sábado, 30 de março de 2013

Contagem Regressiva: Março de 2013

Para um fanático por futebol, Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
Promessa e realidade
Exibido no último domingo, o programa “Esquenta”, apresentado por Regina Casé na TV Globo, trouxe a seguinte declaração do técnico Luiz Felipe Scolari: “Vou aproveitar o programa para pedir esse mesmo embalo e espírito na Copa das Confederações e Mundial. A gente vai ser hexa.” No entanto, diante dos duros empates da Seleção Brasileira contra Itália (2 a 2) e Rússia (1 a 1) o comentário deve ser encarado muito mais como uma mensagem de otimismo do que uma meta calculadamente traçada. Embora o Brasil não tenha conhecido derrota nos dois últimos amistosos, ela esteve bem mais próxima do que a vitória.
Nas citadas partidas, a Seleção sofreu demasiadamente com os ataques adversários e contou com a segurança de Júlio César na meta – performance que esmoreceu as dúvidas sobre sua forma técnica – para impedir o pior. Perante essas preocupantes atuações, dois diagnósticos se sobressaíram. O primeiro entende que o time leva pressão porque não atua de maneira compactada, oferecendo generosos espaços. O segundo crê que o fato de a Seleção não contar neste momento com jogadores fora-de-série faz com que os rivais percam o medo de se atirar ao ataque.
Contudo, este blogueiro se dá o direito a uma terceira opinião. Em parte, os problemas defensivos se devem à dificuldade da equipe sair jogando quando enfrenta marcações fortes a partir de sua intermediária. Ao contrário do que se imagina, Itália e Rússia não tiveram mais posse do que a Seleção e seus lances mais agudos ocorreram após a recuperação de bolas ainda no campo defensivo do Brasil. Perdas de posse que se originaram da falta de entrosamento de um time que se remonta pela segunda vez num mesmo ciclo e que se caracteriza, sobretudo, pelos seguidos erros de passe em zona perigosa.
Sem tempo para o devido treinamento, a solução desse dilema passa pela escolha dos volantes. Embora muitos acreditem que Hernanes e Paulinho são os armadores que a Seleção precisa, não é prudente esperar que eles desenvolvam funções como, por exemplo, as de Pirlo na Itália ou Xabi Alonso na Espanha. Hernanes sempre foi mais um meia dotado de ótimo controle de bola e potente arremate do que um grande articulador. Por sua vez, Paulinho, apesar do bom passe, é muito mais um volante de infiltração do que um organizador clássico. Enquanto isso, Ramires, titular ausente dos amistosos por lesão, tem como ponto forte sua capacidade de conduzir a bola de uma área à outra, mas com o “pecado” de não passá-la tão bem.
Porém, ao que tudo indica, a preocupação de Felipão parece ser muito mais o fortalecimento da marcação no setor do que a qualificação do passe. Isso explica a entrada do gremista Fernando no time, um jovem que mostrou grande capacidade física, mas alguma afobação. Se a intenção do técnico for retornar à velha fórmula do volante que rouba e toca de lado, perfeito. Afinal, é justamente esse tipo de jogador que o Brasil formou para posição nas últimas décadas. Agora, se a ideia é seguir a tendência mundial de que os volantes, além de marcar, também devem jogar, então esse avanço, lamentavelmente, deve ficar para depois da Copa.
Os rivais
O Brasil jogará amistosamente contra Bolívia e Chile, respectivamente, nos dias 6 e 24 de abril em partidas em que Luiz Felipe Scolari só poderá contar com atletas que atuam no País. Todavia, paralelamente, a comissão técnica tenta a liberação de alguns jogadores que atuam no exterior para reforçar a equipe. A renda do confronto com o selecionado boliviano a ser disputado em Santa Cruz de La Sierra deverá ser destinada aos familiares de Kevin Espada, morto após ser atingido por um sinalizador disparado por um torcedor do Corinthians durante a partida do Timão contra o San José pela Copa Libertadores da América deste ano. O amistoso contra os chilenos foi confirmado para o novo estádio Mineirão e deve ser o último antes da Copa das Confederações.       
De olho na Copa
O cerco está se fechando. José Maria Marin, presidente da CBF, está no centro de uma ação popular que visa sua saída da entidade. À frente do movimento estão o deputado federal e ex-jogador Romário e Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, comprovadamente assinado por agentes da ditadura militar em 1975, após inflamado discurso do então deputado estadual José Maria Marin que, ao que tudo indica, provocou a prisão do jornalista. A petição chamada de “Fora Marin” e assinada por 54 mil brasileiros será entregue na sede da CBF no próximo dia 1º com cópia enviada aos 20 maiores clubes do Brasil.
O operário Raimundo Nonato Lima Costa morreu na última quinta-feira após cair de uma altura de cinco metros enquanto trabalhava nas obras da Arena da Amazônia em Manaus. Segundo o IML, seu óbito deveu-se a um traumatismo craniano. Até este momento, o estádio tem apenas 58% de suas obras concluídas.          
Confira abaixo o andamento das obras:         
Obras concluídas: Belo Horizonte, Ceará e Salvador;
Dentro do previsto: Brasília;  
Apresentando atrasos: Cuiabá, Porto Alegre e São Paulo;
Situação preocupante: Curitiba, Manaus, Natal, Recife e Rio de Janeiro.
Crédito das imagens: TV Globo e Mowa Press

sexta-feira, 29 de março de 2013

Question – 9

No penúltimo desafio desta série, descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Um dos primeiros jogadores conhecidos a se beneficiar com a “Lei Bosman”;
II – Meio-campista versátil, disputou o Mundial de 1998;
III – É autor de um gol numa final de UEFA Champions League;
IV – Um dos poucos ingleses a se destacar fora de seu país num passado recente.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do personagem que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Meia dono de boa técnica e grande força física, encerrou a carreira atuando como volante;
II – Disputou três mundiais por sua seleção;
III – Atuou em clubes de quatro diferentes ligas;
IV – Após oito anos de sua aposentaria, surgiu a notícia de que poderia voltar aos gramados.
Resposta: Trata-se de Freddy Rincón. Ex-jogador com passagens por clubes como América de Cali, Palmeiras, Real Madrid e Corinthians. Atualmente, tenta emplacar sua carreira de técnico.
Classificação: Congratulações a Prisma que decifrou o Question de posse de uma única dica. Com esse resultado, o “título” está entre os participantes Arthur Barcelos, Luciano, Yuri e Alexandre Rodrigues Alves.
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Arthur Barcelos – 13 pontos;
2º - Luciano – 11 pontos;
3º - Yuri – 8 pontos;
4º - Alexandre Rodrigues Alves – 7 pontos;
5º - Rafael Andrade – 5 pontos;
6º - JP Caniço, Luis Fernando e Prisma – 4 pontos;
7º - Andreas Weber, Guilherme Siqueira, Gustavo Carratte e Joe William – 3 pontos;
8º - Fabiano Dias e Fernando Clemente – 2 pontos;
9º - Danilo – 1 ponto.

quinta-feira, 28 de março de 2013

A4L Tube

Bundesliga 50 anos
Ainda comemorando os 50 anos da criação da Bundesliga, a Coca-Cola homenageou a liga alemã com um vídeo reunindo grandes momentos e belos lances da competição. Em campo, nomes que ajudaram a construir a história da Bundesliga como Lothar Matthaus, Sepp Maier e os brasileiros Diego Ribas e Grafite.
Vale a pena conferir...
Descobriu algum vídeo interessante ou engraçado cujo tema é futebol? Mande-o para meu e-mail: a4l@bol.com.br, colocando no assunto “A4LTube”. Ele poderá ser publicado aqui!

sábado, 23 de março de 2013

Para que tanta pressa?

Ao contrário do pensamento de muitos, a atuação de Neymar no amistoso contra a Itália não ficou abaixo das minhas expectativas. A boa jogada que terminou no arremate que esbarrou em Buffon, a corrida de uma intermediária a outra antes da assistência para o gol de Oscar e o passe na medida que Hulk desperdiçou ao pisar na bola confirmam o que considero uma boa apresentação. Não foi pouco, pois não esperava que a Azzurra se comportasse como um São Caetano e oferecesse fartos espaços para o santista brilhar.
Existe uma gigantesca pressa das pessoas na tentativa de estabelecer ou alijar Neymar do topo do futebol mundial. Analisam cada partida como se fosse a última e nela tentam provar o nível em que o brasileiro se encontra. Não há necessidade disso. O atacante construirá sua história dentro de seu tempo e a inevitável transferência para a Europa o colocará diante de grandes desafios com uma frequência que não deixará dúvidas sobre seu real potencial.
Robinho provavelmente foi a maior vítima dessa afobação. Quando atuava no Brasil era considerado craque e muito entendiam que sua eleição para o posto de melhor jogador do mundo seria apenas questão de tempo. Em 2005, Tostão escreveu uma coluna que resume bem a visão que os analistas tinham do então jogador do Santos. Naquele momento, Robinho era visto como craque. Tempos depois, ficou evidente que seu patamar verdadeiro não era esse.
Ao que tudo indica, Neymar será melhor do que Robinho. A facilidade que Neymar tem para marcar gols é o principal diferencial entre eles. Perto dos 30 anos, o camisa 7 do Milan ainda não se aperfeiçoou nesse fundamento e não dá sinais de que vá melhorar. Por sua vez, Neymar sabe finalizar com as duas pernas, cobra com categoria faltas de curta e média distância e apresenta uma frieza incomum para sua idade quando se encontra de frente para o goleiro. Todavia, se a intenção é classificá-lo entre os melhores do mundo, isso só será possível após a transferência para o Velho Continente. Só então haverá a correta avaliação de que a atual percepção sobre ele se confirmou ou não.
Crédito da foto: Agência Getty Images

sexta-feira, 22 de março de 2013

Question – 8

Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Meia dono de boa técnica e grande força física, encerrou a carreira atuando como volante;
II – Disputou três mundiais por sua seleção;
III – Atuou em clubes de quatro diferentes ligas;
IV – Após oito anos de sua aposentaria, surgiu a notícia de que poderia voltar aos gramados.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do personagem que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Lateral correto, ele também atuava como zagueiro;
II – Participou de uma fase histórica de um grande clube europeu;
III – Disputou a Copa do Mundo de 1994;
IV – Curiosamente, não atuou em nenhuma equipe de sua terra natal.
Resposta: Ele é Denis Irwin, lendário lateral do Manchester United e da seleção da República da Irlanda.
Classificação: Parabéns ao inoxidável Yuri que dispondo da quarta dica cravou corretamente o nome do lateral irlandês e se recolocou na briga pelo “título”.
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Arthur Barcelos – 13 pontos;
2º - Luciano – 10 pontos;
3º - Yuri – 7 pontos;
4º - Alexandre Rodrigues Alves – 6 pontos;
5º - JP Caniço, Luis Fernando e Rafael Andrade – 4 pontos;
6º - Andreas Weber, Guilherme Siqueira, Gustavo Carratte e Joe William – 3 pontos;
7º - Fabiano Dias e Fernando Clemente – 2 pontos;
8º - Danilo e Prisma – 1 ponto.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Futebol se joga em pé

A frase que dá título ao post é um sábio comentário sobre como um defensor deve se portar em campo, ou seja, jogar com técnica, sem abusar dos carrinhos. Mas também poderia se referir ao atacante que insiste em se jogar na tentativa de cavar faltas e iludir a arbitragem.
Nos últimos dias, circulou pelas redes sociais um vídeo que compara os comportamentos de Lionel Messi e Neymar em campo. Nas cenas, vemos o argentino enfrentando diversos marcadores e tentando se manter de pé a todo custo, enquanto o brasileiro se joga mediante qualquer contato mais forte dos adversários. Embora Messi possua alguns companheiros de Barcelona que também são adeptos da nefasta simulação de faltas, o personagem em questão é Neymar. É preocupante que o melhor jogador brasileiro da atualidade entre em campo com o intuito de tirar vantagem de algo que não seja sua própria habilidade com a bola.
Em recente entrevista a Jô Soares, o atacante disse que a artimanha de se atirar surgiu como uma espécie de defesa contra a violência dos rivais: “Às vezes a gente dá aquela pipocada porque é melhor perder aquela jogada do que se machucar”, afirmou. No entanto, o que Neymar faz não é exatamente isso. Uma coisa é saltar para escapar de uma pancada ou evitar uma dividida mais dura. Outra, bem diferente, é fingir que foi atingido e cair no gramado gritando como se alguém lhe tivesse partido a perna. Isso é desleal, desonesto e, ao mesmo tempo, é um desperdício de uma jogada que poderia resultar num lance perigoso em prol de sua equipe.
Lamentavelmente, entre atletas, técnicos e jornalistas, não falta quem defenda esse tipo de atitude. Há até quem diga que Neymar deve ser protegido em campo. Nada mais equivocado. É o santista quem precisa se adequar ao esporte que pratica e cabe aos árbitros assinalarem apenas e tão somente o que for falta, punindo os infratores com penalizações proporcionais às faltas cometidas. Apenas isso. Porém, ao que tudo indica, só uma transferência para uma liga que tenha uma arbitragem menos permissiva do que a brasileira pode forçar uma mudança de comportamento. Só assim, o jovem craque entenderá que a velha máxima dos bons zagueiros também serve para os grandes atacantes.
Crédito da imagem: Uol

domingo, 17 de março de 2013

Futebol também é produto

O horário do café é, de longe, o mais prazeroso num ambiente de trabalho. No meu caso, encontro o pessoal de outras seções para colocar o assunto futebol em dia, o que significa, basicamente, zoar os times dos adversários. De uns tempos para cá, é impossível não notar como o futebol europeu vem tomando espaço nessas conversas. Há duas semanas, as discussões giraram em torno da expulsão de Nani na partida entre Manchester United e Real Madrid com direito a torcedor do time inglês se sentindo o maior injustiçado do mundo. Na última semana, o massacre barcelonista sobre o Milan tomou conta da mesa sem que isso soasse forçado ou blasé.    
Outro fenômeno que observo, desta vez nas ruas, é o constante aumento no número de camisas de agremiações europeias. Hoje, é tão normal ver um sujeito trajando as cores do Barcelona quanto ver alguém com o fardamento do Cruzeiro, maior torcida do estado. Simultaneamente, é comum ouvirmos os nomes dos jogadores europeus dividindo as atenções com as estrelas locais. As escalações dessas equipes, mais fáceis de serem assimiladas pela manutenção dos elencos, estão na ponta da língua da molecada tanto quanto a do time de coração.  
Existe um pensamento enraizado de que os times brasileiros por sua história e tradição nunca perderão seu espaço nos corações dos torcedores para associações estrangeiras. Como muitas vezes são passados de pai para filho, acreditam que eles estão acima de qualquer “modinha” e a distância do que ocorre lá fora impede que haja a interação que só a presença no estádio pode proporcionar. No entanto, pouco ou nunca se comenta que de toda população brasileira apenas uma pequena fração assiste seu time in loco. A maior parte, por falta dinheiro, distância ou insegurança, prefere assistir do sofá de casa ou no bar com os amigos.       
Estima-se que o Flamengo tem 35 milhões de aficionados, mas quantos vão aos jogos com frequência? 50, 100, 200 mil? Isso significa que mais de 95% dessas pessoas consome o rubro-negro de outras formas. Pela TV, pela internet, pelo rádio, de alguma forma elas estarão ligadas ao cotidiano da Gávea. E é justamente por essa parcela da população que o clube fatura R$ 200 milhões por ano e não por causa dos 20 mil que estão no estádio – alguns deles sem pagar – sem o merecido tratamento.
E se a maioria está em casa ou em qualquer outro lugar, o que impede de trocar de canal e ver o Barcelona trocando seus passes como se aquilo fosse uma ciência exata ou ver as arenas lotadas e o futebol vertiginoso da Premier League? Nada impede. E é isso o que não se percebe. Antes de tudo, futebol é algo que atrai as pessoas. O manejo da bola como nunca sonhamos ter, a emoção a cada minuto, a alegria das vitórias. E como a imensa maioria não está no estádio, no fundo, a distância dos times brasileiros para os europeus é a mesma, ou seja, do sofá para a TV.
Nessa disputa, vemos as agremiações locais perderem espaço a cada dia para algo que, queira ou não, é superior, mais bem tratado e atraente. Todavia, na medida em que esse processo se desenha, continuamos fingindo que ele não existe, fazendo piadas com a “geração Playstation” ao mesmo tempo em que nossos dirigentes parecem mais preocupados com outras coisas em vez de tentar tornar nosso futebol capaz de competir com as marcas que se internacionalizam cada vez mais. Preferimos passar quase metade do ano vendo nossos times enfrentando semiamadores nos Estaduais enquanto as principais ligas do planeta mostram, simultaneamente, o que têm de melhor. Nessa luta desigual, não será nenhuma surpresa que no momento em que nossos cartolas perceberem que existe guerra pelo torcedor (ou consumidor) sendo travada, ela já esteja irremediavelmente perdida.  
Imagem: Uol

sexta-feira, 15 de março de 2013

Question – 7

Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Lateral correto, ele também atuava como zagueiro;
II – Participou de uma fase histórica de um grande clube europeu;
III – Disputou a Copa do Mundo de 1994;
IV – Curiosamente, não atuou em nenhuma equipe de sua terra natal.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do personagem que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Grande artilheiro, é um dos melhores jogadores da história de seu país;
II – Participou de três Copas do Mundo;
III – Atuou em quatro ligas nacionais distintas;
IV – Também é lembrado pela maneira acrobática como comemorava seus gols.
Resposta: Trata-se de Hugo Sánchez Márquez, ex-atacante com passagens por clubes como Pumas, Atlético de Madrid, Real Madrid e América do México, além de seleção mexicana. Batizado de Hugol, graças a sua veia goleadora, Sánchez comemorava seu tentos dando saltos mortais que homenageavam sua irmã ginasta.
Classificação: Parabéns ao grande Luciano, o primeiro dos três únicos acertadores do desafio. Com o resultado, Luciano conseguiu diminuir consideravelmente a distância para o líder Arthur Barcelos.
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Arthur Barcelos – 13 pontos;
2º - Luciano – 10 pontos;
3º - Alexandre Rodrigues Alves – 5 pontos;
4º - JP Caniço, Luis Fernando e Yuri – 4 pontos;
5º - Andreas Weber, Guilherme Siqueira, Gustavo Carratte, Joe William e Rafael Andrade – 3 pontos;
6º - Fabiano Dias – 2 pontos;
7º - Danilo, Fernando Clemente e Prisma – 1 ponto.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Pelo fim das torcidas organizadas

Mais uma vez, as chamadas torcidas organizadas voltaram a dominar o noticiário esportivo. Sem nenhuma novidade, todas as informações se referiam à violência promovida por esses agrupamentos. Primeiro, foi a morte do adolescente boliviano Kevin Espada, atingido por um sinalizador disparado por um torcedor corintiano durante a partida em que o campeão do mundo enfrentava o San José pela Copa Libertadores da América na cidade de Oruro. Na semana passada, foi a vez de uma organizada do Palmeiras, revoltada com a derrota de seu time para o Tigre, promover um episódio lamentável no aeroporto de Buenos Aires onde o goleiro Fernando Prass precisou levar pontos na orelha após ser ferido por uma xícara arremessada por um imbecil trajado de alviverde.
Esses foram apenas os episódios mais recentes envolvendo torcidas organizadas. Seria possível citar inúmeros casos, mesmo se restringindo a Corinthians e Palmeiras. Acontece que esse é um mal nacional. Uma chaga que o futebol brasileiro traz consigo há décadas e que contribui de forma inegável para a baixa frequência de público em nossos estádios e, mais importante, para as mortes ligadas a esse esporte. Um problema identificado, mas nunca enfrentado da maneira correta pelas autoridades brasileiras, omissas quando o assunto é punir os torcedores infratores.
Em seu blog, o comentarista Mauro Cezar Pereira defende que acabar com as torcidas organizadas não solucionaria o problema e que seria uma iniciativa ingênua, caso fosse tomada. Para o jornalista, isso faria com que os torcedores organizados passassem a atuar na clandestinidade, o que poderia ser ainda pior, uma vez que se tornariam incontroláveis. Todavia, ingenuidade talvez não seja a ideia de acabar com esses grupos, mas acreditar que isso será algo simples de ser realizado, como se bastasse algum magistrado bater o martelo e decidir pela extinção. Não será.
A violência promovida pelas torcidas organizadas precisa ser contida. E está bem claro que isso só acontecerá quando seu fim for decretado. Dizer que tal medida é impossível é o mesmo que decretar a falência de todo o sistema de segurança pública. Um sistema que conseguiu, entre outras coisas, conter situações bem mais complexas como a desarticulação de quadrilhas do crime organizado ou desocupação de favelas dominadas pelo tráfico.
Às vésperas de sediar uma Copa do Mundo, as torcidas organizadas são fantasmas a assombrar um esporte que evolui em diversas frentes, mas nunca no respeito e segurança para o público amante de futebol. Não existe hora melhor do que o momento em que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. Resta saber se haverá vontade política para tornar realidade essa urgente necessidade. Antes que outros Kevins surjam em nossos noticiários.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Question – 6

Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Grande artilheiro, é um dos melhores jogadores da história de seu país;
II – Participou de três Copas do Mundo;
III – Atuou em quatro ligas nacionais distintas;
IV – Também é lembrado pela maneira acrobática como comemorava seus gols.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do personagem que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Grande zagueiro, o personagem da semana é sempre lembrado por sua capacidade física;
II – Defendeu clubes de quatro países diferentes;
III – Disputou os Mundiais de 1998 e 2002;
IV – No auge de sua carreira chegou a atuar no meio-campo.
Resposta: Trata-se do zagueiro/volante franco-ganense Marcel Desailly, ex-jogador de Nantes, Olympique de Marselha, Milan e Chelsea. Por sua seleção conquistou a Copa do Mundo de 1998 e a Euro 2000.
Classificação: Parabéns para Arthur Barcelos que protagoniza uma das melhores campanhas da história do Question. Neste momento, Arthur mantém uma confortável distância de seis pontos para o segundo colocado. Haverá tempo para reações?
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Arthur Barcelos – 13 pontos;
2º - Luciano – 7 pontos;
3º - Alexandre Rodrigues Alves, Luis Fernando e Yuri – 4 pontos;
4º - Andreas Weber, Guilherme Siqueira, Gustavo Carratte, JP Caniço, Joe William e Rafael Andrade – 3 pontos;
5º - Fabiano Dias – 2 pontos;
6º - Danilo, Fernando Clemente e Prisma – 1 ponto.
Imagem: Dailymail

sábado, 2 de março de 2013

Basta ganhar

As últimas semanas foram duras para o Barcelona. Após a derrota para o Milan na partida de ida das oitavas de final da UEFA Champions League, o time catalão foi batido duas vezes pelo Real Madrid num espaço de apenas cinco dias. No primeiro encontro, os Merengues venceram por 3 a 1 em pleno Camp Nou e eliminaram o rival da Copa do Rei. Hoje, com uma equipe mista, os comandados de José Mourinho venceram novamente, desta vez por 2 a 1, atuando no estádio Santiago Bernabéu.
Apesar da evidente má fase, ainda é muito cedo para se falar em fim de um ciclo no Barcelona. O título espanhol parece ser questão de tempo – são 12 pontos de vantagem sobre o segundo colocado Atlético de Madrid e 13 para o Real Madrid – e a classificação em âmbito europeu depende de suas próprias forças. Contudo, é provável que o momento da reestruturação pontual tenha chegado, mesmo que isso não signifique quebrar os dogmas do clube.
Existe um pensamento consolidado de que enquanto esta versão do Barcelona seguir impondo seu estilo, mantendo a bola sob seu domínio e pressionando no campo de ataque, não será possível determinar o fim de sua era. Todavia, acredito que este não é ponto. Os rivais do Barcelona não precisam derrotá-lo dentro do seu estilo. Não há necessidade de ter a posse por mais tempo ou adiantar a marcação para sufocar os catalães em seu campo. O Barça, pela consolidação de sua escola, automação e entrosamento, provavelmente será insuperável em seu estilo por muito tempo.
O centro da questão é outro. Se os adversários derrotarem o Barcelona fazendo uso de suas próprias estratégias, anulando seus pontos fortes e aproveitando os espaços oferecidos, será mais do que suficiente para marcar o declínio. Se isso significar a interrupção das metas do Barcelona, se representar sua queda de rendimento, então caberá aos blaugranas encontrar suas respostas para a maneira como os times se armam contra ele. Resposta que, pelo visto, aqueles que o enfrentam estão encontrando.
Foto: Getty Images

sexta-feira, 1 de março de 2013

Question – 5

Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Grande zagueiro, o personagem da semana é sempre lembrado por sua capacidade física;
II – Defendeu clubes de quatro países diferentes;
III – Disputou os Mundiais de 1998 e 2002;
IV – No auge de sua carreira chegou a atuar no meio-campo.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do personagem que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior:
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Meio-campista talentoso, não cumpriu toda a expectativa sobre ele;
II – Em sua carreira, atuou em três equipes diferentes. Todas do mesmo país;
III – Enfrentou problemas físicos e psicológicos;
IV – Pendurou as chuteiras aos 27 anos.
Resposta: Ele é Sebastian Deisler, grande promessa do futebol alemão que devido aos problemas acima citados encerrou a carreira precocemente. Em sua trajetória futebolística, defendeu clubes como Borussia Monchengladbach, Hertha Berlin e Bayern de Munique, além de seu selecionado, pelo qual disputou 36 partidas e marcou três gols. 
Classificação: Reitero as congratulações ao grande Arthur Barcelos que mais uma vez foi o primeiro a cravar a resposta do desafio abrindo, assim, quatro pontos de vantagem para o segundo colocado. 
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Arthur Barcelos – 10 pontos;
2º - Luciano – 6 pontos;
3º - Yuri – 4 pontos;
4º - Alexandre Rodrigues Alves, Andreas Weber, Guilherme Siqueira, Gustavo Carratte, JP Caniço, Joe William , Luis Fernando e Rafael Andrade – 3 pontos;
5º - Danilo, Fabiano Dias, Fernando Clemente e Prisma – 1 ponto.