domingo, 26 de junho de 2011

Enquete.

Como destaquei no post abaixo, considero a Argentina a maior favorita ao título da Copa América por jogar em casa e contar com grandes valores individuais. Porém, sempre é perigoso descartar seleções como Brasil e Uruguai.
Uma vez que o México não utilizará sua seleção principal na competição, El Tri foi classificado na opção “outro”, assim como Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru e Venezuela, com destaque maior para os cinco sul-americanos que disputaram a última Copa do Mundo.   
Deste modo, o “Além das Quatro Linhas” quer saber: Quem vencerá a Copa América 2011?
Para tentar responder a essa pergunta, peço aos amigos que utilizem a enquete ao lado, mas, claro, sem deixar de fazer os comentários de sempre neste post.

sábado, 25 de junho de 2011

Contagem Regressiva: Junho de 2011

Para um fanático por futebol, Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
O primeiro desafio.
Dizem que Copa América não vale nada e que o importante é a Copa do Mundo. No entanto, basta uma eliminação para que o mundo desabe sobre as cabeças do técnico e dos jogadores. Sabendo disso, o técnico Mano Menezes levará força máxima à Argentina, com exceção dos jogadores citados aqui.
Campeões da Copa Libertadores, Paulo Henrique Ganso e Neymar chegam com status de titulares e craques do time. O que não deixa de ser curioso, quando se pensa que há um ano os dois foram preteridos por Dunga na convocação para o Mundial da África do Sul. Mais do que a intransigência do ex-treinador, a importância atual dos santistas mostra como o futebol é dinâmico. Outro que tem tudo para se firmar no onze inicial num futuro próximo é Lucas, meia-atacante do São Paulo.
Tratando especificamente de Neymar, impressiona como sua fase vem mobilizando noticiários no Brasil e no mundo. Nesta semana, quase toda a home do site do jornal Marca foi ocupada pela jóia da Vila. Neymar seria a resposta do Real Madrid a Messi, dizem os mais entusiasmados. O sérvio Petkovic, de curta passagem pelo clube merengue, disse que o jovem é “bem melhor do que Cristiano Ronaldo”.   
Sinceramente, tal badalação me incomoda. Concordo que Neymar é a maior promessa do futebol brasileiro nos últimos anos e que caminha a passos largos para se tornar um jogador de classe mundial. Porém, ele ainda precisa evoluir em alguns aspectos antes de receber esse “selo de qualidade”. Além da vaidade exacerbada (pode chamar de “máscara”, se quiser) que pode desviá-lo do melhor caminho, Neymar ainda possui o terrível defeito de se jogar em determinados lances na tentativa de cavar faltas. Um expediente útil no futebol brasileiro, mas que não será aceito pela arbitragem internacional e que também pode fazer com que as torcidas rivais se voltem contra ele.     
Confira a seguir, os 23 jogadores que participarão da Copa América que terá início no dia 1º de julho em solo argentino:  
Goleiros: Jefferson (Botafogo) Júlio César (Internazionale) e Victor (Grêmio);
Zagueiros: David Luiz (Chelsea), Lúcio (Internazionale), Luisão (Benfica) e Thiago Silva (Milan);
Laterais: Adriano (Barcelona), André Santos (Fenerbahçe), Daniel Alves (Barcelona) e Maicon (Internazionale);
Volantes: Elias (Atlético de Madrid), Lucas Leiva (Liverpool), Ramires (Chelsea), Sandro (Tottenham); 
Meias: Elano (Santos), Jadson (Shakhtar Donetsk) Lucas (São Paulo) e Paulo Henrique Ganso (Santos);
Atacantes: Alexandre Pato (Milan), Fred (Fluminense), Neymar (Santos) e Robinho (Milan).
Mundial Sub-20
No último dia 16, o técnico Ney Franco convocou os 26 atletas que compõem a pré-lista para o Mundial Sub-20 que será disputado entre 29 de julho e 20 de agosto na Colômbia.
Além da presença de jogadores que estão fazendo sucesso no futebol brasileiro como o volante Casemiro, o meia Oscar e o atacante Diego Maurício, a convocação também marca o retorno do meia Philippe Coutinho da Internazionale e do atacante Roberto Firmino, ex-Figueirense e hoje no Hoffenheim.     
Ausentes devido aos seus compromissos com a seleção principal, Lucas e Neymar devem fazer falta. Quem acompanhou o Sul-Americano sub-20 provavelmente se recorda de que muito do mérito da conquista do torneio se deve ao desempenho da dupla. Como montar um time competitivo sem os astros será a primeira tarefa de Ney Franco.  
Confira a seguir a lista de convocados que ainda sofrerá o corte de cinco nomes, uma vez que apenas 21 podem ser inscritos na competição:  
Goleiros: Aleksander (Avaí), Cesar (Flamengo) e Gabriel (Cruzeiro);
Zagueiros: Bruno Uvini (São Paulo), Frauches (Flamengo), Juan (Internacional) e Romário (Internacional);
Laterais: Alex Sandro (Santos), Danilo (Santos), Gabriel Silva (Palmeiras) e Rafael Galhardo (Flamengo);
Volantes e meias: Allan (Vasco), Alan Patrick (Santos), Casemiro (São Paulo), Dudu (Cruzeiro), Felipe Anderson (Santos), Fernando (Grêmio), Oscar (Internacional),
Philippe Coutinho (Inter de Milão) e Roni (Criciúma);
Atacantes: Diego Maurício (Flamengo), Henrique (São Paulo), Negueba (Flamengo),
Roberto Firmino (Hoffenheim), Sebá (Cruzeiro e Willian José (São Paulo).
Os rivais.  
Se existe um favorito nesta Copa América, este é a anfitriã Argentina. Sem conquistar um título desde 1993, quando ergueu a própria Copa América, nossos hermanos contam com a vantagem de atuar em seus domínios, além, é claro, a presença de Messi. Todavia, sempre é bom ficar de olho no Uruguai. Quarta lugar no último Mundial, a Celeste Olímpica entrará em campo para mostrar que a melhor colocação de um sul-americano na Copa não aconteceu por mero acaso.   
De olho na Copa.  
Assunto do mês, a Medida Provisória 527/2011 que institui o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) ainda divide opiniões. Se para alguns a medida significa a abertura de portas para a roubalheira, uma vez que o orçamento público será sigiloso, para outros, a medida visa exatamente combater a corrupção na forma dos cartéis formados por empreiteiras.  
Na teoria, a nova lei quer resguardar os valores do orçamento governamental para que as grandes construtoras não possam se pautar pelo valor máximo disponível antes de participarem das licitações para as obras do Mundial de 2014. Na prática, a ausência de limites para os gastos públicos e a falta de transparência proposta pela MP são motivos de preocupação para quem vem acompanhando o desenrolar desse processo.     
Em linhas gerais, podemos classificar o andamento das obras nas sedes da seguinte forma:
Dentro do previsto: Belo Horizonte, Brasília;
Apresentando atrasos: Cuiabá, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador;
Situação preocupante: Curitiba, Manaus, Natal e São Paulo.    
Crédito da Imagem: Mowa Press

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Question – Premiação

Conforme informado anteriormente, o vencedor da terceira edição do Question tinha o direito de escolher o livro sobre futebol que gostaria de receber do blog “Além das Quatro Linhas” a partir de uma lista pré-determinada ou indicando outra obra de sua preferência.
Seguindo a segunda opção, o campeão Guilherme Siqueira escolheu “Os 55 maiores jogos das Copa do Mundo” de Paulo Vinícius Coelho, uma viagem pelas grandes partidas que fizeram a história dos Mundiais.   
Na oportunidade, agradeço a todos que participaram desta série e reitero o convite para a quarta edição.
Grande abraço!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Que venha o Barça!

Calma, leitor. O título deste post é apenas uma provocação. Muita água ainda vai rolar antes de uma hipotética final mundial envolvendo Santos e Barcelona. Além do desmanche que a equipe brasileira pode sofrer, sempre pode haver um “Mazembe” no meio do caminho.
Porém, falar de futebol também inclui sonhar com grandes jogos. Não vejo problema em projetar um confronto entre o campeão da Libertadores e o campeão europeu fazendo antes as devidas ressalvas. Um duelo que tem tudo para ser histórico, desde que o Santos consiga manter Paulo Henrique Ganso e Neymar até dezembro.
Naturalmente, o Barcelona será favorito em território japonês. Mas sabemos que o futebol não se cansa de contar suas histórias de superação e uma vitória santista não seria coisa de outro mundo. Inclusive, tento imaginar como Muricy Ramalho armará sua defesa na tentativa de conter o toque de bola catalão e a habilidade de Messi. Certamente o técnico não cometerá os erros de Sir Alex Ferguson na final da UEFA Champions League.
Ecos da final:
- Não se pode negar a importância de Muricy Ramalho na conquista, mas chamou a atenção o discurso em primeira pessoa após o título. Não precisava. Além do mais, se existe um protagonista nessa conquista, ele atende pelo nome de Neymar;
 - Mostraram-se precipitadas as afirmações de que a briga generalizada ao final da partida foi iniciada pelos jogadores do Peñarol. Imagens da TV Globo mostram que tudo começou com a provocação de um torcedor santista apelidado de Destroyer.
- No mundo ideal, Ganso e Neymar receberiam os reforços de Borges, Zé Roberto e outros para a disputa do Mundial de Clubes. Entretanto, está cada vez mais difícil acreditar na permanência da dupla de craques no clube paulista. Apesar de o discurso ser outro.
- O grande nome desta edição da Copa Libertadores foi Neymar. Todavia, compará-lo a Messi e Pelé é forçar demais a barra. Apesar de que aos dezenove anos Neymar joga mais do que, por exemplo, Cristiano Ronaldo com a mesma idade.

- Por fim, não posso deixar de citar os sensacionais #ZeLovefacts ironizando a desastrada participação do atacante Zé Eduardo na Libertadores. Os melhores: “O Santos venceu porque tinha um Zé Eduardo. O Peñarol tinha onze”, “Hoje, só existe um homem capaz de parar Neymar: Zé Eduardo” e “Na briga depois do jogo, Zé Eduardo não acertou nenhum chute”.
Crédito da Imagem: Reuters

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Estranhas Seleções.

Sempre após as competições, surgem as famosas seleções do campeonato. Normalmente, esses selecionados geram discussões acaloradas, onde um ou mais jogadores invariavelmente são injustiçados.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Algumas delas faço questão de divulgar. Talvez rendam um bom debate ou boas risadas...
Seleção de nomes criativos.
A criatividade dos brasileiros na hora de batizar seus filhos não cansa de me surpreender. São nomes inventados, sobrenomes estrangeiros que se transformam em prenomes, tudo com muita criatividade e bom humor. Obviamente, o futebol não escapou dessa onda. Confira abaixo a seleção dos nomes mais curiosos que já desfilaram por nossos gramados...
Danrlei - O primeiro nome da lista sem dúvida é um dos mais criativos. E ainda facilitava a vida dos narradores que gritavam “Danrleeeeei“ a cada defesa;
Ilsinho – Nossa seleção não poderia ficar sem ter um “inho”. Só não entendo por que o nome dele é Ilson e não Wilson;
Odvan – O famoso zagueiro-zagueiro recebeu esse nome por causa de uma música de Roberto Carlos. O nome da música? O divã, claro;
Frauches – Campeão da Copa São Paulo pelo Flamengo, acaba de ser convocado para o Mundial sub-20;
Athirson – De onde surgiu esse nome? Seria uma variação de Adilson? A vantagem deve ser a exclusividade. Ninguém mais no mundo se chama Athirson...;
Oleúde – Não sabe quem é Oleúde? Esse é o nome de batismo do volante Capitão, ex-Portuguesa e São Paulo, e tem como origem Hollywood, o famoso distrito de Los Angeles;
Barcímio Sicupira – O ex-meia do Atlético Paranaense e do Botafogo nos anos 1960 e 1970 garante sua vaga pelo nome mais do que exótico;
Breitner – Na verdade, o meio-campo ex-Santos e atualmente no Criciúma se chama Overath Breitner, homenagem de seu pai aos ex-jogadores Wolfgang Overath e Paul Breitner, campeões mundiais com a Alemanha em 1974;
Fellype Gabriel – Reúne duas características que o habilitam a figurar na lista. A audácia dos éles duplos somado ao indefectível “y”, além do tão popular nome composto dos jogadores atuais.           
Creedence Clearwater – Recebeu esse nome por causa da banda norte-americana Creedence Clearwater Revival, sucesso nos anos 1960. O atacante deve agradecer ao pai todos os dias;
Editácio – Não conhece? Editácio Vieira de Andrade é o verdadeiro nome do centroavante Dimba. Reza a lenda que os dirigentes do Botafogo quiseram mudar o apelido do jogador, dizendo que Dimba não era alcunha para um grande atacante. Desistiram da ideia quando souberam qual era o nome de batismo;
Técnico: Péricles Chamusca – Assim como Sicupira, garante seu posto pelo nome exótico.  
Esqueci de alguém? Viu alguma injustiça? Comente!

domingo, 19 de junho de 2011

O que houve com o país dos técnicos?

Sou do tempo em que os maiores treinadores do futebol mundial estavam na Itália. Aqueles que acompanharam a Serie A nos 1980 e 1990 devem se recordar de que além da infinidade de craques, o campeonato italiano também tinha a marca dos grandes estrategistas que ditavam as tendências táticas tanto no Calcio quanto no restante do planeta.
Não é difícil perceber que isso mudou. E nada melhor do que observar os treinadores dos grandes clubes para constatar isso. O campeão Milan manteve Massimiliano Allegri que realizou um grande trabalho na temporada passada, mas nunca foi um treinador de ponta. Enquanto isso, na rival Internazionale, percebe-se o quanto a ausência de bons nomes deixa ainda mais órfão o time que há uma temporada tinha José Mourinho como comandante. Depois o fracasso de Rafa Benítez, a contratação de Leonardo deixou evidente que o leque de opções não era dos melhores. Não por acaso, o brasileiro, sempre em dúvida sobre o que quer para sua carreira, já deixou o clube de via Durini para exercer o cargo de diretor-esportivo no PSG.
Mais surpreendente ainda é a lista que se especula para a vaga deixada por Leonardo. Além do favorito Sinisa Mihajlovic, Dunga, Zico, Delio Rossi, Gianpiero Gasperini também são cotados. Nomes modestos sem dúvida, uma vez que os especulados André Villas-Boas e Fabio Capello são contratações improváveis neste momento.
Outro clube que se arrisca mais do que deveria para quem busca se reerguer após o Calciopoli é a Juventus. Após a desastrosa passagem de Luigi Delneri, contratar um técnico com pouca experiência na Serie A como Antonio Conte não parece a medida mais segura, mesmo lembrando que se trata de uma bandeira dos Bianconeri.      
Mirando o sucesso do Barcelona, a Roma aposta em Luis Enrique ex-treinador do time B dos catalães na tentativa de montar um time com a cara do campeão europeu. Para tanto, o clube da capital visa a contratação do atacante Bojan Krkic, eterno reserva do Barça.
No caso dos romanistas, nada mais normal do que tentar copiar o que vem dando certo. Não deixa de ser curioso ver uma equipe tradicional da Itália admitindo um modelo externo como o seu ideal. No entanto, é só mais uma prova de que a época em que os treinadores italianos ditavam as tendências táticas do futebol não passa de uma lembrança agora.     
Crédito da Imagem: Site Oficial da A. S. Roma

sábado, 18 de junho de 2011

Pontos e Vírgulas.

Coluna destinada a comentar as opiniões emitidas pelo órgão responsável pela chegada de informações ao público aficionado pelo futebol: a imprensa esportiva. Afinal, bem ou mal, é através dela que tomamos conhecimento de (quase) tudo o que cerca o mundo da bola.
Mais opinião do que informação.
Embora tenha manifestado minha indignação via Twitter com os deputados federais que votaram a favor do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) na Medida Provisória 527/11, muita coisa ainda está no ar.
Ouvi e li o que disseram os detratores e os defensores da MP e, no caso dos primeiros, sobrou opinião, mas faltou informação. A princípio, a receita do governo será sigilosa apenas para a sociedade e empreiteiras. O Tribunal de Contas da União (que é o órgão fiscalizador) terá acesso a tudo. No entanto, os gastos serão divulgados após os processos de licitações. Pelo menos é que garantiu o deputado federal Cândido Vaccarezza em participação no Bate Bola 2 na ESPN Brasil.
No discurso dos defensores, entre eles a Presidente Dilma Rousseff, a medida foi mal interpretada, pois visa impedir a formação de cartéis, o que superfaturaria as obras, algo que aconteceu no Pan 2007.
Todavia, está claro que essa é uma visão otimista. Na prática, os gastos podem ultrapassar (e muito!) o que se previa inicialmente. Como não há razão para confiarmos em quem organiza a Copa do Mundo em todas as suas esferas, todo o cuidado é pouco. Mas as afirmações categóricas que a Medida Provisória oficializa a roubalheira me parecem precipitadas.
O momento é de debate e reflexão.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A4L recomenda:

Bola Fora: A história do êxodo do futebol brasileiro.   
Se existe um craque no jornalismo esportivo brasileiro, este atende pelo nome de Paulo Vinícius Coelho, o PVC. Dono de uma memória absurda, mas também de uma sensibilidade ímpar, PVC consegue como poucos interpretar o futebol sem cair nas armadilhas dos clichês da classe.  
Mesmo assim, hesitei antes de comprar o livro, pois temia que Paulo Vinícius se apegasse demais a números e estatísticas na confecção de sua obra. Esperava que ele retratasse basicamente quem se transferiu para onde, quantas partidas realizaram, quantos gols marcaram, etc.
Felizmente, não se trata disso. “Bola Fora” é uma autêntica viagem no tempo. Um retrato fiel de como o mercado exterior atraiu o pé de obra brasileiro desde as primeiras décadas do século XX, passando pela reabertura do mercado italiano nos anos 1980 até desembarcar no mercado pós-Lei Bosman. Além, é claro, de desmentir categoricamente o velho mito do “amor à camisa”.
Leitura mais do que recomendada.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Estranhas Seleções.

Sempre após as competições, surgem as famosas seleções do campeonato. Normalmente, esses selecionados geram discussões acaloradas, onde um ou mais jogadores invariavelmente são injustiçados.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Algumas delas faço questão de divulgar. Talvez rendam um bom debate ou boas risadas...
Seleções dos não campeões mundiais.
Mais uma vez fui desafiado pelo amigo Thomas Carvalho: 
“Estava eu pensando com meus botões quando me veio a ideia: por que não formar uma seleção apenas com jogadores cujas seleções NÃO foram campeãs mundiais? Seria um bom time? Em assim sendo, apresento o time, e convido-o a montar uma também.”
G - Lev Yashin (União Soviética)
ZC - Ruud Krol (Holanda)
ZC - Elias Figueroa (Chile)
ZC - Ronald Koeman (Holanda)
VL - Frank Rijkaard (Holanda)
VL - Jozsef Bozsik (Hungria)
PE - George Best (Irlanda do Norte)
PD - Kurt Hamrin (Suécia)
MC - Johan Cruyff (Holanda)
AT - Ferenc Puskas (Hungria)
ST - Eusébio (Portugal)
Técnico: Guus Hiddink (Holanda)
Logicamente, esse desafio não poderia ficar sem resposta a altura. Assim, escolhi onze feras de diferentes nacionalidades que atuaram num passado recente, mas que também nunca tiveram a honra de erguer o troféu mais importante do futebol...
G – Peter Schmeichel (Dinamarca)
LD - Slaven Bilic (Croácia)
ZD - Ivan Córdoba (Colômbia)
ZE - Carlos Gamarra (Paraguai)
LE - Frank de Boer (Holanda)
VL - Roy Keane (Irlanda)
VL - Hidetoshi Nakata (Japão)
MD - Luís Figo (Portugal)
ME - Pavel Nedved (República Tcheca)
AT - Hristo Stoichkov (Bulgária)
AT - George Weah (Libéria)
Técnico - Alex Ferguson (Escócia)

Esquecemos de alguém? Viram alguma injustiça? Comentem!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Para tudo há uma explicação.

Acompanhei com atenção a participação de Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, no programa Bem Amigos do canal Sportv. O objetivo era conhecer o posicionamento de Mano a respeito das ausências de Marcelo, Hernanes e Hulk das últimas convocações e, quem sabe, entender um pouco mais suas concepções técnicas e táticas do time titular.
E, apesar da natural reserva diante de assuntos internos, o treinador não fugiu de nenhuma questão. Sobre os ausentes, esclareceu que Hulk, por ser jogador de lado de campo, disputa posição com Robinho e Neymar. Não vê em Hernanes as características necessárias para a função de armador e ainda deu pistas de que Marcelo foi preterido da lista por ter deixado a Seleção em segundo plano ao simular que a lesão que sofreu antes do amistoso contra a Escócia em março era mais grave do que realmente era.
Do trio, o momento do lateral do Real Madrid parece ser o mais delicado. Sem a explicação definitiva de Mano Menezes, o apresentador Galvão Bueno trouxe à tona uma situação de bastidores onde um e-mail de Marcelo teria equivocadamente chegado às mãos do treinador. Nessa mensagem o jogador avisava ao Real Madrid de que “já estava livre da Seleção” e que poderia se reapresentar ao clube. “É mais ou menos isso”, respondeu Mano.
O técnico completou dizendo que além do aspecto sentimental também se apóia em fatos. A versão conhecida dá conta de que Marcelo disse ao médico da delegação brasileira Rodrigo Lasmar que não precisaria examiná-lo porque estava cortado. Dias depois, o próprio Mano testemunhou um treinamento dos Merengues onde o lateral esquerdo se mostrava apto para jogar.
Apesar de não ter decretado o fim da passagem de Marcelo em sua gestão, ficou claro que a relação de confiança foi quebrada. E quando lembramos que Dunga dava indícios de que no seu tempo o comportamento do atleta era o mesmo, não há razão agora para acreditar que a postura tenha mudado.
No que tange a montagem do time titular, Mano deu algumas pistas interessantes. Esclareceu que seus sistemas preferidos são o 4-2-3-1 e o 4-3-3 e que imagina o meio-campo e o ataque montados com um primeiro volante, um segundo volante saindo mais para o jogo, um meia armador, um meia atacante, um segundo atacante que atue mais pelos lados do campo e um centroavante. E que, a princípio, a função de meia atacante cabe a Robinho.
Deste modo, com os retornos de Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato ao onze inicial, podemos ilustrar o esquema tático canarinho conforme a figura ao lado. Nele, é bom levar em consideração que posição e função são coisas distintas.
Crédito da Imagem: Globo Esporte.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Futebol & Música.

Pode não parecer, mas futebol não é minha única paixão. A música sempre esteve e sempre estará entre os maiores prazeres da minha vida. Assim, nada melhor do que reunir essas duas paixões num mesmo espaço...
Una Vita da Mediano.  
Escrita e interpretada pelo cantor italiano Luciano Ligabue, “Una vita da mediano” é uma homenagem ao volante Gabriele Oriali, campeão mundial com a Itália em 1982 e ex-jogador de Internazionale e Fiorentina.
Na letra, Ligabue retrata com maestria as dificuldades e o sacrifício em campo do volante, uma posição por vezes desvalorizada por aqueles que acham que futebol se resume apenas a gols e belas jogadas, mas que sempre mostra o quanto é fundamental dentro de qualquer time vencedor...
Descobriu algum vídeo interessante reunindo futebol e música? Mande-o para meu e-mail: a4l@bol.com.br, colocando no assunto “Futebol & Música”. Ele poderá ser publicado aqui!

domingo, 12 de junho de 2011

Nossa seleção da temporada 2010/11.

Com a votação encerrada, conheça a seleção da temporada 2010/11 eleita pelos amigos do blog “Além das Quatro Linhas”. Ao todo, foram apontadas 37 seleções de onde foram extraídos o técnico e os 11 jogadores mais votados.
No gol, a disputa ficou entre Manuel Neuer e Edwin van der Sar. No fim, as soberbas atuações do arqueiro alemão falaram mais alto.
Na lateral direita, a primeira unanimidade da votação. Para todos os eleitores, Daniel Alves foi o melhor da posição. Do outro lado, Marcelo foi a opção de 23 dos 37 participantes.
No centro da defesa, a disputada foi acirrada entre Thiago Silva, Piqué e Vidic. Mas, com 27 e 22 votos, respectivamente, o brasileiro e o espanhol ficaram à frente da muralha sérvia.    
O meio campo reservou o primeiro empate. Enquanto Xavi e Sahin garantiram espaço com 34 e 26 votos, Busquets e Iniesta empataram com 10 apontamentos cada. Assim, com nossa seleção obedece aos princípios táticos, a vaga de primeiro volante fica com Busquets.
Mais duas unanimidades no ataque. Messi e Cristiano Ronaldo foram lembrados por todos os participantes. Cá entre nós, não poderia ser diferente. Ao lado deles, Samuel Eto’o, em sua melhor temporada no Velho Continente, garantiu seu espaço com 11 votos.
Talvez a maior surpresa tenha ficado por último. Campeão europeu e comandante de um dos maiores times da história, Pep Guardiola recebeu 14 votos e acabou preterido pela revelação André Villas-Boas que com 15 apontamentos confirmou-se como o técnico de nossa seleção.
Com isso, tivemos cinco jogadores do Barcelona, dois do Real Madrid, e um de Schalke 04, Milan, Borussia Dortmund e Inter, além do atual treinador do Porto. Confira abaixo a nossa seleção e seu esquema tático. Os números entre parênteses representam os votos que cada um recebeu:
Seleção 2010/2011: Neuer (21); Daniel Alves (37), Thiago Silva (27), Piqué (22) e Marcelo (23); Busquets (10), Xavi (34) e Sahin (26); Messi (37), Cristiano Ronaldo (37) e Eto’o (11). Técnico: André Villas-Boas (15).

No mais, gostaria de agradecer a todos que participaram da eleição e espero contar com vocês ao final da próxima temporada.
Até mais!

terça-feira, 7 de junho de 2011

A última fagulha.

Vi muito pouco de Maradona e Zico. Assim, sem medo de errar, digo que Ronaldo foi o maior jogador que vi atuar. Talvez Messi o supere, mas acho melhor esperar pelo desfecho ou pelos anos finais da carreira do argentino antes de cravar que ele é meu número um.
Os mais jovens (me sinto o Calazans agora) que não viram o Ronaldo do Barcelona e em seu primeiro ano de Internazionale, podem acreditar neste blogueiro: O Fenômeno jogou duas temporadas de Pelé. Bem, se o Rei jogou mais do que aquilo, então ele realmente não é deste planeta.
O amistoso de hoje diante da Romênia marca o fim oficial da trajetória de Ronaldo pela Seleção Brasileira. Sim, oficial, pois na prática ela aconteceu em 2006, numa Copa onde, fora de forma, não deixou uma boa impressão, apesar de ter atingido o recorde de 15 gols na competição.
Prefiro guardar as imagens dos dois gols na final de 2002 diante da Alemanha, tentos que o elevaram ao Olimpo do futebol e que marcaram uma das mais incríveis histórias de superação no esporte. Prefiro me lembrar das arrancadas, dos dribles imprevisíveis e dos gols em profusão seguidos de um sorriso moleque.
Hoje será a última vez que veremos o Fenômeno pela Seleção. Não espero uma boa atuação nos prováveis quinze minutos que marcarão sua despedida. Desde que anunciou sua saída do Corinthians no início deste ano, foi visto em todos os lugares possíveis, mas em nenhum batendo uma bola. Mesmo assim, resta a esperança de ver um último lance, um último gol, uma última fagulha de talento daquele que um dia foi capaz de incendiar qualquer partida. 
Valeu, Ronaldo!
Crédito da Imagem: Reuters

domingo, 5 de junho de 2011

Nem tanto a terra.

Entendo a frustração dos torcedores que estiveram presentes ao estádio Serra Dourada na tarde de ontem. Afinal, pagaram caro para ver a Seleção Brasileira enfrentando seu carrasco na última Copa e tudo o que viram foi um zero a zero. Movimentado, é verdade, mas ainda um empate sem gols.
No entanto, torcedor não precisa ser racional. Ele vai ao estádio para se divertir e ver seu time vencer e se isso não acontece, sente-se no direito de vaiar. Só que esse pensamento se aplica apenas ao torcedor. Quem se propõe a analisar o que foi o amistoso entre Brasil e Holanda não se pode deixar levar pelo placar em branco.
Antes de tudo, é preciso lembrar que o rival não era qualquer um. Mesmo com alguns desfalques, a Holanda é a atual vice-campeã mundial, uma seleção que dos últimos 35 jogos que disputou só perdeu um, justamente para a campeã Espanha e mesmo assim na prorrogação. Um time ainda sob o comando de Bert van Marwijk, dando prosseguimento ao bom trabalho que vinha sendo feito.
E foi contra essa Holanda que o Brasil teve um aproveitamento regular no primeiro tempo e conseguiu ser superior no segundo. Parafraseando Parreira, o gol foi quase um detalhe diante das diversas oportunidades que surgiram no início da etapa complementar. A Seleção não foi brilhante, mas esteve longe de ser um fiasco como as opiniões posteriores ao confronto deram a entender.
A se destacar a escalação ofensiva com apenas um volante mais fixo (Lucas), dois meias que marcavam e atacavam (Elano e Ramires) e um tridente ofensivo composto por Robinho, Neymar e Fred. Logicamente, mais importante do que o sistema tático foi a postura em campo tendo a iniciativa e não apenas jogando nos erros do adversário. Embora ainda esteja nítida a falta de entrosamento e a carência de um organizador de jogadas no meio campo – Paulo Henrique Ganso se torna cada vez mais importante mesmo sem atuar – a busca pelo protagonismo sempre presente no discurso de Mano Menezes começa a se apresentar na prática. Mesmo que alguns ainda não consigam ver.

Esquema tático brasileiro no início da partida: Ramires fazendo dupla função com Neymar e Robinho trocando sempre de posição.    

sábado, 4 de junho de 2011

O legado do Barça.

É incrível. Quase todos os debates esportivos nesta semana acabaram, de uma forma ou de outra, derivando para o sensacional Barcelona e seu futebol de sonho. A pergunta que mais se fazia era: É o maior time da história?
Trata-se do tipo de questionamento impossível de se responder com certeza. Afinal, grandes equipes como o Real Madrid de Di Stefano, o Ajax de Cruyff e o Milan de Sacchi estão a décadas de distância, algo que, no futebol, significa ainda mais do que apenas a quantidade de anos podem sugerir.
Mais interessante do que debater sobre o posicionamento histórico deste Barça, é ponderar sobre sua importância para as gerações futuras. Que tipo de legado esse time que trata tão bem a bola pode deixar para um esporte que parece caminhar cada vez mais para o lado físico em detrimento da técnica?
Fazendo uso de seu humor tipicamente britânico, jornalista Jonathan Wilson respondeu a essa pergunta em diálogo com Paulo Vinícius Coelho: “Nenhum. Ninguém conseguirá jogar como esse Barcelona mesmo”. Uma observação desoladora, mas parcialmente verdadeira. Afinal, é evidente que a Espanha, atual campeã europeia e mundial, bebe dessa fonte.
Para o técnico Pep Guardiola, o responsável pela existência dessa filosofia é o holandês Johan Cruyff: “Foi ele quem construiu o ‘prédio’. Nós apenas o reformamos.” Por sua vez, Cruyff acredita que a principal função do futebol é entreter seu público. Não por acaso, sempre faz questão de alfinetar o desafeto José Mourinho a quem chama de “técnico de títulos”.
Mas não se engane. O Barcelona só é admirado porque vence. Queira ou não o mestre holandês, a atual versão do time catalão só é alçada a condição de melhor equipe do mundo porque conquistou vitórias e títulos. Sem eles, as críticas certamente surgiriam. Diriam que o time prende demais a bola, que não chuta de fora da área, que é anacrônico, enfim, não faltariam xingamentos. Afinal, o objetivo de qualquer jogo sempre é vencer um adversário. Entretenimento é algo secundário. Embora, obviamente, vencer jogando bem é ainda melhor.
Particularmente, penso que o maior legado que o Barça pode deixar é mostrar para os técnicos do mundo que é possível ser ofensivo sem ser vulnerável, jogar bem e ser competitivo, ser técnico sem ser frágil, ou seja, tudo aquilo que muitos profissionais acreditam ser impossível e que tem como marco histórico a derrota do Brasil para a Itália em 1982.
No entanto, a propagação da escola barcelonista só funcionaria em qualquer clube se fosse implantada desde sua base. Somente a uniformização dos métodos de treinamento desde a menor das categorias seria capaz de produzir o tipo de jogo eternizado pelos Blaugranas. É fundamental um bom trabalho de formação, pois não basta reunir grandes jogadores e instruí-los.
Acredito que mais importante do que implantar o estilo de jogo barcelonista, é valorizar o talento e técnica. Tratar os fundamentos do futebol da maneira como devem ser tratados em vez de treinos voltados quase que exclusivamente para a marcação e a tática. Em seu blog, o jornalista Eduardo Cecconi diz ter testemunhado treinamentos de dezenas de técnicos que dão muito mais ênfase à defesa e aos treinos de bola parada em detrimento aos movimentos ofensivos. É essa mentalidade obtusa que precisa mudar. E, nessa tarefa, nada melhor do que o Barcelona para indicar o caminho.
Crédito da Imagem: Getty Images

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Seleção da temporada 2010/11.

Seguindo a tradição do blog A4L, chegou a hora de solicitar aos amigos que apontem a seleção e o técnico da temporada 2010/2011. Para tanto, peço que o time escolhido siga um sistema tático com quatro homens na defesa, pelo menos um jogador com características de volante, além de meias ofensivos e atacantes. Sem a necessidade de definir posições.
Assim, os escolhidos deste blogueiro foram:
Manuel Neuer (Schalke 04): Um dos grandes responsáveis pela chega do Schalke 04 às semifinais da UEFA Champions League. Uma verdadeira muralha;
Daniel Alves (Barcelona): Simplesmente o melhor lateral da atualidade. Uma arma letal pelo flanco direito do Barça;
Thiago Silva (Milan): Cada vez mais confortável na defesa milanista, também assumiu a titularidade da Seleção Brasileira. Para muitos, foi o melhor jogador da última edição da Serie A;
Nemanja Vidic (Manchester United): Atravessando grande fase na defesa dos Red Devils, é imbatível no jogo aéreo;
Marcelo (Real Madrid): Impressionante como evoluiu nas mãos de Mourinho. De jogador descartável no início da temporada, tornou-se peça fundamental dos Merengues;
Sergio Busquets (Barcelona): Primeiro volante desta seleção, Busquets é o responsável pela transição entre defesa e meio-campo do Barça;
Xavi Hernandez (Barcelona): Cérebro dos Blaugranas, de seus pés nasceram as maiores tramas do campeão continental;
Nuri Sahin (Borussia Dortmund): Armador nato, Sahin foi eleito o melhor jogador da recém encerrada Bundesliga. Acaba de fechar com o Real Madrid;
Cristiano Ronaldo (Real Madrid): Chuteira de Ouro da Europa, anotou incríveis 40 gols na temporada, quebrando o recorde de 38 gols que pertencia da Hugo Sanchez e Telmo Zarra;  
Lionel Messi (Barcelona): Campeão, melhor jogador e artilheiro da Champions League, autor de 53 na temporada (mesmo número de Cristiano Ronaldo) e ainda responsável por 24 assistências. Parece não haver limites para Messi;  
Samuel Eto’o (Barcelona): Em sua melhor temporada no Velho Continente, balançou a rede 37 vezes com a camisa nerazzurra.
Técnico – Pep Guardiola (Barcelona): Muitos tentam minimizar sua importância no comando do atual melhor time do mundo. Porém, se esquecem da importância do ex-volante na reconstrução deste mesmo Barcelona, após a saída de Ronaldinho e Deco. Ninguém trabalhou melhor do que ele nas últimas três temporadas.  
Agora é a sua vez. Aqueles que receberam e-mail ou tweet convidando para esta enquete, só precisam informar nome e site/blog (facultativo). Quem não recebeu, mas quer participar, favor utilizar “Conta do Google” ou a opção Nome/URL. 
Conto com a colaboração de vocês!
Crédito da Imagem: FIFA