sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Contagem Regressiva: Dezembro de 2013

Para um fanático por futebol, a Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
Já começou!
Como era de se esperar, o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014 trouxe consigo toda a expectativa pelos confrontos que as 32 seleções travarão em 64 partidas entre os dias 12 de junho e 13 de julho de 2014. Cabeça de chave do Grupo A, a Seleção Brasileira enfrentará na estreia a Croácia em São Paulo, o rival México em Fortaleza e, por fim, pega Camarões na capital Brasília. Um agrupamento acessível, sem dúvida, mas que certamente demandará uma boa dose de entrega dos comandados de Luiz Felipe Scolari.
Embora tenha mostrado há poucos dias um alto grau de otimismo ao dizer que o Brasil será campeão, Felipão foi mais cauteloso ao analisar os adversários que se apresentaram durante a cerimônia realizada pela FIFA na bela Costa do Sauípe. Observou as qualidades dos futuros oponentes e afirmou que sua seleção mira uma das duas vagas em disputa.
Dos outros grupos, dois, em especial, chamam mais a atenção. Finalistas do Mundial de 2010, Espanha e Holanda, se enfrentarão logo na primeira partida do Grupo B e terão a companhia do bom selecionado chileno do técnico Jorge Sampaoli e da Austrália. Como o cruzamento das oitavas de final prevê duelos com o grupo brasileiro, em tese, a Seleção deve ter pela frente Espanha, Holanda ou Chile logo no início da fase eliminatória.
Reunindo, pela primeira vez, três campeões do mundo, o Grupo D de Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália, recebeu automaticamente a alcunha de “Grupo da Morte”, graças aos sete títulos que abriga em sua tabela. Ironicamente, após o técnico inglês Roy Hodgson declarar que não gostaria de encarar o clima amazônico, não só verá seu time jogar em Manaus, como encontrará a perigosa Itália no caminho.
Veja abaixo todos os grupos do Mundial de 2014:
 De olho na Copa
O mês de dezembro foi marcado pelo acidente na Arena Corinthians que vitimou dois operários envolvidos nas obras do estádio que receberá a abertura do Mundial de 2014. Fabio Luiz Pereira, motorista, e Ronaldo Oliveira dos Santos, montador, morreram depois da queda de um guindaste que erguia parte da estrutura de cobertura da arena. Com mais essa fatalidade, o número de óbitos ligados às construções dos estádios para a Copa sobe para quatro. Anteriormente, Brasília e Manaus tinham vivido tragédias semelhantes.
Confira o andamento das obras para o Mundial de 2014:         
Obras concluídas: Belo Horizonte, Brasília, Ceará, Recife, Rio de Janeiro e Salvador;
Apresentando atrasos: Curitiba, Manaus, Porto Alegre e São Paulo;
Situação preocupante: Cuiabá e Natal.
Arte: globoesporte.com 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Question – Premiação

Conforme informado anteriormente, o vencedor da oitava edição do Question teria o direito de escolher o livro sobre futebol que gostaria de receber do blog “Além das Quatro Linhas” a partir de uma lista pré-determinada ou indicar outra obra de sua preferência.
Deste modo, o campeão Alexandre Rodrigues Alves escolheu “Febre de Bola” de Nick Hornby, uma verdadeira declaração de amor de um homem por um time, no caso, o Arsenal. Uma obra que pode ser considerada obrigatória na estante de qualquer fã de futebol.
Lançado originalmente há 20 anos, “Febre de Bola” comemora suas duas décadas com uma reedição especial com uma nova introdução do autor revelando as mudanças ocorridas nesse esporte durante o período. Leitura mais do que recomendada.    
Na oportunidade, agradeço a todos que participaram desta série e reitero o convite para a nona edição.

Grande abraço!

sábado, 26 de outubro de 2013

Contagem Regressiva: Outubro de 2013

Para um fanático por futebol, a Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
A hora da verdade
Na última sexta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol antecipou o nome de cinco jogadores convocados para os amistosos contra Honduras (16 de novembro em Miami) e Chile (19 de novembro em Toronto). Com a justificativa oficial de necessidade dos atletas obterem vistos para entrada nos Estados Unidos, foram chamados:
- Daniel Alves (lateral direito, Barcelona)
- Marquinhos (zagueiro, PSG)
- Lucas Leiva (volante, Liverpool)
- Hulk (atacante, Zenit)
- Diego Costa (atacante, Atlético de Madrid)
Entre todos, um nome chamou mais a atenção. Há alguns dias, Diego Costa declarou abertamente seu desejo de defender a seleção da Espanha, país onde milita desde 2007. Tendo vestido a camisa da Seleção Brasileira em amistosos diante de Itália e Rússia em março deste ano, Diego não enxergava mais espaço na equipe comandada por Luiz Felipe Scolari e viu num precedente aberto pela FIFA a chance alavancar de vez sua carreira internacional. Segundo a entidade máxima do futebol, um jogador que atuou apenas em amistosos por seu selecionado pode defender outra bandeira caso tenha dupla nacionalidade e cinco anos naquele país.
Dado o posicionamento de Diego Costa, não será surpresa se o atacante anunciar nos próximos dias que recusa o chamado de Felipão e que sua prioridade é La Roja. Inclusive, o diário Marca traz a informação de que Costa já teria enviado uma carta à FIFA em que manifesta interesse de defender a Espanha. Se existe tal cenário e se, ao que tudo indica, o técnico da Seleção Brasileira tem total conhecimento disso, qual a razão de convocar alguém que não está disposto a servir o Brasil? Simples. Raposa velha, Scolari sabe que ao chamar o artilheiro do Atlético de Madrid deixará em suas mãos a decisão de jogar ou não com a camisa amarela. Em caso de recusa, Diego arcará com todo o ônus desse imbróglio. Além disso, a CBF ainda poderá recorrer à FIFA o que poderia gerar um processo em que só o jogador teria algo a perder.
A novidade da pré-lista é a convocação de Marquinhos, zagueiro em franca ascensão no futebol europeu e mais uma opção a ser testada para a quarta e última vaga em aberto entre os centrais da Seleção. Salvo por lesões, Thiago Silva, David Luiz e Dante já estão confirmados no Mundial. Outra observação possível é que Lucas Leiva recuperou sua posição no grupo, depois um período em que lutou contra diversas contusões que o deixaram fora de combate por um longo tempo. Com isso, quem deve perder espaço é Fernando, volante do Shakhtar Donetsk.  
Os rivais
Além do Brasil, país-sede, vinte seleções garantiram vaga na Copa do Mundo. Na América do Sul, Argentina, Colômbia, Chile e Equador confirmaram participação em 2014. Da Europa estão apurados os vencedores de grupo Bélgica, Itália, Alemanha, Holanda, Suíça, Rússia, Bósnia, Inglaterra e Espanha. Da Concacaf estarão presentes Estados Unidos, Costa Rica e Honduras. E através das eliminatórias asiáticas se classificaram Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália.
Quinto colocado na América do Sul, o Uruguai vai encarar uma repescagem intercontinental contra o Irã, enquanto o México, quarto nas eliminatórias da Concacaf terá pela frente a Nova Zelândia, campeã da Oceania. Enquanto isso, a terceira fase das eliminatórias africanas reservou os seguintes confrontos: Nigéria x Etiópia, Senegal x Costa do Marfim, Camarões x Tunísia, Argélia x Burkina Faso e Egito x Gana. Neste duelo, Gana praticamente garantiu sua classificação ao bater o Egito por inapeláveis 6 a 1 na partida de ida. Em princípio, isso significa mais uma ausência do Egito em Copas.  
Na Europa, os segundos colocados passarão por uma repescagem onde só o vencedor estará presente em território brasileiro. Após o sorteio realizado em Zurique, ficaram definidos os confrontos entre França e Ucrânia, Romênia e Grécia, Croácia e Islândia e Portugal e Suécia que marcará o encontro entre os astros Cristiano Ronaldo e Zlatan Ibrahimovic. Infelizmente, só um dos dois terá a honra de disputar a próxima Copa.
Outra polêmica envolvendo o Mundial do Brasil é o critério utilizado pela FIFA para a definição dos cabeças de chave. Baseando-se em seu ranking de seleções, a entidade confirmou que o anfitrião Brasil terá ao seu lado os sete primeiros colocados do ranking, algo que não garantiu selecionados tradicionais como Holanda e Itália. Os primeiros colocados são Espanha, Alemanha, Argentina, Colômbia, Bélgica, Uruguai e Suíça. Caso o Uruguai não avance em sua repescagem, o oitavo cabeça de chave será a Holanda.       
De olho na Copa
Segundo o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, as obras da Arena Pantanal não estarão concluídas em dezembro, prazo estipulado pela FIFA. Otimista, Barbosa projeta a entrega do estádio em janeiro de 2014. Como se isso não bastasse num mês marcado por manifestações na Arena, na tarde do dia 25, um incêndio atingiu alguns materiais que estavam no subsolo da construção. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, ninguém se feriu.
Confira abaixo o andamento das obras para o Mundial de 2014:         
Obras concluídas: Belo Horizonte, Brasília, Ceará, Recife, Rio de Janeiro e Salvador;
Apresentando atrasos: Curitiba, Manaus, Porto Alegre e São Paulo;
Situação preocupante: Cuiabá e Natal.
Imagens: Mowa Press, editoria de arte Globoesporte.com e Caique Loureiro

sábado, 19 de outubro de 2013

Top 10 – Mitos da imprensa esportiva

Dizem que uma mentira contada muitas vezes acaba se tornando verdade. E, logicamente, essa tese também vale para o futebol. Conheça dez histórias que se perpetuaram através dos tempos, mas que não passam grandes equívocos...
10 - As cores do Juventus-SP – Dizem que o grená e o branco do Moleque Travesso seriam derivados dos uniformes das duas agremiações de Turim, porém, era uma homenagem à Fiorentina, só que desbotou;
9 - Cartão amarelo após pênalti – Muitos comentaristas, após um pênalti, reclamam pelo cartão amarelo ao infrator. Mas não há isso na regra!
8 - As duas listras em vez de três na camisa de Cruyff – Não foi por ideologia, mas pelo contrato do mesmo com a rival da Adidas, a Puma.
7 - A lesão de Reinaldo em 1982 – Muitos lamentam a suposta lesão que tirou Reinaldo da Copa da Espanha, onde Serginho se mostrou incompatível com a leveza de Zico & Cia. Contudo, o ídolo atleticano pouco participou da reta final daquele ciclo. O desfalque, este sim por lesão, foi Careca;  
6 - O Caso Sandro Hiroshi – Boa parte da imprensa noticia que em 1999 o São Paulo foi penalizado por conta do "gato", mas a verdadeira razão foi o bloqueio do passe de Hiroshi;
5 - Os cinco camisas 10 de 1970 – É muito comum ouvirmos que a Seleção de 1970 tinha cinco camisas 10 entre os titulares, mas, na verdade, Gérson e Tostão usavam a camisa 8 em seus clubes. Sem falar que as características eram bem diferentes;
4 - A perna quebrada por Chicão – Muitos acreditam que o são-paulino Chicão foi o responsável pela dividida que resultou na perna fraturada de Ângelo do Atlético Mineiro na final do Brasileirão de 1977. Contudo, o jogador do São Paulo que provocou a lesão foi Neca;  
3 - A fila do Corinthians contra o Santos – Até hoje noticiada pelos veículos como 11 anos sem vencer o Santos de Pelé. Todavia, esses 11 anos eram apenas pelo Campeonato Paulista. Pelo Rio-São Paulo e em amistosos, o Timão venceu, sim, o Santos nesse período;
2 - O corte de Romário em 1998 – Não é difícil encontrar quem diga que Romário foi injustamente cortado da Seleção e que o Baixinho se recuperou da lesão muscular a tempo de jogar pelo menos da final daquele Mundial. É verdade que Romário atuou num amistoso entre Flamengo e Internacional durante da Copa da França, mas foi no sacrifício, só para mostrar que podia entrar em campo. Logo depois, o centroavante ficou cerca de dois meses de molho, desfalcando o rubro-negro;
1 - Final de 1950 – Brasil 1x2 Uruguai de 1950 não foi a final daquele Mundial porque, simplesmente, não houve final. O campeão Uruguai foi o vencedor do quadrangular decisivo numa partida em que o Brasil teria ficado com a Jules Rimet caso empatasse o jogo.
Colaborou Yuri Barros
E você, conhece algum mito de nossa imprensa esportiva? Escreva nos comentários!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Question

Final
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Dono de um temperamento difícil, não alcançou sucesso equivalente ao seu talento;
II – Não chegou a disputar nenhum Mundial na carreira;
III – É frequentemente lembrado pela picardia em suas cobranças de pênalti;
IV – Defendeu clubes do Brasil, Japão, Espanha, Áustria e México;
Resposta: Trata-se do craque Djalminha, ex-jogador de Flamengo, Guarani, Palmeiras e Deportivo La Coruña, entre outros.
Classificação: Parabéns para Luciano, o primeiro participante a cravar o nome do meia como resposta deste desafio. No entanto, as congratulações máximas vão para Alexandre Rodrigues Alves que pelos critérios de desempate não pode mais ser alcançado e se tornou o mais novo campeão do Question com incríveis duas rodadas de antecipação.
Assim, como foi estabelecido, em breve Alexandre receberá em sua residência um livro sobre futebol. Para tanto, basta enviar o endereço completo para o e-mail michelcarlosmagnocosta@gmail.com e escolher seu prêmio
Confira abaixo a classificação após a oitava e última rodada:
1º - Alexandre Rodrigues Alves – 16 pontos;
2º - Arthur Barcelos, Luciano e Victorino Netto – 9 pontos;
3º - Fabiano Dias – 7 pontos;
4º - Guilherme Siqueira – 5 pontos;
5º - Gustavo Carratte e Luis Fernando – 1 ponto.
Na oportunidade, agradeço a todos os participantes e antecipadamente os convido para a 9ª edição que terá início no primeiro semestre de 2014.

sábado, 12 de outubro de 2013

Três anos em (menos de) um

A segunda passagem de Luiz Felipe Scolari como técnico da Seleção Brasileira foi anunciada no fim de novembro de 2012. Em pouco mais de dez meses, o gaúcho de Passo Fundo conseguiu transformar uma equipe desacreditada em um dos favoritos ao título mundial que será disputado em 2014. Para tanto, escolheu a fórmula mais simples: Convocou os melhores e mais experientes e pediu-lhes que jogassem como fazem em seus clubes. Simples, não? Bem, não para seu antecessor. Segundo Mano Menezes, o futebol brasileiro estava defasado e isso se refletia na Seleção. O ex-técnico observava que as linhas mais espaçadas dos nossos times impediam que houvesse a intensidade necessária atualmente e não acreditava na eficiência de um primeiro volante que protegesse a defesa. De quebra, chegou a retirar do onze inicial a figura do centroavante clássico, centralizando o móvel Neymar na posição.
Em campo, é fato que o trabalho de Mano não se refletia em resultados, mas sua demissão esteve mais ligada ao orgulho do presidente da CBF, José Maria Marin, que não queria seguir com um treinador escolhido por Ricardo Teixeira do que por preocupação com os rumos de um projeto ineficiente. Alheio a essa questão, bastaram alguns amistosos para que Felipão percebesse que o futebol brasileiro não seria revolucionado de cima para baixo. Era mais simples aproveitar as características dos atletas brasileiros já formados do que tentar adaptá-los a um estilo de jogo importado. Deste modo, o bom e velho camisa 5 entrou no time para dar suporte a uma defesa que possui dois típicos laterais apoiadores, o centroavante voltou para marcar gols importantes e Neymar retornou ao conforto da ponta-esquerda. Na prática, era o 4-2-3-1 mundialmente difundido permeado com a marcação e intensidade imprescindíveis hoje, mas com a pitada de futebol tupiniquim que nos torna singulares. Tudo isso sob as asas paternais de um comandante que defende seu grupo a todo custo.
O Brasil que venceu a Coreia do Sul por 2 a 0 em Seul é a continuidade de uma sequência positiva de boas apresentações e resultados. Cada vez que entra no gramado, a Seleção Brasileira demonstra a organização e confiança adquiridas em apenas dez meses desde a chegada de Felipão. Não é uma esquadra perfeita e nem poderia ser, dado o pouco tempo disponível para treinamentos e ajustes. A saída de bola ainda inspira cuidados, os laterais precisam ser mais regulares e não há a certeza de que Fred estará em forma quando o momento chegar. Mesmo assim, não se contesta a evolução da equipe desde a chegada de Scolari. O que não significa, em absoluto, que o hexacampeonato está garantido. Contudo, é inegável a constatação de que os tempos de instabilidade ficaram para trás.

Imagem: Mowa Press

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Question – 8

Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Dono de um temperamento difícil, não alcançou sucesso equivalente ao seu talento;
II – Não chegou a disputar nenhum Mundial na carreira;
III – É frequentemente lembrado pela picardia em suas cobranças de pênalti;
IV – Defendeu clubes do Brasil, Japão, Espanha, Áustria e México;
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior:
Quem é o ex-jogador retratado abaixo?
Resposta: Ele é Arnór Gudjohnsen, ex-atacante islandês com passagens por clubes como Lokeren, Anderlecht e Bordeaux. Arnór também é conhecido por ser pai de Eidur Gudjohnsen, ex-jogador de Chelsea e Barcelona.  
Classificação: Mais uma vez as congratulações vão para Alexandre Rodrigues Alves que abriu larga vantagem e pode vencer esta série caso seja o primeiro acertador deste desafio.
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Alexandre Rodrigues Alves – 15 pontos;
2º - Arthur Barcelos e Victorino Netto – 8 pontos;
3º - Fabiano Dias – 7 pontos;
4º - Luciano – 6 pontos;
5º - Guilherme Siqueira – 5 pontos;
6º - Gustavo Carratte e Luis Fernando – 1 ponto.

domingo, 6 de outubro de 2013

Toda arrogância será castigada

As últimas 20 edições de La Liga tiveram Real Madrid ou Barcelona como campeões e vice-campeões. Nessas duas décadas, o título só não ficou com um dos dois gigantes em 1996, último título do Atlético de Madrid, 2000, primeira e única conquista do Deportivo La Coruña, 2002 e 2004, quando a primazia coube ao Valencia. Nesse período, a pior colocação da dupla foi o sexto lugar do Barcelona em 2003. Indubitavelmente, seus torcedores não têm grandes motivos para se queixarem da vida. No outro lado do oceano atlântico, mais precisamente no Brasil, as coisas não funcionam assim.
Talvez por (ainda) não haver um abismo financeiro como ocorre na Espanha, talvez pela atávica falta de planejamento dos cartolas locais ou, simplesmente, pela distribuição geográfica de nossos centros do futebol, o fato é que nenhum clube brasileiro consegue estabelecer uma supremacia que dure muitos anos. Do fantástico São Paulo de Telê Santana do início dos anos 1990 ao atual Corinthians de Tite, não houve uma equipe capaz de dominar o País por mais de três, quatro anos. Isso é, ao mesmo tempo, nossa maior virtude e maior fraqueza.
Virtude por apresentar um campeonato com alta dose de imprevisibilidade e emoção. O campeão de hoje pode lutar pelo rebaixamento amanhã, enquanto o rebaixado de ontem pode chegar ao topo pouco tempo depois. E fraqueza pela quase que total ausência de projetos esportivos consistentes que sejam capazes de se sustentar em longo prazo. No Brasil, quem carrega seu próprio projeto esportivo na bagagem é o técnico. É ele quem traz a filosofia de jogo que muitas vezes está “contaminada” pelo medo de perder seu cargo após três derrotas seguidas. Não são raros os casos de clubes que demitem um técnico de determinado estilo e contratam outro com ideias totalmente diferentes na sequência.

Nesse cenário, é curioso observar torcedores que outrora despejavam gozações sobre os rivais agora fazendo as contas para ver se o seu time foge da degola. O futebol brasileiro é cíclico em seu DNA. Exatamente por isso, os sacanas deste momento podem ser os zoados de amanhã. A arrogância de um instante pode ser punida pouco tempo depois. Para isso, basta que seus amigos tenham boa memória. 
Foto: Agência Estado

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Question – 7

Quem é o ex-jogador retratado abaixo? 

Dicas serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior:
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Seu forte sempre foi a velocidade pelos lados do campo;
II – Disputou a Copa do Mundo de 2006;
III – Atuou em clubes da Alemanha, Espanha e Ucrânia;
IV – Perseguido por lesões, anunciou sua aposentadoria recentemente.
Resposta: Ele é David Odonkor, winger alemão com passagens por clubes como Borussia Dortmund e Betis. Odonkor, de apenas 29 anos, anunciou no último mês de setembro que estava pendurando as chuteiras por não conseguir se livrar das seguidas lesões no joelho.  
Classificação: Parabéns para Alexandre Rodrigues Alves que cravou o nome de Odonkor com apenas duas dicas. Com esse resultado, Alexandre abriu boa vantagem sobre os concorrentes restando apenas quatro desafios para o fim.
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Alexandre Rodrigues Alves – 12 pontos;
2º - Victorino Netto – 8 pontos;
3º - Arthur Barcelos – 7 pontos;
4º - Fabiano Dias – 6 pontos;
5º - Luciano – 5 pontos;
6º - Guilherme Siqueira – 4 pontos;
7º - Gustavo Carratte e Luis Fernando – 1 ponto.

domingo, 29 de setembro de 2013

Contagem Regressiva: Setembro de 2013

Para um fanático por futebol, a Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
Na órbita da Seleção
As próximas convocações do técnico Luiz Felipe Scolari serão determinantes para a formação do grupo que estará na Copa. A partir delas será possível apontar, com bom grau de exatidão, quais atletas têm mais ou menos chances de defender a camisa amarela no segundo Mundial a ser disputado em nosso território. Alguns nomes não são difíceis de imaginar. Durante a Copa das Confederações, Felipão montou uma base e todos que a compõe só perderão espaço em caso de lesão ou acentuada queda de rendimento. Neste momento, o time titular do Brasil é composto por Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar. Uma equipe que pode variar do 4-2-3-1 para 4-3-3 e também para o 4-1-4-1, mas sempre com a marcação por pressão herdada dos tempos de Mano Menezes.
Do onze inicial, Júlio César e Fred são os que mais preocupam. O goleiro, atualmente na reserva do Queens Park Rangers, time da segunda divisão da Inglaterra, recupera-se de uma cirurgia no dedo médio da mão esquerda e já recebeu do técnico Harry Redknapp a senha para deixar o clube londrino assim que a janela de transferências for reaberta. Nesse caso, um retorno ao futebol brasileiro não está descartado. No que diz respeito ao centroavante, o histórico de lesões desperta o estado de alerta na comissão técnica. Em forma, Fred é titular, não resta dúvida. Caso não tenha condições, Jô deve ser a esperança de um ocupante da camisa 9 que tenha como maior característica ser o definidor de um time que trabalha com mais desenvoltura pelos lados do campo. A outra opção, Alexandre Pato, embora tenha o status de grande contratação do futebol brasileiro em 2013, ainda não rendeu o esperado no Corinthians. Por sua vez, Diego Costa, sensação da liga espanhola, segue marcando gols pelo Atlético de Madrid e pode aparecer em breve entre os convocados do espanhol Vicente Del Bosque caso não tenha espaço na lista de Scolari. De certo modo, isso significaria uma derrota estratégica do quase sempre matreiro técnico da Seleção.
Entre os reservas imediatos, Maicon, Ramires e Bernard são aqueles que têm mais chances de se tornarem titulares. Sobretudo o último, admirado pelo técnico brasileiro por ter “alegria nas pernas”, numa alusão ao seu futebol dinâmico, incisivo e cheio de dribles. Entre os convocados da última lista, ressurgem o goleiro Victor, o zagueiro Dedé e o volante Lucas Leiva que pareciam fora dos planos. Enquanto isso, nomes como Miranda, esteio da defesa do Atlético de Madrid, o promissor zagueiro Marquinhos do PSG e os talentosos meias Willian e Philippe Coutinho, este lesionado, seguem aguardando oportunidades.  
Os rivais
Em outubro, a Seleção Brasileira voltará a campo para enfrentar a Coreia do Sul (12) em Seul e o selecionado de Zâmbia (15) no Ninho de Pássaro, estádio construído especialmente para os Jogos Olímpicos de Pequim. Veja a seguir a lista dos convocados:
De olho na Copa
No último dia 21, a Confederação Brasileira de Futebol anunciou o calendário para o futebol em 2014 tendo em vista a realização da Copa do Mundo. Para acomodar o excessivo número de datas, a entidade antecipou o início dos campeonatos estaduais para o dia 12 de janeiro, o que provocou revolta geral com tamanho descaso com os jogadores que praticamente não teriam pré-temporada. Mobilizados, 75 atletas profissionais das séries A e B lançaram uma nota oficial pedindo uma reunião com a CBF para que o assunto seja tratado coletivamente. Além de figuras conhecidas como o goleiro Rogério Ceni do São Paulo, o meia Alex do Coritiba e o zagueiro Paulo André do Corinthians, assinaram o manifesto os convocados Alexandre Pato, Dedé e Diego Cavalieri. Enfim, os principais prejudicados pelo massacrante calendário brasileiro marcaram posição contra os abusos dos dirigentes. A primeira vitória, ainda que pequena, foi o adiamento em uma semana do início dos Estaduais. Que seja apenas o começo.
Confira abaixo o andamento das obras para o Mundial de 2014:         
Obras concluídas: Belo Horizonte, Brasília, Ceará, Recife, Rio de Janeiro e Salvador;
Apresentando atrasos: Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e São Paulo;
Situação preocupante: Natal.
Fotos: Bruno Spada/Vipcomm e Agência Estado
Arte: Editoria globoesporte.com

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Question – 6

Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Seu forte sempre foi a velocidade pelos lados do campo;
II – Disputou a Copa do Mundo de 2006;
III – Atuou em clubes da Alemanha, Espanha e Ucrânia;
IV – Perseguido por lesões, anunciou sua aposentadoria recentemente.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior:
Quem é o ex-jogador retratado abaixo?
Resposta: Ele é o espanhol Julio Salinas. Ex-atacante com passagens por clubes como Atlético de Bilbao, Atlético de Madrid, Barcelona e Deportivo La Coruña Pela seleção espanhola, Salinas disputou das Copas de 1986, 1990 e 1994.
Classificação: Congratulações ao amigo Fabiano Dias que logo matou a resposta do desafio. Deste modo, a disputa pelo primeiro lugar segue mais aberta do que nunca.  
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Alexandre Rodrigues Alves – 9 pontos;
2º - Victorino Netto – 7 pontos;
3º - Arthur Barcelos – 6 pontos;
4º - Fabiano Dias – 5 pontos;
5º - Luciano – 4 pontos;
6º - Guilherme Siqueira – 3 pontos;
7º - Gustavo Carratte e Luis Fernando – 1 ponto.

domingo, 22 de setembro de 2013

Planejamento?

Nesta semana, o pedido de demissão de Mano Menezes do Flamengo pegou a todos de surpresa. Adepto de trabalhos longos, o técnico gaúcho sempre primou por cumprir seus contratos e por acreditar que um bom planejamento é o melhor caminho para o sucesso. Até que, após a derrota do rubro-negro carioca por 4 a 2 para o Atlético Paranaense, declarou que o elenco não estava assimilando o que era pedido e abandonou o clube. Por enquanto, qualquer afirmação sobre outros motivos para a sua intempestiva saída não passam de especulação, algo que não será abordado aqui. Mais importante do que descobrir as razões de Mano é entender por que não existe nenhum tipo de respeito pelos trabalhos dos técnicos no Brasil. E isso por parte dos clubes, dos técnicos e também por grande parte da imprensa esportiva. Existe uma cultura enraizada em nosso futebol que faz parecer normal um treinador trabalhar por alguns meses num clube e sair caso os resultados não surjam em pouco tempo.
Um dos casos mais emblemáticos dos últimos tempos ocorreu com Paulo Autuori. Com apenas três meses no Vasco da Gama, alegou o não cumprimento de acordos pré-estabelecidos com a diretoria e pediu o boné. Dois dias depois, assinava com o São Paulo, clube pelo qual foi campeão mundial em 2005. De forma quase surreal, sem ter tido quase nenhum tempo para treinar seus atletas graças a um calendário sufocante, Autuori foi desligado do tricolor paulista com oito semanas no Morumbi. Em questão de horas, Muricy Ramalho foi confirmado como seu sucessor.
O que mais chama a atenção é a maneira como situações absurdas como essas são tratadas com naturalidade por aqui. É certo que as chegadas e partidas desses profissionais rendem manchetes e cliques, mas a complacência em relação a essas notícias remete à aceitação de que tais condutas são normais quando, na verdade, não deveriam ser. Paulo Vinícius Coelho, jornalista da ESPN, defende a adoção de uma regra que não permita que um técnico assuma outra equipe de uma mesma liga com a temporada em andamento. É possível que tal medida seja capaz de amenizar a rotatividade, porém, nada vai mudar se nossa mentalidade continuar a mesma. Com o atual entendimento, ao final do campeonato, é capaz de termos metade dos times comandados por interinos em vez de uma liga que valorize seus treinadores. Antes de mudar as regras, é preciso a compreensão de que trabalhos duradouros e organizados são melhores do que experimentos passageiros. Difícil é enxergarem algo tão óbvio.
Imagem: Wagner Meier - Estadão

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Question – 5

Quem é o ex-jogador retratado abaixo?
Dicas serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior:
Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Grande meio-campista, é considerado o melhor jogador da história do seu país;
II – Disputou três Copas do Mundo por seu selecionado;
III – Curiosamente, não brilhou quando defendeu gigantes europeus;
IV – Foi comparado a Maradona graças ao seu talento com a canhota.
Resposta: Trata-se da lenda do futebol romeno Gheorghe Hagi. Ex-jogador com passagens por clubes como Steaua Bucareste, Real Madrid, Brescia, Barcelona e Galatasaray. Por sua seleção, disputou os mundiais de 1990, 1994 e 1998.
Classificação: Parabéns ao jovem Arthur Barcelos que cravou o nome de Hagi com apenas uma dica. Com esse resultado, Arthur se aproximou da luta pela primeira colocação desta edição.
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Alexandre Rodrigues Alves – 8 pontos;
2º - Victorino Netto – 6 pontos;
3º - Arthur Barcelos – 5 pontos;
4º - Luciano – 3 pontos;
5º - Fabiano Dias e Guilherme Siqueira – 2 pontos;
6º - Gustavo Carratte e Luis Fernando – 1 ponto.

domingo, 15 de setembro de 2013

Pontos e Vírgulas.

Coluna destinada a comentar as opiniões emitidas pelo órgão responsável pela chegada de informações ao público aficionado por futebol: a imprensa esportiva. Afinal, bem ou mal, é através dela que tomamos conhecimento de (quase) tudo o que cerca o mundo da bola.

A coisa mais importante dentre as menos importantes


O assunto da semana na imprensa esportiva brasileira não nasceu dentro de campo. A demissão do jornalista Flávio Gomes doscanais ESPN após ofensas – em tom de brincadeira – ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e à sua torcida dominou os debates nas redes sociais durante os últimos dias e reabriu a discussão sobre jornalistas que declaram sua paixão por um time. No caso de Flávio, a Portuguesa, que teria sido prejudicada por erros de arbitragem na partida em que foi derrotada pelo tricolor gaúcho pelo placar de 3 a 2 no último dia 7.

Como já colocado neste blog há algum tempo, jornalista esportivo não é “filho de chocadeira”. Todos têm seu clube de coração e conviver com isso dentro da profissão que abraçaram é algo mais do que comum no meio. O problema está no modo como externam esse sentimento. No mundo ideal, que talvez nem exista, um jornalista consegue separar seu lado torcedor do seu lado profissional na medida certa. Não protege seu time quando precisa criticá-lo e nem pesa demais a mão só para mostrar isenção. Na prática, é a velha busca pelo equilíbrio que os técnicos tanto gostam de arvorar.

Dizer que a opção pela demissão segue a tendência do politicamente correto que domina o mundo não é exagero. Contudo, respeitando o direito de Flávio Gomes de pensar diferente, existem limites. Em seus tweets, o jornalista atacou a história do Grêmio, sua torcida e até mesmo o povo gaúcho fazendo uso indireto de um preconceito que não pode ser tolerado quando parte de um profissional cujas palavras têm grande alcance. A decisão da direção da ESPN pela demissão foi dura, mas não foi absurda. É comum o discurso da imprensa esportiva cobrando seriedade e profissionalismo de quem trabalha com o futebol. O amadorismo da cartolagem, um dia considerado um ato de devoção por uma agremiação, hoje é visto com explicável desconfiança. Seguindo a mesma lógica, faz todo sentido cobrar a mesma postura da mídia. Mesmo que nem todos entendam dessa maneira.

Crédito da Imagem: ESPN

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Question – 4

Descubra o nome do ex-jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Grande meio-campista, é considerado o melhor jogador da história do seu país;
II – Disputou três Copas do Mundo por seu selecionado;
III – Curiosamente, não brilhou quando defendeu gigantes europeus;
IV – Foi comparado a Maradona graças ao seu talento com a canhota.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de dez edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos!
Anterior:
Quem é o ex-jogador retratado abaixo?

Resposta: Ele é o suíço Ciriaco Sforza, ex-meio-campista com passagens por clubes como Grasshopper, Kaiserslautern, Bayern e Internazionale. Por sua seleção, disputou a Copa do Mundo de 1994.
Classificação: E novamente as congratulações vão para Alexandre Rodrigues Alves que matou a charada com apenas cinco minutos de postagem. Com mais esse acerto, Alexandre assume a liderança isolada do Question seguido de perto por Victorino Netto.
Confira abaixo a classificação após a primeira rodada:
1º - Alexandre Rodrigues Alves – 7 pontos;
2º - Victorino Netto – 5 pontos;
3º - Arthur Barcelos, Guilherme Siqueira e Luciano – 2 pontos;
4º - Fabiano Dias e Gustavo Carratte – 1 ponto.

sábado, 7 de setembro de 2013

Na pressão

Durante a semana, Felipão deu o recado: Se a partida contra a Suíça foi relativizada por causa das férias dos jogadores, o amistoso com a Austrália seria diferente. A Seleção Brasileira precisava retomar o nível alcançado na Copa das Confederações e encarar o compromisso com a seriedade e o empenho que essa fase da preparação para o Mundial merece. E foi justamente o que o Brasil procurou fazer na goleada por 6 a 0 sobre o selecionado da Oceania. Marcação adiantada, disposição para disputar cada bola, objetividade, movimentação e uma dose de criatividade que não deram chance aos comandados do técnico Holger Osieck.
O gol anotado logo aos sete minutos – cada vez mais uma marca dessa equipe – deu à Seleção a tranquilidade para conduzir a partida sem atropelos, tocando a bola e procurando os espaços, fazendo com que a goleada se construísse naturalmente. Sem a presença de Oscar no meio-campo, Scolari optou por um triângulo formado por Luiz Gustavo, Ramires e Paulinho sustentando o ataque composto por Bernard pela direita, Jô centralizado e Neymar na ponta esquerda. Na prática, um 4-3-3 rápido e envolvente que pressionou a Austrália durante grande parte dos 90 minutos indicando que a proposta utilizada no torneio disputado em junho está confirmada até a Copa.
Entre os destaques, Jô, autor dos dois primeiros gols do Brasil, vem confirmando que possivelmente será o reserva imediato de Fred. Por sua vez, Bernard vem ganhando um espaço cada vez maior na equipe. Depois de ultrapassar Lucas na briga pela suplência de Hulk, o ex-atleticano está provando que seu lugar pode estar mesmo no onze inicial. Outra boa notícia foi o retorno de Ramires ao grupo. Afastado desde o amistoso contra a Rússia em março, o volante do Chelsea trouxe de volta sua capacidade de conduzir a bola em alta velocidade e ótima chegada na área adversária. Ao lado Paulinho, Ramires mostrou que a ausência de um armador clássico pode não ser tão maléfica quanto se imagina, desde que compensada por um bom jogo coletivo.  
Ausente da Seleção há dois anos, Maicon voltou à lateral direita com pinta de quem vai lutar por uma vaga entre os 23. Após uma passagem ruim pelo Manchester City, o novo contratado da Roma vem dando sinais de que está reavendo a velha forma física. E com sua experiência e melhor colocação numa linha de quatro defensores é bom que Daniel Alves se cuide. Mesmo que forçadas por lesões, tais experimentações fazem parte do planejamento de Felipão neste período de preparação. Segundo palavras do próprio treinador, 17 ou 18 nomes de sua lista final já estão definidos, restando apenas algumas posições a serem preenchidas. Na próxima terça-feira, em amistoso contra Portugal na cidade de Boston, a procura continua. 
Imagem: Getty Images