sábado, 18 de junho de 2011

Pontos e Vírgulas.

Coluna destinada a comentar as opiniões emitidas pelo órgão responsável pela chegada de informações ao público aficionado pelo futebol: a imprensa esportiva. Afinal, bem ou mal, é através dela que tomamos conhecimento de (quase) tudo o que cerca o mundo da bola.
Mais opinião do que informação.
Embora tenha manifestado minha indignação via Twitter com os deputados federais que votaram a favor do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) na Medida Provisória 527/11, muita coisa ainda está no ar.
Ouvi e li o que disseram os detratores e os defensores da MP e, no caso dos primeiros, sobrou opinião, mas faltou informação. A princípio, a receita do governo será sigilosa apenas para a sociedade e empreiteiras. O Tribunal de Contas da União (que é o órgão fiscalizador) terá acesso a tudo. No entanto, os gastos serão divulgados após os processos de licitações. Pelo menos é que garantiu o deputado federal Cândido Vaccarezza em participação no Bate Bola 2 na ESPN Brasil.
No discurso dos defensores, entre eles a Presidente Dilma Rousseff, a medida foi mal interpretada, pois visa impedir a formação de cartéis, o que superfaturaria as obras, algo que aconteceu no Pan 2007.
Todavia, está claro que essa é uma visão otimista. Na prática, os gastos podem ultrapassar (e muito!) o que se previa inicialmente. Como não há razão para confiarmos em quem organiza a Copa do Mundo em todas as suas esferas, todo o cuidado é pouco. Mas as afirmações categóricas que a Medida Provisória oficializa a roubalheira me parecem precipitadas.
O momento é de debate e reflexão.

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