quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Estranhas Seleções.

Estranhas Seleções.
Sempre após as competições, surgem as famosas seleções do campeonato. Normalmente, esses selecionados geram discussões acaloradas, onde um ou mais jogadores invariavelmente são injustiçados.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Algumas delas faço questão de divulgar. Talvez rendam um bom debate ou boas risadas...
Desafio.
Há alguns dias, recebi um simpático e-mail do amigo Thomas Carvalho me “desafiando” a montar as seleções de todos os tempos de Brasil, Europa e América do Sul enquanto ele fazia o mesmo. Como não sou de fugir da raia, só pedi alguns dias de prazo e logo mandei os esquadrões:
Brasil (4-3-3): Gilmar; Carlos Alberto, Domingos da Guia, Luís Pereira e Nilton Santos; Falcão, Didi e Zizinho; Garrincha, Pelé e Ronaldo.
Europa (4-3-3): Yashin; Thuram, Bobby Moore, Baresi e Maldini; Beckenbauer, Zidane e Platini; Cristiano Ronaldo, Gerd Muller e Cruyff. 
América do Sul (4-2-4): Amadeo Carrizo; Carlos Alberto, Figueroa, Passarela e Nilton Santos; Obdulio Varela e Didi; Garrincha, Maradona, Pelé e Di Stefano.
Por sua vez, não satisfeito em montar uma seleção de cada, Thomas escalou DOIS times de cada um:
Brasil 1 (4-3-3): Gilmar; Djalma Santos, Carlos Alberto, Domingos da Guia e Nilton Santos; Gerson, Didi e Zizinho; Pelé, Leônidas da Silva e Garrincha.
Brasil 2 (4-4-2): Taffarel; Leandro, Mauro Ramos, Luís Pereira e Júnior; Falcão, Rivelino, Zico e Tostão; Romário e Ronaldo.
Europa 1 (3-3-1-3): Lev Yashin; Franz Beckenbauer, Bobby Moore e Maldini, Matthaus, Stanley Matthews, Best e Zidane; Cruyff, Puskas e Muller.
Europa 2 (4-3-1-2): Dino Zoff; Berti Vogts, Baresi, Scirea e Facchetti; Rijkaard, Tom Finney, Gento e Platini; Roberto Baggio e Eusébio.
América do Sul 1 (4-3-3): Gilmar, Djalma Santos, Figueroa, Passarela e Nilton Santos; Falcão, Didi e Maradona; Garrincha, Alfredo Di Stefano e Pelé.
América do Sul 2 (4-3-3): Fillol; Carlos Alberto, Domingos da Guia, Marzolini e Júnior; Obdulio Varella, Rivelino e Zico; Jose Manuel Moreno, Leônidas da Silva e Romário.
O legal das nove seleções é a clara valorização do passado sem perder de vista o futebol contemporâneo. No fim, acredito que o equilíbrio falou mais alto e todas as épocas se fizeram presentes.
E você, arrisca escalar as suas seleções?

6 comentários:

Anônimo disse...

Escalar seleções de todos os tempos é legal porque sempre gera polêmicas. Por exemplo: na sua seleção da Europa, eu colocaria Van Basten no lugar de Muller. Na da América do Sul, Luís Pereira em vez de Figueroa, com certeza.Nas de Thomas, preterir Leão em prol de Taffarel é brincadeira.
abs
Venditti

Michel Costa disse...

Sempre haverá polêmica, Venditti. Eu, por exemplo, não consigo imaginar uma seleção da América do Sul sem Figueroa e nem vejo Leão como indispensável. Mas a dúvida entre Muller e Van Basten durou até o último minuto, porém, o título e os gols em mundiais do Bomber alemão falaram mais alto.

Abraços.

Thomas de Carvalho @dcarvalhothomas disse...

Olá Michel, tudo bem? Mais uma vez, nos brinda com um excelente posto! Parabéns! Em breve, estarei enviando mais desafios, como as seleções combinadas (Alemanha/Itália, França/Inglaterra e Espanha/Portugal). Quanto à escolha de Taffarel no lugar de Leão: foram dois grandes goleiros, mas não se pode deixar de lado as belas atuações de Taffarel nas Copas de 94 e 98 (com direito a defesas de pênaltis na final contra a Itália em 94 e nas semifinais contra a Holanda em 98). Leão não possui nengum grande feito a nível internacional (Copa do Mundo), razão pela qual o preteri. Tudo de bom, forte abraço!

Michel Costa disse...

Salve, Thomas. Novamente agradeço sua colaboração para com o A4L. Mas, não sei se reparou, acabei trocando o George Best pelo Cristiano Ronaldo na minha seleção da Europa. Sei que os torcedores dos Red Devils não vão me perdoar, porém, o gajo já faz por merecer sua vaga.

Grande abraço e aguardo seus novos esquadrões.

Unknown disse...

Penso que trocou George Best por Cristiano Ronaldo a fim de acender a chama da polêmica, ou estou enganado? Muito embora seja uma opinião pessoal, não vejo como o gajo supera o irlandês. Afinal, "Maradona good. Pelé better. George Best!"

Michel Costa disse...

Hehe, nada de polêmica, Thomas. Penso que o irlandês jogou demais (tanto que o coloquei na primeira seleção), mas a quantidade industrial de gols que CR7 marca e sua importância para United e Madrid nos últimos anos foram decisivas para minha escolha. Além disso, também tive como intenção rejuvenescer um pouco o time.

Abraços.