segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A4L Tube.

Gols gêmeos.
Impressionante. A tarde de ontem marcou uma das maiores coincidências que eu já vi no futebol. E, mais ainda, envolvendo justamente as duas equipes pelas quais estava torcendo.
Na decisão da Taça Guanabara, Ronaldinho Gaúcho marcou contra o Boavista o gol de falta que deu ao Flamengo a passagem para a final do Campeonato Carioca 2011.
Minutos depois, Wesley Sneijder assinalou o primeiro gol da vitória da Internazionale sobre a Sampdoria em Gênova. Repare na posição em que as faltas foram cobradas e onde a meta foi vazada. Tudo muito parecido, para não dizer idêntico.
Descobriu algum vídeo interessante ou engraçado cujo tema é futebol? Mande-o para meu e-mail: a4l@bol.com.br, colocando no assunto “A4LTube”. Ele poderá ser publicado aqui!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Contagem Regressiva: Fevereiro de 2011

Para um fanático por futebol, Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
O que é jogador de Seleção?
Quem viu Ademir da Guia em campo com a camisa do Palmeiras não duvida que o meia foi um craque. Dono de um estilo clássico, jogo cadenciado e grande visão, Ademir foi uns dos responsáveis por uma das fases mais vitoriosas do clube alviverde.
Todavia, o filho do lendário zagueiro Domingos da Guia nunca se firmou na Seleção Brasileira. Foram apenas 12 partidas com a camisa amarela (nenhum gol marcado) e uma discreta participação na decisão do terceiro lugar na Copa de 1974. Hoje, sempre que o assunto são os grandes jogadores brasileiros que não brilharam pela Seleção, seu nome é citado. Mas o chamado Divino não é o único nome da lista. Reinaldo, Alex e Juninho Pernambucano são outros frequentemente mencionados num autêntico coro de lamentações.  
Infelizmente, um nome atual vem dando sinais de que pode reforçar esse grupo. Ao ser expulso ainda no primeiro tempo no amistoso contra a França, Hernanes colocou em risco seu futuro na equipe comandada por Mano Menezes. No lance, ficou evidente alguma ansiedade do jogador da Lazio que confessou ter sofrido até de insônia na véspera da partida. Sem dúvida, um episódio que somado às aparições apenas discretas até hoje causa alguma preocupação.
Ponderado, Mano declarou após o amistoso que tudo não passou de um “erro de avaliação” e que voltará a convocar Hernanes. O problema é que o ex-são paulino vem atuando numa faixa de campo que, em tese, será alvo de disputa de Kaká e Paulo Henrique Ganso. Páreo duro, mas que pode ser ultrapassado pelo Profeta com a conhecida versatilidade. Agora só depende dele.      
Compreender é o melhor início.
A derrota para a França também deu início às primeiras críticas que Mano Menezes sofreu da imprensa esportiva. Este blog também abordou o assunto (clique aqui para ler) e lembrou que as últimas escalações da Seleção não estavam na mesma sintonia do ofensivo discurso inicial do técnico.
Ainda na saída do Stade de France, Mano contextualizou as derrotas para argentinos e franceses, ao pontuar a boa apresentação diante dos hermanos castigada por um vacilo individual de Douglas no fim e o equilíbrio diante dos Bleus até a expulsão de Hernanes.  
Tudo isso é verdade, desde que não se perca de vista que futebol sempre foi e sempre será resultado. Algo que, felizmente, o treinador reconheceu quando participou do programa Cartão Verde, da TV Cultura, onde afirmou que as vitórias são imprescindíveis na relação de confiança existente entre técnico e atletas.
Os rivais.    
A CBF confirmou que a Seleção enfrentará a Escócia no dia 27 de março no Emirates Stadium, em Londres. A última vez que os selecionados se enfrentaram foi na Copa do Mundo de 1998, quando a equipe treinada por Zagallo venceu os escoceses por 2 a 1 na estreia daquele mundial.  
O amistoso diante da Holanda em terras brasileiras também está marcado. Em 4 de junho, a Seleção estará diante de seu algoz na Copa de 2010 no estádio Serra Dourada. Obviamente, as chamadas falarão em revanche, mas, por favor, ignore-as.
Sub-20.
A Seleção Brasileira conquistou o Sul-Americano sub-20 ao vencer o Uruguai na última partida do hexagonal final da competição. No entanto, o título e a goleada por 6 a 0 sobre a Celeste Olímpica encobriu algumas falhas que o time comandado por Ney Franco apresentou durante o torneio. Apesar da presença de um técnico experiente, o Brasil não mostrou muitos progressos no jogo coletivo, dependendo demais dos lampejos individuais dos jogadores, sobretudo Neymar (o melhor da competição) e Lucas, que mostrou futebol para ser observado no grupo principal.     
De olho na Copa.  
No último dia 18, Pelé disse que o Brasil corre risco de passar vergonha diante dos atrasos para o Mundial de 2014. Muitos interpretaram como uma declaração incoerente, uma vez que o Rei é aliado de Ricardo Teixeira. Mas, na verdade, os comentários atingem em cheio os estados que ainda estão atrasados e as indefinições de algumas obras. Está tudo dentro do script.
Em linhas gerais, podemos classificar o andamento das obras nas sedes da seguinte forma:
Dentro do previsto: Belo Horizonte e Salvador;
Apresentando atrasos: Brasília, Cuiabá, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife;
Situação preocupante: Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre e São Paulo.     
Crédito das imagens: Reuters

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Question – 4

Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.

I – Rápido e refinado, fugia do biotipo clássico dos centroavantes de seu país;
II – Campeão do mundo, atuou em cinco ligas diferentes;
III – Formou com dois compatriotas, um trio que fez muito sucesso na Itália;
IV – Como treinador, comandou sua seleção na Copa do Mundo de 2006.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.

Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Quem é o jogador retratado abaixo?
Resposta: Trata-se do goleiro austríaco Michael Konsel. Ex-goleiro com passagens por Rapid Viena, Roma e Venezia. Disputou a Copa de 1998 por sua seleção.
Classificação: Congratulações ao amigo JP, o primeiro a cravar o nome de Konsel. Com esse resultado, a liderança permanece com Yuri Barros, mas a vice-liderança agora é dividida por Guilherme Siqueira e JP. Confira a seguir a classificação geral:
1º - Yuri Barros – 5 pontos.
2º - Guilherme Siqueira e JP – 4 pontos.
3º - Eduardo Júnior e Johnny – 3 pontos.
4º - Mini-Crítico, Pedro Cheganças, Prisma, Riccardo Joss e Victorino Netto – 2 pontos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Medo, inveja e outras babaquices.

Antes e após o anúncio de despedida de Ronaldo, sobraram comparações entre o Fenômeno e outros atletas. Tostão, um dos raros ex-jogadores brasileiros que não vivem de passado, reconheceu, embora esteja ciente de que foi bom, que o atacante foi melhor do que ele. Ex-companheiro de clube e amigo de Ronaldo, Zidane apontou-o como o melhor de sua geração. E, há alguns meses, quando perguntado pela revista Placar se o centroavante foi superior a ele, Zico confirmou que sim, sem nenhum tipo de constrangimento.
Mesmo havendo alguma dose de modéstia nos comentários acima, esses exemplos devem ser guardados por serem raros nesse meio. Geralmente, o que mais acontece é cada um exaltando os próprios feitos e, se possível, diminuindo os feitos alheios. A eterna guerra entre Pelé e Maradona talvez seja a maior prova disso. Pura briga de egos que acabou resultando numa inimizade desnecessária.
Romário é outro que não costuma elogiar ninguém. Sempre que pode, afirma que foi superior a Ronaldo e complementa dizendo que a única característica em que perdia era a força física. Quando o assunto é Zico, o Baixinho confirma que o Galinho foi o melhor que ele viu jogar... em clubes. O bom entendedor sabe que se trata de uma cutucada no ex-desafeto pelas derrotas em Mundiais.
Na última semana, quando perguntado pelo jornal Lance! se o Barcelona atual era mais time do que aquele que defendeu, o mesmo Romário preferiu não dar o braço a torcer e respondeu que cada um foi o melhor de seu tempo. Para completar, disse que Messi está longe de ser o fenômeno que a imprensa diz ser, mas é o melhor entre os que estão por aí. E que ainda falta ao argentino ganhar uma Copa antes de ser tão reverenciado como vem sendo.
Logicamente, todos têm direito a sua própria opinião, mas é impossível ler esse tipo de declaração de Romário sem notar uma ponta de ciúme ou, quem sabe, desdém. Quem acompanha a trajetória de Messi percebe que o argentino é muito melhor do que o brasileiro dá a entender. Talvez melhor até do que o ex-atacante foi. Afinal, Messi é tão genial quanto e ainda é um milhão de vezes mais participativo. Falta uma Copa do Mundo no currículo, porém, o hermano ainda é jovem o suficiente para tentar o título mais algumas vezes. Além disso, quem disse que a Copa é tudo?
Gérson, o Canhotinha de Ouro, e Rivellino são outros que não perdem a chance de criticar o futebol contemporâneo. No auge de Ronaldo, Gérson declarou que o Fenômeno não engraxaria a chuteira de treino do também atacante Reinaldo, ídolo e goleador do Atlético Mineiro nos anos 70 e 80. Convenhamos, há muito exagero nessa observação.
Acredito que esse tipo de comportamento dos ex-jogadores acontece por três fatores: Medo, inveja e babaquice. Medo de ser esquecido ou de que o surgimento de jogadores melhores possa deixá-los no ostracismo. Assim, alimentar uma suposta superioridade do futebol do passado é uma forma de manter eternamente a idolatria que os cerca. Inveja, por saber que a maioria dos atletas de hoje são muito mais bem remunerados do que eles eram, mesmo quando não são tão bons. E, por fim, babaquice, por se recusar a reconhecer o mérito alheio mesmo quando este é evidente.
Salvo raras exceções, o ser humano evita dizer ou fazer qualquer coisa que supostamente enfraqueça sua própria imagem. Jogador de futebol então é um narcisista nato. Saber que as pessoas admiram outros mais do que lhe admiraram costuma ser um golpe duro no ego. E se o bolso desse novo ídolo estiver mais recheado que o seu, a reação é ainda pior. Como costuma dizer Tostão, “as pessoas não são especiais, suas obras é que são”. Não poderia estar mais de acordo.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Velha Bota ou Bota velha?

Oito vitórias, quatro empates e dez derrotas, o que resulta em um aproveitamento de 42%. Esse é o retrospecto dos times italianos (incluindo a Sampdoria eliminada pelo Werder Bremen na fase preliminar) nesta temporada da UEFA Champions League. Sem dúvida, um desempenho muito inferior ao que se espera de equipes oriundas de um país tão tradicional no futebol.
E, como se essa situação não fosse suficientemente aflitiva, as derrotas de Milan e Roma jogando em seus domínios para Tottenham e Shakhtar Donetsk na abertura das oitavas-de-final indica que esta fase pode ser o fim da linha para ambos na competição.  
Explicar o porquê dessa decadência não é algo simples, pois envolve diversos fatores. O aspecto financeiro talvez seja o de menor impacto uma vez que a Serie A ostenta hoje a segunda colocação no ranking de ligas que mais movimentam dinheiro em contratações no mundo, atrás apenas da Inglaterra. E embora a arrecadação com bilheteria esteja muito aquém do que poderia ser, as receitas de TV são fartas.
O que mais preocupa na Velha Bota é a crise técnica e tática que o país atravessa. Arrigo Sacchi, talvez o último revolucionário da Itália, costuma dizer que o medo dos técnicos prevalece e é um empecilho para que o futebol se desenvolva. Outros analistas apontam as contratações de estrangeiros de qualidade técnica duvidosa em detrimento a jovens promessas locais como entrave tanto a Serie A quanto a renovação da Squadra Azzurra.
Infelizmente, esse baixo desempenho significou a perda de uma das vagas europeias para a temporada 2011/12 para a organizada Alemanha. Inclusive, a austera administração germânica tem servido de modelo para reestruturação que os italianos pretendem implantar. Todavia, só o tempo dirá se a lição foi bem assimilada.
Crédito da Imagem: Reuters

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Question – 3

Quem é o jogador retratado abaixo?


















Dicas só serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Jogador esforçado, marcou época num importante clube europeu;
II – Em seu vasto currículo, estão títulos nacionais, continentais e mundiais;
III – Em diversos momentos de sua carreira, dividiu o gramado com seu irmão;
IV – Recentemente, anunciou que esta temporada marca o fim de sua trajetória profissional.
Resposta: Ele é Gary Neville, lateral do Manchester United desde 1991 e que anunciou que a temporada 2010/11 será sua última. Em seu currículo, ostenta, entre outros, dois títulos mundiais, duas ligas dos campeões e nove títulos ingleses.
Classificação: Parabéns ao Guilherme Siqueira que arriscou o nome de Neville com apenas UMA dica. Assim, a liderança permanece com Yuri Barros, agora seguido de perto pelo Guilherme. Confira a seguir a classificação geral:
1º - Yuri Barros – 4 pontos.
2º - Guilherme Siqueira – 3 pontos.
3º - Eduardo Júnior, Johnny, Victorino Netto – 2 pontos.
4º - JP, Mini-Crítico, Pedro Cheganças, Prisma e Riccardo Joss – 1 ponto.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lembra desse?!

Aquele lance ou momento que você, por um motivo ou outro, nunca esqueceu.
O adeus de um craque.
Estou de acordo com os que dizem que Ronaldo adiou sua aposentadoria por tempo demais. Esse é o sentimento de quem o viu no auge, mas se sentia incomodado por vê-lo se arrastando pelos gramados brasileiros.
Só que também tenho a consciência de que essa era uma decisão que pertencia apenas ao jogador. Aliás, que jogador! Um craque de primeira linha. Um gigante que certamente deixa seu nome entre os maiores da história.
Agora, só restam lembranças. Preferencialmente, dos momentos em que o Fenômeno fazia o difícil parecer fácil e subvertia a lógica com a bola nos pés.
Feliz de quem o viu jogar...

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Top 10.

Dez perguntas para o futebol brasileiro em 2011.
Mais uma temporada de nosso futebol se inicia e com ela as infindáveis interrogações de sempre. Já que não é possível colocar todas neste espaço, separei as dez que julgo mais relevantes. Confira abaixo e sinta-se convidado a respondê-las...
10ª – Como será o último ano de Ronaldo no futebol? O Fenômeno já garantiu que encerra a carreira neste ano. Haverá fôlego para um último ato digno de sua história?
[Atualização: Fontes ligadas ao jogador dão conta de que ele pode encerrar a carreira nesta segunda-feira.]
9ª – Que Vasco veremos neste ano? Após um início preocupante, o Vasco já apresentou melhoras. Mas será o suficiente para impedir um trágico segundo rebaixamento?
8ª – Após a maior decepção de sua história, o Internacional conseguirá reagir? Depois da amarga derrota para o Mazembe, o Colorado precisa exorcizar seus fantasmas e buscar o tricampeonato continental e mais um título brasileiro.
7ª – O que esperar dos grandes nomes repatriados? Ronaldinho, Rivaldo, Liédson, Elano e outros voltaram ao Brasil para mostrar que ainda têm lenha para queimar. Em quem você aposta?
6ª – Depois de seguidos fracassos, o Corinthians vai se reerguer em 2011? Em seu turbulento centenário, o Timão foi eliminado da Libertadores por um desarrumado Flamengo e ainda deixou o título brasileiro escapar. Para piorar, só neste início de ano, foi eliminado na fase preliminar da competição continental, entrou em guerra com sua torcida e ainda viu o lateral Roberto Carlos deixar o clube pela porta dos fundos.  
5ª – O Santos encantará novamente? Com Elano, Ganso e Neymar, o alvinegro praiano pode reeditar o timaço que encantou o Brasil em 2010. No entanto, será difícil resistir ao assédio europeu na próxima janela de transferências.
4ª – A Copa Libertadores terá novamente um campeão brasileiro? Com Internacional, Cruzeiro, Santos, Fluminense e Grêmio, o futebol brasileiro estará bem representado nos gramados sul-americanos. Vem mais um título por aí?   
3ª – Os atrasos nas obras para a Copa 2014 vão continuar? Até o momento, quase tudo o que se lê sobre a Copa se refere a aumento de gastos e atrasos nas obras. Alguns estádios mal saíram do papel. Em 2011 a tônica também será essa?
2ª – O Rio de Janeiro conseguirá estabelecer uma hegemonia? Flamengo em 2009 e Fluminense em 2010 interromperam uma sequência de cinco títulos consecutivos do futebol paulista. Estará surgindo uma nova hegemonia no futebol brasileiro?
1ª – Mano Menezes se mostrará um técnico à altura da Seleção Brasileira? Após um início promissor, a Seleção Brasileira sofreu duas derrotas seguidas para Argentina e França. E no meio do ano tem Copa América justamente na casa dos hermanos. Mano Menezes será capaz de ultrapassar essa barreira?
Crédito da Imagem: Luiz Fernando/FolhaPress

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Question – 2

Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.

I – Jogador esforçado, marcou época num importante clube europeu;
II – Em seu vasto currículo, estão títulos nacionais, continentais e mundiais;
III – Em diversos momentos de sua carreira, dividiu o gramado com seu irmão;
IV – Recentemente, anunciou que esta temporada marca o fim de sua trajetória profissional.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Quem é o jogador retratado abaixo?
Resposta: Ele é Joop van Daele, ex-jogador do Feyenoord. Um defensor que chamava a atenção por não se separar de seus óculos nem para entrar em campo. Autor do gol que deu o título de campeão do mundo para o time holandês diante do Estudiantes em 1970, van Daele ficou eternamente marcado pelo hilário momento em que teve seus óculos arrancados e pisoteados pelo argentino Oscar Malbernat que furioso com a derrota disse: “Você não pode jogar de óculos. Pelo menos, não na América do Sul”.    
Classificação: Parabéns ao intrépido Yuri Barros que, não satisfeito em vencer a última série do Question, acaba de sair na frente no primeiro desafio. Na oportunidade, gostaria de agradecer a todos os participantes que, neste momento, obedecem à seguinte classificação:
1º - Yuri Barros – 3 pontos.
2º - Eduardo Júnior, Johnny, Prisma, Riccardo Joss e Victorino Netto – 1 ponto.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A distância entre o discurso e a prática.

Quando assumiu a Seleção Brasileira após a Copa do Mundo de 2010, Mano Menezes disse exatamente o que as pessoas queriam ouvir. Além de falar em renovação, afirmou que o Brasil buscaria o protagonismo perdido. Na prática, isso significava romper com a filosofia de jogo mais pragmática implantada por Dunga e apostar num futebol mais ofensivo e fluído, baseando-se no talento.
O primeiro amistoso diante dos Estados Unidos foi dos mais auspiciosos. Vitória e futebol de encher os olhos com a presença de um trio ofensivo formado por Robinho, Neymar e Pato, munido pelo maestro Paulo Henrique Ganso. No dia seguinte, a conclusão era uma só: Para retomar o protagonismo, era assim que a Seleção deveria jogar.
Os meses passaram e não foi isso o que se viu. Contra a Argentina, um precavido Mano colocou em campo um time sem um homem de referência e com Robinho e Neymar flutuando no ataque apoiados por um anacrônico Ronaldinho, substituído depois por um inexplicável Douglas. A derrota por um a zero - com o gol saindo nos acréscimos após linda jogada de Messi - se não tirou a confiança, deixou uma pulguinha atrás da orelha de quem viu aquela opaca apresentação.
Agora foi a vez da sempre indigesta França fazer soar de vez o sinal de alerta. Tudo bem que a vitória dos Bleus, que atuavam em seus domínios, sobre um time que contava com apenas dez homens em campo (Hernanes foi expulso aos 38 minutos do 1º tempo) precisa ser relativizada. Mesmo assim, a excessiva preocupação defensiva do técnico brasileiro tanto na escalação inicial quanto nas alterações promovidas mostram que o discurso inicial talvez não seja o mais apropriado.
Embora Elias possa ser considerado um jogador mais ofensivo que Felipe Melo, o desenho tático deste Brasil lembra demais o criticado sistema utilizado por Dunga. Foi impossível não reconhecer no 4-2-3-1 de hoje as mesmas ideias do time que caiu nas quartas-de-final da África do Sul. Além de dois volantes, Renato Augusto emulava Elano na direita, Hernanes armava por dentro e Robinho se manteve na mesma função dos últimos anos abrindo mais pela esquerda. Na frente, um quase sempre solitário Alexandre Pato tentava repetir o antecessor Luís Fabiano.
Todavia, se o sistema é basicamente o mesmo, os resultados não são. No geral, o Brasil de Dunga parecia mais sólido em campo. Mesmo quando jogava mal (e isso não ocorreu poucas vezes) costumava sair com uma vitória magra ou um empate. O problema é que o tetracampeão já carregava consigo a aversão de torcedores e imprensa que viam nele a personificação do antifutebol, algo que, somado aos seus rompantes, provocavam antipatia quase geral.
Para sua sorte, Mano Menezes não sofre como essa aversão coletiva. Embora não tenha um currículo dos mais vastos, o ex-técnico do Corinthians sempre mostrou equilíbrio em suas palavras que sempre soam calculadas, quase frias. No entanto, sem resultados, não há proposta que se sustente. E, caso Mano não queira descobrir isso de uma maneira dolorosa, é bom passar a colocar suas próprias palavras em prática.  
Crédito da Imagem: AFP

Estranhas Seleções.

Estranhas Seleções.
Sempre após as competições, surgem as famosas seleções do campeonato. Normalmente, esses selecionados geram discussões acaloradas, onde um ou mais jogadores invariavelmente são injustiçados.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Algumas delas faço questão de divulgar. Talvez rendam um bom debate ou boas risadas...
Desafio.
Há alguns dias, recebi um simpático e-mail do amigo Thomas Carvalho me “desafiando” a montar as seleções de todos os tempos de Brasil, Europa e América do Sul enquanto ele fazia o mesmo. Como não sou de fugir da raia, só pedi alguns dias de prazo e logo mandei os esquadrões:
Brasil (4-3-3): Gilmar; Carlos Alberto, Domingos da Guia, Luís Pereira e Nilton Santos; Falcão, Didi e Zizinho; Garrincha, Pelé e Ronaldo.
Europa (4-3-3): Yashin; Thuram, Bobby Moore, Baresi e Maldini; Beckenbauer, Zidane e Platini; Cristiano Ronaldo, Gerd Muller e Cruyff. 
América do Sul (4-2-4): Amadeo Carrizo; Carlos Alberto, Figueroa, Passarela e Nilton Santos; Obdulio Varela e Didi; Garrincha, Maradona, Pelé e Di Stefano.
Por sua vez, não satisfeito em montar uma seleção de cada, Thomas escalou DOIS times de cada um:
Brasil 1 (4-3-3): Gilmar; Djalma Santos, Carlos Alberto, Domingos da Guia e Nilton Santos; Gerson, Didi e Zizinho; Pelé, Leônidas da Silva e Garrincha.
Brasil 2 (4-4-2): Taffarel; Leandro, Mauro Ramos, Luís Pereira e Júnior; Falcão, Rivelino, Zico e Tostão; Romário e Ronaldo.
Europa 1 (3-3-1-3): Lev Yashin; Franz Beckenbauer, Bobby Moore e Maldini, Matthaus, Stanley Matthews, Best e Zidane; Cruyff, Puskas e Muller.
Europa 2 (4-3-1-2): Dino Zoff; Berti Vogts, Baresi, Scirea e Facchetti; Rijkaard, Tom Finney, Gento e Platini; Roberto Baggio e Eusébio.
América do Sul 1 (4-3-3): Gilmar, Djalma Santos, Figueroa, Passarela e Nilton Santos; Falcão, Didi e Maradona; Garrincha, Alfredo Di Stefano e Pelé.
América do Sul 2 (4-3-3): Fillol; Carlos Alberto, Domingos da Guia, Marzolini e Júnior; Obdulio Varella, Rivelino e Zico; Jose Manuel Moreno, Leônidas da Silva e Romário.
O legal das nove seleções é a clara valorização do passado sem perder de vista o futebol contemporâneo. No fim, acredito que o equilíbrio falou mais alto e todas as épocas se fizeram presentes.
E você, arrisca escalar as suas seleções?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma questão de estratégia.

Sou terminantemente contra a convocação de um jogador naturalizado por uma seleção que não a do seu país. A não ser em casos em que o atleta se mudou muito jovem, antes de se profissionalizar ou até mesmo pensar em chutar uma bola.
A naturalização de jogadores com o intuito de reforçar uma seleção descaracteriza exatamente o que essa palavra significa no futebol, ou seja, a reunião dos melhores futebolistas nascidos em determinado país. Enxertar estrangeiros é, para mim, uma desvirtuação e até mesmo uma maneira de se impor aos adversários por meio de atrativos financeiros.
Apesar do presidente da FIFA, Joseph Blatter, já ter manifestado sua contrariedade a essas naturalizações, a entidade ainda não tomou medidas realmente sérias para coibir ou mesmo proibir essa iniciativa. Com essa demora, mais e mais casos de convocações brotam aqui e ali.
Luiz Gustavo, brasileiro que acaba de trocar o Hoffenheim pelo Bayer de Munique é um bom exemplo. Destaque do clube do subúrbio de Sinsheim, Luiz vem sendo cobiçado pela seleção alemã interessada nas qualidades do versátil volante. O próprio jogador já se mostrou interessado em defender a cores da Nationalmannschaft.
Por sua vez, o também volante Thiago Motta está disposto a defender a Itália. Sem chances no Brasil nos últimos anos, Thiago só depende do aval da FIFA para atender a convocação do técnico Cesare Prandelli. Essa liberação, considerada improvável, se faz necessária uma vez que o interista já defendeu a Seleção Brasileira na Copa Ouro de 2003. E, mesmo que o selecionado brasileiro tenha sido formado por atletas sub-23, a citada Copa era uma competição oficial adulta, o que inviabilizaria as intenções dos italianos.
Outro Thiago, o Alcântara, é tratado como jóia das canteras do Barcelona e alvo da Espanha. Primogênito do tetracampeão Mazinho, Thiago já defendeu a camisa da Fúria nas categorias menores – o que não o impediria de defender o Brasil – mas sua convocação por Vicente Del Bosque é vista apenas como questão de tempo. Meia de raro talento é considerado um autêntico camisa 10, um jogador de um contra um.
Particularmente, acredito que enquanto a FIFA não se mexe, CBF e Mano Menezes deveriam tomar providências. Primeiro, porque há qualidade nos três jogadores citados. Luiz Gustavo e Thiago Motta atuam exatamente no espaço em que a concorrência já viveu melhores dias. O meio-campo defensivo da Seleção vem sendo motivo de alguma dor de cabeça para os técnicos desde que a dupla formada por Emerson e Zé Roberto deixou de ser chamada. Enquanto isso, o jovem Thiago Alcântara pode ser uma peça importante no futuro da Seleção. Vale lembrar que enquanto Deco brilhava com a camisa de Portugal, o Brasil sofria com ausência de um meia capaz de cadenciar o jogo.
E segundo porque, estrategicamente, seria um erro deixar que três seleções rivais como Alemanha, Itália e Espanha se reforcem com atletas que podem ser úteis ao Brasil. Estivesse no lugar de Mano Menezes, entraria em contato que o trio e abriria as portas da Seleção para eles. Para assegurar a honestidade da ação, não garantiria nada além de igualdade na observação de seus desempenhos nos clubes. O que não dá mais é para ver brasileiros defendendo outros selecionados sabendo que existem camisas amarelas em disputa.

[Atualização]: Segundo informação do técnico italiano Cesare Prandelli, a FIFA concedeu a liberação para que o volante Thiago Motta defenda a Azzurra. Apesar de se tratar de uma questão delicada, não dá para dizer que as regras não foram ignoradas em favor da seleção tetracampeã. Com essa decisão, Thiago pode enfrentar não só a Alemanha em amistoso nesta quarta-feira, como poderá participar normalmente das Eliminatórias para a Euro 2012.   
Crédito das imagens: Reuters e EFE

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Lembra desse?!

Aquele lance ou momento que você, por um motivo ou outro, nunca esqueceu.
Já vi esse filme.
A notícia de que, na última quinta-feira, Romário trocou a Câmara dos Deputados por uma partida de futevôlei na Barra da Tijuca não me surpreendeu. O ambiente engravatado de Brasília nunca foi sua praia e sua eleição está longe de ser motivo de orgulho para o esporte brasileiro.
No entanto, o acontecido me fez lembrar de um episódio ocorrido ainda nos tempos do PSV, quando um teoricamente lesionado Baixinho deixou a Holanda de muletas para logo se livrar delas ao desembarcar no Rio e participar de outra animada partida de futevôlei. Para a sorte do clube de Eindhoven, o craque compensava essas pisadas na bola com gols incríveis. Infelizmente, não acredito que o agora deputado federal conseguirá compensar sua ausência de forma tão brilhante...

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Question – 1

Quem é o jogador retratado abaixo?





















Dicas só serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Boa sorte a todos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Impacto nem tão profundo.

É costume dizer que a abertura do mercado internacional de transferências na virada do ano não causa o mesmo dano ao cenário futebolístico brasileiro que a janela do meio do ano. Inclusive, este é um dos maiores argumentos dos que defendem a inversão de nosso calendário, igualando-o ao europeu.
Tentando responder a essa pergunta, este blogueiro selecionou apenas as transferências internacionais dos vinte clubes da primeira divisão e especulou quais agremiações saíram ganhando, perdendo ou ficaram na mesma. O resultado, você confere abaixo:
Saíram ganhando:
Avaí
Saíram: Rudnei (volante - Ventforet Kofu/JAP);
Chegaram: George Lucas (Lateral – Braga/POR), Estrada (Meio-campo – Milionarios/COL).
Botafogo
Saíram: Lúcio Flávio (Meio-campo – Atlas/MEX);
Chegaram: Everton (Meio-campo – Tigres/MEX), Arévalo (Volante – Peñarol/URU).
Cruzeiro
Saíram: Ninguém. 
Chegaram: André Dias (Atacante – Al Wasl/EAU), Ortigoza (Atacante Ulsan Hyundai/RCO) e Victorino (Zagueiro - Universidad do Chile/CHI). 
Flamengo
Saíram: Cristian Borja (Atacante – Estrela Vermelha/SER),
Chegaram: Ronaldinho (Atacante – Milan/ITA), Thiago Neves (Meio-campo – Al-Hilal/ARA), Darío Botinelli (Meio-campo – Universidad Católica/CHI) e Felipe (Goleiro – Sporting Braga/POR).
Fluminense
Saíram: Ezequiel González (Meio-campo – LDU/EQU), Wellington Silva* (Atacante – Levante/ESP);
Chegaram: Araújo (Atacante – Al Gharafa/QAT), Diego Cavalieri (Goleiro – Cesena/ITA).
Santos**
Saíram: Roberto Brum (Volante – Alki Larnaca/CHP),
Chegaram: Diogo (Atacante – Olympiakos/GRE), Elano (Meio-campo – Galatasaray/TUR), Charles (Volante – Lokomotiv Moscou/RUS).


Ficaram na mesma:

Corinthians
Saíram: Elias (Volante – Atlético de Madrid/ESP), Bobadilla (Goleiro – Olímpia/PAR), Defederico (Meio-campo – Independiente/ARG);
Chegaram: Luis Ramírez (Meio-campo – Universitario/PER) e Liédson (Atacante - Sporting/POR). 
Internacional
Saíram: Giuliano (Meio-campo – Dnipro Dnipropetrovsk/UCR);
Chegaram: Cavenaghi (Atacante – Bordeaux/FRA).
Vasco
Saíram: Rodrigo Pimpão (Atacante – Cerezo Osaka/JAP);
Chegaram: Eduardo Costa (Volante – Mônaco/FRA).
América-MG, Atlético-GO, Bahia, Coritiba e Palmeiras* não negociaram jogadores com clubes do exterior nesta janela.

Saíram perdendo:
Atlético-MG
Saíram: Jairo Campos (Zagueiro – Deportivo Quito/EQU), Obina (Atacante Shandong Luneng/China);
Chegaram: Mancini (Ala/atacante – Internazionale/ITA).
Atlético-PR
Saíram: Neto (Goleiro – Fiorentina/ITA), Olberdam (Volante – Marítimo/POR);
Chegaram: Lucas (Atacante – Gamba Osaka/JAP).
Ceará
Saíram: Reina (Meio-campo – Chunnam Dragons/RCO); 
Chegaram: Ninguém.
Figueirense
Saíram: Roberto Firmino (Meio-campo – Hoffenheim/ALE); 
Chegaram: Ninguém.
Grêmio
Saíram: Jonas (Atacante – Valencia/ESP), Ozéia (Zagueiro – Paços de Ferreira/POR);
Chegaram: Ninguém.
São Paulo**
Saíram: Jorge Wágner (Meio-campo – Kashiwa Reysol/JAP), Ricardo Oliveira (Atacante – Al Jazira/EAU),
Chegaram: Juninho (Meio-campo – Los Angeles Galaxy/EUA), Leonardo (Zagueiro – Los Angeles Galaxy/EUA).
Claro que se trata de uma avaliação subjetiva e ainda incompleta, uma vez que só a Europa encerrou seu período de contratações, mas, em minha opinião, o impacto negativo desta janela é relativamente pequeno. Observando o cenário como um todo, é impossível dizer que há certo equilíbrio entre as saídas e as chegadas de atletas.
Em meados de 2011 esse levantamento será refeito para calcular os danos da próxima abertura do mercado, tradicionalmente mais agressiva. No fim, teremos uma visão mais abrangente do que o vai-e-vem do mercado é capaz de causar a nossa divisão de elite.
Fonte: Globoesporte.com
Créditos da imagens: AFP (Ronaldinho), EFE (Jonas).
* Nota: O atacante Wellington Silva, ex-Fluminense, já estava negociado com o Arsenal, mas esteve à disposição do técnico Muricy Ramalho durante boa parte do Brasileirão. Agora, deixa definitivamente o Brasil para se juntar ao Levante.
** Nota: Os zagueiros Danilo (Palmeiras) e Miranda (São Paulo) e o atacante Zé Eduardo (Santos) já acertaram suas transferências para a Udinese, Atlético de Madrid e Genoa, mas ainda não figuram na lista de saídas, pois só se integrarão aos seus novos clubes na próxima temporada.