a Celeste Olímpica chegou ao seu 15º título continental coroando o sólido trabalho do maestro Óscar Tabárez e a geração formada por Diego Forlán, Luiz Suárez e Diego Lugano;
8º - Vasco da Gama e Ricardo Gomes: O drama vivido pelo ex-zagueiro da Seleção Brasileira sensibilizou o País. Campeão da Copa do Brasil deste ano, Ricardo Gomes sofreu um AVC hemorrágico durante a partida entre Vasco e Flamengo pelo 1º turno do Brasileirão. Felizmente, o técnico se recuperou bem e viu de casa a belíssima campanha do time cruzmaltino, vice-campeão brasileiro e semifinalista da Copa Sul-Americana;
7º - Neymar: Não resta dúvida de este foi o ano de afirmação da joia santista. Destaque na conquista do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores, titular da Seleção Brasileira e hit entre a molecada, o atacante ainda viu seu nome figurar entre os 23 jogadores que concorreram à Bola de Ouro da FIFA. De quebra, aceitou a proposta milionária do Santos para permanecer no clube até 2014 e também está entre os finalistas do Prêmio Puskas por essa obra de arte anotada contra o Flamengo;
6º - O ano do Barcelona: Se alguém ainda tinha dúvidas de que Barcelona é o melhor time do mundo, elas foram dirimidas em 2011. Campeão espanhol, europeu e mundial, o Barça mostrou que é perfeitamente possível dar espetáculo e ser competitivo. Destaque para Lionel Messi que deve receber pela terceira vez consecutiva o título de melhor jogador do mundo;
5º - Seleção Brasileira: Que o balanço geral da Seleção em 2011 não foi positivo, não se discute. Há um ano e meio no cargo, Mano Menezes ainda não mostrou a que veio. Resultados abaixo das expectativas, convocações controversas e discurso diferente da realidade são os exemplos mais cristalinos de que o seu trabalho ainda não engrenou;             
4º - Ricardo Teixeira: Antes intocável, o presidente da CBF e do COL da Copa viu seu império abalado após diversas denúncias de corrupção. Durante os últimos doze meses, Teixeira foi envolvido em suposto esquema de propina paga pela extinta ISL e está sendo investigado pelo Ministério Público pela compra de um avião cujo valor declarado seria de apenas um dólar;    
3º - A derrota do Santos em Yokohama: Que o Barcelona era favorito para a final do Mundial de Clubes, todos sabiam. O que não se esperava era o massacre por 4x0, fora o baile. A derrota repercutiu tanto que o debate acerca da formação de jogadores no País foi novamente reaberto;  
2º - Campeonato Brasileiro: O nível técnico do Brasileirão talvez não tenha sido tão alto, mas não faltou emoção. Com disputas acirradas no topo e na parte de baixo na tabela, o campeonato movimentou mídia e torcida como poucas vezes se viu. No fim, graças a sua regularidade, o Corinthians conquistou o quinto título nacional de sua história;  
1º - A morte de Sócrates: 2011 também foi marcado pela perda de uma das maiores personalidades do futebol brasileiro. Debilitado pelo alcoolismo, Sócrates nos deixou após a terceira internação neste ano. Craque dos gramados e da cidadania, o Doutor ficará para sempre na memória de todos aqueles que amam o futebol e a vida.  
E para você, quais foram os fatos mais marcantes de 2011?
Imagem: Revista Carta Capital

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Question – 15

No último desafio desta série, responda: Quem é o jogador retratado abaixo?
Dicas serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a divulgação do vencedor desta série.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.
Anterior:
No penúltimo desafio, descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Atacante rápido e técnico, é um dos maiores ídolos de um grande clube inglês;
II – Em sua carreira, atuou em cinco diferentes ligas;
III – Disputou as Copas de 1998, 2002, 2006 e 2010;
IV – Neste momento, atua fora de seu continente natal.
Resposta: Trata-se do francês Thierry Henry, ex-jogador de Mônaco, Juventus, Arsenal, Barcelona e atualmente no New York Red Bulls. Como não poderia deixar de ser, Henry tem sua carreira eternamente ligada ao Arsenal, clube pelo qual disputou 369 jogos e marcou 226 gols. Fato reconhecido neste mês, quando o craque foi homenageado com uma estátua simbolizando a maneira como o atacante comemorava seus gols.   
Classificação: Congratulações ao Johnny que com uma única dica disponível, arriscou o nome de Henry e se deu bem. Com isso, a disputa pelo primeiro lugar está entre Victorino Netto e o próprio Johnny. Pelo 2º critério de desempate, Johnny pode ser o primeiro colocado, mas apenas se acertar este desafio e Victorino não pontuar. 
Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Victorino Netto – 22 pontos;
2º - Johnny – 19 pontos;
3º - Joe William – 16 pontos;
4º - Arthur Barcelos e Rodolfo Moura – 13 pontos;
5º - Eduardo Júnior e Prisma – 9 pontos;
6º - Augusto Cesar e Luciano – 8 pontos;
7º - Alexandre Anibal e Ricardo Joss – 7 pontos;
8º - Marcus Buiatti – 6 pontos;
9º - Mini-Crítico – 4 pontos;
10º - Fernando Clemente e JP – 2 pontos;
11º - Gustavo Carratte Mauro Vaz, Thiago Fernandes e Thomas – 1 ponto.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ecos de Yokohama

Nos últimos dias, li e ouvi muita coisa sobre a final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. A maioria, como era de se esperar, descartável. Entretanto, a derrota imposta ao Santos pelo Barcelona ainda ecoará por um bom tempo. Diante disso, decidi reunir neste post o que julguei ser mais interessante para nosso debate:
A Repercussão – Mal comparando, o massacre sofrido pelo time da Vila teve impacto no Brasil semelhante ao que os ingleses sofreram ao serem goleados em casa pela Hungria por 6x3 em 1953. Obviamente, os contextos são diferentes. Naquela época, os inventores do futebol mal conheciam seu rival, enquanto hoje, os jogos do Barça estão perfeitamente acessíveis.
Além disso, creio que nem o santista mais fanático considerava seu time favorito diante do campeão europeu. A surpresa está na maneira como a final foi disputada. Ou melhor, como não foi disputada. Praticamente não houve jogo. Foi uma aula de futebol, como bem descreveu Neymar. O mínimo que se esperava de uma equipe comandada por Muricy Ramalho era que houvesse um trabalho mais duro de marcação e de ocupação de espaços. Em vez disso, o que se viu foi um time atônito diante de um adversário infinitamente superior. Foi um choque inevitável, até para quem não se ilude com discursos ufanistas.
A Reflexão – O debate sobre a negligenciação da técnica no futebol brasileiro não é novo, mas voltou à tona após a final mundial e foi amplificado pelas palavras do técnico Pep Guardiola declarando que o toque de bola barcelonista é o mesmo que seu pai e seu avô diziam sobre o nosso futebol. Na verdade, o toque de bola do Barça tem raízes muito mais holandesas do que brasileiras, embora este aspecto de nossa escola tenha perdido espaço nos últimos tempos em relação aos trabalhos de força e velocidade. Todavia, é impossível não constatar a falência conceitual sofrida por técnicos como Muricy, Celso Roth e outros. O futebol mais corrido do que pensado, os duelos individuais, o jogo nos erros do adversário e a exploração desmedida da bola aérea sofreu sua derrota mais categórica.
Os Equívocos – Entre as principais bobagens ditas após o fiasco santista, talvez a pior seja de autoria de seu próprio treinador. Após o mundo assistir a mais uma exibição do fantástico tiki-taka blaugrana, Muricy, do auto de sua arrogância, preferiu falar sobre os três zagueiros e o ataque sem um ponto de referência. De quebra, aproveitou para cutucar a imprensa, como se esta tivesse alguma coisa a ver com o vareio que acabara de acontecer.
Outro equívoco recorrente está na abordagem que trata do desenvolvimento técnico dos atletas sem tocar o aspecto coletivo, característica mais marcante do admirado estilo do Barça. Por último, mas não menos importante, está o clichê de que para o Barcelona é vitória não é o mais importante. Claro que é. Não só para o Barça, mas para qualquer time profissional. Acontece que lá se entende que a melhor maneira para chegar à vitória é jogar bem, algo que no Brasil parece ser visto como coisas excludentes.
A Conclusão – Não tenho dúvidas de que os conceitos de futebol no Brasil estão mudando. Antes do Mundial de Clubes, as derrotas na Copa da África e o mau momento da Seleção já tinham acendido o alerta. Nomes como Carlos Alberto Parreira, Mano Menezes e outros já falavam da formação dos nossos jogadores, de imposição de jogo e de como estamos atrasados em termos táticos. O que aconteceu em Yokohama talvez tenha servido como epitáfio de um conceito de futebol ultrapassado. No entanto, desconfio que suas viúvas continuarão vivas por um bom tempo.

domingo, 18 de dezembro de 2011

O Barcelona ensinou como se joga futebol.

Entre tantas declarações protocolares após a vitória por 4x0 do Barcelona sobre o Santos, a frase que dá título a este post foi a que mais me chamou a atenção. Ela bem que poderia ter sido dita pelo técnico Muricy Ramalho que mais errou do que acertou na preparação de seu time, mas preferiu não reconhecer seus erros em público e ainda conseguiu a proeza de cutucar a imprensa na coletiva após o massacre.
O autor da frase é Neymar, melhor jogador do alvinegro e um dos mais jovens do elenco. Mesmo que o camisa 11 não tenha absoluta consciência do que disse, acertou em cheio. Nos últimos anos, o Barcelona vem mostrando para o mundo todo como se joga futebol. Por motivos óbvios, a Espanha assimilou primeiro e se tornou campeã europeia e mundial.
Logicamente, essa não é a única forma de se jogar futebol. Nos últimos anos, vimos a defensiva Grécia de 2004, o pragmático José Mourinho no Porto, Chelsea e Internazionale e outros campeões que não baseavam seu estilo na técnica e na posse de bola. No entanto, não deixa de ser curioso (e lamentável) que logo o país que mais craques revelou ao longo da história, hoje deixe a iniciativa do jogo para os adversários. Por aqui, mais se fala em jogar no erro do adversário do que apostar nos próprios acertos.
Muricy, Celso Roth e outros pertencem a uma geração de técnicos brasileiros que acreditam que jogar bem é sinônimo de marcar mal. Que dizem sem cerimônia que quem quer ver espetáculo deveria ir ao teatro. Que creem que a famosa derrota brasileira para a Itália em 1982 se deu porque não é possível jogar de maneira ofensiva sem ser vulnerável. Eles são de uma escola que se esgotou no momento em que forte marcação deixou de ser característica e se tornou obrigação de qualquer equipe. O Barcelona campeão de tudo marca, arma com seus próprios acertos, ataca e dá espetáculo. De quebra, dá lições também. Espero que estejam aprendendo.  
Imagem: Reuters

sábado, 17 de dezembro de 2011

O jogo mais esperado do ano.

Nem a final da UEFA Champions League, muito menos a decisão da Copa Libertadores chamaram tanto a atenção. Na última semana, só se falou de Santos e Barcelona. Basicamente, o debate gira em torno das chances do time brasileiro diante da melhor equipe do planeta.
Os santistas pensam no Barça desde o apito final da Libertadores. O Brasileirão para o clube praiano serviu basicamente como laboratório e recuperação de jogadores, sobretudo, de Paulo Henrique Ganso. O técnico Muricy Ramalho respondia a perguntas sobre o então possível adversário, mesmo em momentos em que a situação não tinha nada a ver com o Mundial de Clubes. Enquanto isso, os catalães continuaram sua rotina normal disputando Supercopa, La Liga, Copa del Rey e Champions League. No último sábado, a concentração estava toda voltada para o arquirrival Real Madrid, o que resultou numa vitória categórica no clássico e deixou a equipe em boas condições no campeonato.
Mas isso não significa desinteresse. Aliás, o discurso de Pep Guardiola e dos jogadores é o de valorização do torneio. Não restam dúvidas de que o Santos sonha muito mais com essa conquista, mas é um equívoco dizer que o Barcelona não se importa com ela. Portanto, as tentativas de desvalorização de uma eventual conquista brasileira, não devem passar do velho exercício de “pseudagem” tão comum nos dias de hoje.
E um eventual triunfo do campeão sul-americano passa pela maneira como time será armado e como a bola será trabalhada. Está claro que Muricy nem pensa em tentar tirar a posse do Barcelona. Muito menos, tentará marcar à frente durante muito tempo. Por tudo o que o comandante santista disse nos últimos meses, a estratégia é recuar, fechar os espaços mantendo a equipe o mais agrupada possível e, com a bola, tentar contragolpes rápidos sem tolher a capacidade de Ganso e Neymar. Na teoria, não é complicado. Na prática, como disse o treinador, Xavi e Iniesta podem abrir a defesa com sua irresistível troca de passes.
Muitos se preocuparam com a semifinal santista diante do Kashiwa Reysol, quando os japoneses tiveram mais posse de bola e finalizaram mais vezes. Talvez se esqueçam que diante de Cerro Porteño e Peñarol - rivais na semifinal e na final da Libertadores e que não eram nem sombra do Barcelona - o Santos também ofereceu a bola e tratou de contra-atacar em boa parte dos jogos. Obviamente, mais do que nunca, essa será a estratégia.
Por último, mas não menos importante, há o fator Neymar. Não, você não lerá aqui que o garoto está no nível de Messi ou Cristiano Ronaldo. Tem muito chão a ser percorrido antes disso. No entanto, a jóia da Vila é um fato novo para a defesa barcelonista. Provavelmente, Daniel Alves já marcou o camisa 11 em treinos da Seleção, mas não é a mesma coisa. E se houver o imaginado duelo com Puyol, Neymar pode conseguir superar o zagueiro em determinados lances e criar boas oportunidades. Se a chance do Santos existe, ela passa por seus pés.
E para você, o que Santos precisa fazer para vencer o Barcelona?           
Crédito da montagem: R7

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Question – 14

No penúltimo desafio, descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Atacante rápido e técnico, é um dos maiores ídolos de um grande clube inglês;
II – Em sua carreira, atuou em cinco diferentes ligas;
III – Disputou as Copas de 1998, 2002, 2006 e 2010;
IV – Neste momento, atua fora de seu continente natal.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Quem é o jogador retratado abaixo?
Resposta: Ele é Héctor Yazalde (29 de maio de 1946 – 18 de junho de 1997). Ex-jogador de Independiente, Sporting, Olympique de Marselha, Newell’s Old Boys e Huracán. Conhecido como “Chirola”, é um dos maiores ídolos da história do clube português por quem marcou excepcionais 104 gols em 104 partidas. Aos 51 anos, com o organismo debilitado pela cirrose, faleceu após sofrer uma parada cardíaca.     
Classificação: Parabéns ao fenomenal Victorino Netto que mais uma vez foi o primeiro a desvendar o nome do jogador em destaque. Com este resultado, Victorino só pode ser alcançado por Johnny e Joe William desde que não pontue nas próximas rodadas. Missão complicada para os participantes.
Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Victorino Netto – 21 pontos;
2º - Johnny – 16 pontos;
3º - Joe William – 15 pontos;
4º - Arthur Barcelos e Rodolfo Moura – 13 pontos;
5º - Augusto Cesar, Eduardo Júnior, Luciano e Prisma – 8 pontos;
6º - Alexandre Anibal e Ricardo Joss – 7 pontos;
7º - Marcus Buiatti – 6 pontos;
8º - Mini-Crítico – 4 pontos;
9º - Fernando Clemente e JP – 2 pontos;
10º - Mauro Vaz e Thomas – 1 ponto.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lembra desse?!

Aquele lance ou momento que você, por um motivo ou outro, nunca esqueceu.
No topo do mundo.
Há exatos 30 anos, as 62 mil pessoas presentes ao Estádio Olímpico de Tóquio presenciaram uma das maiores exibições de uma equipe numa final intercontinental. Em campo, o grande Flamengo de Zico enfrentava o Liverpool de Kenny Dalglish num duelo onde o favoritismo era todo inglês.
No entanto, o que se viu foi um recital rubro-negro com direito a três gols ainda no primeiro tempo e show do camisa 10 da Gávea que, mesmo sem marcar, participou de todos os gols. Naquele momento, o mundo conhecia um dos maiores times da história do futebol brasileiro e, por que não dizer, mundial...  
Você conhece alguma história interessante sobre o mundo da bola?
Mande-a para meu e-mail: a4l@bol.com.br e coloque no assunto: 'Lembra desse?!' e ela poderá ser publicada aqui!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Reflexões sobre o futebol brasileiro.

O Footecon é um desses raros momentos em que os profissionais do futebol podem se reunir e pensar sobre os rumos do esporte no País. O evento, novamente realizado no Rio Janeiro, teve sua oitava edição nos dias 6 e 7 deste mês e envolveu treinadores, dirigentes, empresários e jornalistas, numa parceria entre o ex-técnico Carlos Alberto Parreira, Traffic e a organizadora de eventos, Fagga.
Neste ano, reuniram-se em Copacabana figuras conhecidas como os técnicos Mano Menezes, Joel Santana, Caio Júnior, Renê Simões, Jorginho, Dorival Júnior, Ney Franco, o diretor executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, além do atual treinador da seleção estadunidense, Jürgen Klinsmann. Todavia, o que mais chamou a atenção foi a palestra do diretor das categorias de base do Barcelona, Jordi Mestre, explicando o funcionamento de suas canteras e como a filosofia do jogo adotada pelo clube catalão está acima de tudo.
Partindo desse ponto, o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, apontou a ausência de uma filosofia de jogo como o principal problema das categorias de base no Brasil: “Aqui, o técnico é o projeto. Quando sai o treinador começa tudo de novo. Deveria ser o contrário, com o clube indicando a filosofia para o treinador”.  E ainda citou a pressão por resultados até mesmo na base: “Não conseguimos viver sem resultados aqui”.   
Por sua vez, o jornalista Paulo Calçade criticou em seu blog a absurda necessidade de termos um dirigente do Barcelona no evento para nos lembrar de como produzíamos jogadores no passado: “Diretor de La Masia vem ensinar ao brasileiro o estilo brasileiro”. Embora eu geralmente concorde com Calçade, acredito que há uma diferença crucial entre a antiga escola brasileira e a barcelonista. Embora ambas prezem o toque de bola, a primeira se baseava na organização das individualidades, na liberdade para os talentos e nos improvisos. Com isso, o Brasil foi pentacampeão mundial e revelou uma quantidade de craques sem igual. Enquanto isso, a segunda se baseia na coletividade, na pressão sobre a bola e na compactação. Além disso, em essência, a filosofia do Barça é oriunda do Ajax de Cruyff, uma maneira de se enxergar futebol que o ex-jogador transformou em marca indelével quando treinou o clube catalão.      
No entanto, não é possível tirar a razão de Mano Menezes. A ausência quase total de projetos esportivos sérios, a influência negativa de alguns empresários, o apadrinhamento nas categorias de base, a técnica sendo preterida pelo porte físico, sem falar em casos escabrosos de pedofilia são as principais questões a serem tratadas por nossos clubes. Se existe uma mensagem do Barcelona tanto para o Brasil quanto para o mundo ela se encontra na implantação de uma filosofia séria, organizada e na convicção de não abrir mão da mesma diante de resultados negativos.
Imagem: Perfil do Footecon no Facebook.     

sábado, 10 de dezembro de 2011

Para tirar um 10.


Em sua primeira coletiva em solo japonês, onde se encontra com o Santos para a disputa do Mundial de Clubes da FIFA, o técnico Muricy Ramalho voltou a externar a controversa opinião de que os técnicos europeus têm vida mais fácil do que seus pares brasileiros e que “para tirar um 10” como profissionais, esses treinadores precisariam comandar times do Brasil e conquistar títulos.
Excluindo o fato de que um grande treinador europeu dificilmente deixaria a vida no Velho Continente para trabalhar aqui, cabe observar que realmente a cultura futebolística de nosso país é totalmente diferente do que vemos do outro lado do Atlântico. Para começar, a briga aqui é pela sobrevivência. Devido ao amadorismo crônico da cartolagem, qualquer técnico que perde duas partidas seguidas já está ameaçado. Por mais que os dirigentes insistam, o único “projeto” vigente é a vitória no próximo jogo.
Outro ponto, como bem explica o jornalista Tim Vickery, é a diferença entre o papel do técnico nos dois ambientes. Aqui, até pela origem da maioria dos jogadores, o treinador é também uma espécie de paizão. Ele orienta, dá broncas, e às vezes até passa a mão na cabeça dos mais desmiolados. Na Europa, ele é um profissional lidando quase que exclusivamente com aspectos táticos, técnicos e estratégicos de uma equipe. Trabalha com elencos multirraciais, multiculturais e com atletas mundialmente consagrados. Em suma, são realidades absolutamente distintas.
Todavia, aproveitando a deixa de Muricy, queria sugerir o oposto: Que tal um técnico brasileiro trabalhando na Europa e sendo campeão? Até hoje, nas principais ligas, nenhum brasileiro obteve o 10 proposto pelo santista.
Imagem: Samir Carvalho/IG

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Question – 13

No antepenúltimo desafio, responda: Quem é o jogador retratado abaixo?
Dicas serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.

Anterior:
Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Meio-campista dotado de ótima técnica, também atuou como volante e atacante;
II – Por um grande clube europeu, conquistou os títulos mais importantes do mundo;
III – Certa vez, teve seu nome especulado por um clube brasileiro;
IV – Na última semana, anunciou que está pendurando as chuteiras (pelo menos no Velho Continente).
Resposta: Ele é José Maria Gutiérrez Hernández ou, simplesmente, Guti. Revelado nas canteras do Real Madrid, teve seu nome ligado ao Fluminense em meados da década de 1990, antes de se firmar no grupo principal dos Merengues. Pelo Madrid, Guti foi campeão espanhol, europeu e mundial. Antes do anúncio de aposentadoria, defendia as cores do Besiktas.  
Classificação: Parabéns para Alexandre Anibal, o primeiro participante a se lembrar do ídolo madridista. Com isso, a liderança segue com Victorino Netto acompanhado de perto por Johnny e Joe William.
Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Victorino Netto – 18 pontos;
2º - Johnny – 15 pontos;
3º - Joe William – 14 pontos;
4º - Arthur Barcelos e Rodolfo Moura – 12 pontos;
5º - Augusto Cesar e Prisma – 8 pontos;
6º - Eduardo Júnior, Luciano e Ricardo Joss – 7 pontos;
7º - Alexandre Anibal e Marcus Buiatti – 6 pontos;
8º - Mini-Crítico – 4 pontos;
9º - Fernando Clemente e JP – 2 pontos;
10º - Mauro Vaz e Thomas – 1 ponto.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A eterna Teoria da Conspiração.

A polêmica em torno do último clássico entre Cruzeiro e Atlético continua. Para muitos torcedores do Galo, a vitória por 6 a 1 foi entregue de bandeja ao rival que precisava vencer para escapar de vez da ameaça de rebaixamento. Para comprovar tal tese, os revoltados atleticanos citam uma declaração de seu presidente, Alexandre Kalil, logo após a partida e diversos boatos que pipocaram nas redes sociais de domingo para cá.
Após o jogo, Kalil, na emoção do momento, disse que até ele estava acreditando que seu time havia entregue o resultado, tamanha a apatia demonstrada em campo. Algum tempo depois, mais calmo, o dirigente disse à ESPN Brasil que a atuação era, na verdade, um desrespeito para com o clube e uma desmobilização diante da garantia de permanência na 1ª divisão conquistada rodadas antes. Disse também que houve uma festa durante a semana para comemorar o cumprimento dessa meta. Todavia, declarou que a premiação prometida ao elenco estava cancelada mediante o vexame em Sete Lagoas.
Já a teoria da conspiração tem muitas vertentes. Além da tradicional “mala preta”, especulam que a queda do Cruzeiro para a 2ª divisão acarretaria prejuízo financeiro para o Atlético tanto nas cotas de TV quanto no patrocínio do banco BMG e que, por isso, a queda do rival seria prejudicial.
De certo modo, a teoria dos atleticanos me lembrou a velha conversa - que é sustentada até hoje - de que a Copa de 1998 foi vendida aos franceses mesmo não havendo nenhuma prova de que isso aconteceu. Para este blogueiro, tudo isso não passa de choro de torcedor. Lamento de quem não aceita que derrotas acachapantes e/ou vexaminosas fazem parte do futebol. E para quem realmente crê que o Atlético Mineiro vendeu sua derrota, faço as seguintes perguntas:
1 – Se era algo combinado, por que levar uma goleada para chamar a atenção do País inteiro? Por que não começar a correr quando o placar estivesse, por exemplo, 2 a 0?
2 – Se a queda do arquirrival significaria prejuízo, o que dizer da não classificação para a Sul-Americana? Também não representa um prejuízo?
3 – No futebol, é possível “comprar” um árbitro, um goleiro e até alguns jogadores, mas um time inteiro e o seu treinador?    
Com a palavra, os teóricos da conspiração...       
Imagem: Lancenet

domingo, 4 de dezembro de 2011

A4L Tube.

Sócrates (1954 – 2011)
Infelizmente, a rodada mais esperada desta edição do Campeonato Brasileiro será disputada com um sorriso amarelo. Faleceu na madrugada de hoje Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, o nosso Sócrates. O ex-jogador estava internado desde quinta-feira vítima de uma intoxicação alimentar que, devido ao seu organismo já debilitado pelo alcoolismo, provocou um quadro de septicemia.
Meio-campista dotado de raro talento, Dr. Sócrates foi uma figura ímpar dentro e fora dos gramados. Em campo, era a elegância, a técnica e a visão apurada. Fora dele, médico formado (daí o doutor incorporado ao nome), ativista político, um pensador do futebol e da vida, além de um grande contador de histórias.
Que fique registrada essa pequena homenagem a um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos e um ser humano que certamente fará muita falta. Descanse em paz...   
Descobriu algum vídeo interessante ou engraçado cujo tema é futebol? Mande-o para meu e-mail: a4l@bol.com.br, colocando no assunto “A4LTube”. Ele poderá ser publicado aqui!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Pontos e Vírgulas.

Coluna destinada a comentar as opiniões emitidas pelo órgão responsável pela chegada de informações ao público aficionado por futebol: a imprensa esportiva. Afinal, bem ou mal, é através dela que tomamos conhecimento de (quase) tudo o que cerca o mundo da bola.
“Não se faz Copa do Mundo com hospital”
Não resta dúvida de que a frase dita por Ronaldo foi infeliz. Num país carente de um sistema de saúde mais digno, a colocação do ex-jogador soou fria e mal calculada. Novo homem forte do Comitê Organizador Local da Copa de 2014, o Fenômeno tentou justificar os gastos com o Mundial dizendo que é possível investir em várias frentes:
"Acho que se gasta em tudo. Está sendo gasto também muito dinheiro em saúde, segurança, mas vamos receber uma Copa. Sem estádio não se faz Copa. Não se faz Copa do Mundo com hospital. Tem que ver o que você quer, o que é melhor. Não faço parte do governo. Só tenho certeza que vou fazer o melhor para termos a melhor Copa do Mundo."
Agora, lendo a declaração completa, a única coisa que fica óbvia é que ela foi descontextualizada por uma parcela da imprensa que se posta incondicionalmente contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Do jeito que foi usada, fizeram parecer que Ronaldo desdenhou da importância de hospitais para o País, quando claramente o que ele quis dizer é que para se organizar uma Copa, o Brasil precisar erguer ou reformar seus estádios. E isso é verdade.
É importante dizer que não discuto aqui os gastos absurdos com reformas e construções de novas arenas e os prováveis desvios de recursos. Tudo isso pode e deve ser fiscalizado pelos órgãos públicos e também pela sociedade. Porém, descontextualizar uma frase com o intuito de colocar lenha mais na fogueira e instigar a revolta das pessoas não passa de desonestidade intelectual, algo que só serve para empobrecer o debate.
Crédito da imagem: AFP

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Question – 12

Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Meio-campista dotado de ótima técnica, também atuou como volante e atacante;
II – Por um grande clube europeu, conquistou os títulos mais importantes do mundo;
III – Certa vez, teve seu nome especulado por um clube brasileiro;
IV – Na última semana, anunciou que está pendurando as chuteiras (pelo menos no Velho Continente).
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Quem é o jogador recebendo instruções de Cruyff que na foto abaixo?
Resposta: Trata-se do holandês Jan Jacobus Silooy, mais conhecido como Sonny Silooy. Ex-jogador de Ajax, Arminia Bielefeld, De Graafschap e Seleção Holandesa. Atualmente, Silooy atua como assistente-técnico do DC United.
Na oportunidade, agradeço ao amigo Mauro Vaz que desistiu de concorrer, mas segue participando do Question enviando desafios como esse último.    
Classificação: Parabéns ao bravo Johnny (hã, hã) que interrompeu a sequência de primeiros acertos de Victorino Netto e se reaproximou da liderança.
Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Victorino Netto – 17 pontos;
2º - Johnny – 15 pontos;
3º - Joe William – 13 pontos;
4º - Arthur Barcelos e Rodolfo Moura – 11 pontos;
5º - Augusto Cesar e Prisma – 8 pontos;
6º - Eduardo Júnior e Ricardo Joss – 7 pontos;
7º - Luciano e Marcus Buiatti – 6 pontos;
8º - Mini-Crítico – 4 pontos;
9º - Alexandre Anibal – 3 pontos;
10º - Fernando Clemente e JP – 2 pontos;
11º - Mauro Vaz e Thomas – 1 ponto.