Aquele lance ou momento que você, por um motivo ou outro, nunca esqueceu.
Super Ézio.
O Fluminense e o futebol brasileiro estão de luto. Faleceu nessa quarta-feira o ex-atacante Ézio, vítima de câncer no pâncreas. Centroavante de faro goleador, é o nono maior artilheiro do clube tricolor com 118 gols em 238 jogos. Super Ézio, como ficou conhecido, tinha 45 anos e deixou esposa e dois filhos...
Você conhece alguma história interessante sobre o mundo da bola?
Mande-a para meu e-mail: a4l@bol.com.br e coloque no assunto: 'Lembra desse?!' e ela poderá ser publicada aqui!
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6 comentários:
Esse tinha o faro do gol.
Tinha mesmo. Era o típico centroavante que preocupava defesas e torcedores adversários.
Que Deus o tenha...
Abraço.
Segue um texto de um amigo tricolor.
"Encha um estádio com 70 mil marmanjos. 70 mil homens feitos, barbados, e depois coloque lá apenas uma criança.
Faça a bola rolar no gramado, numa tarde cheia de gols, e depois de duas horas do pontapé inicial, vá perguntar a algumas pessoas o que acharam do jogo. Se viram pênalti ou não naquele lance polêmico. Se o jogador estava ou não impedido numa das levantadas de bandeira do auxiliar. Se quiser, monte uma mesa redonda com alguns destes marmanjos, que vão discutir, com tremenda propriedade, sobre a quantidade de chutes a gol, o acerto ou o erro do treinador em usar esse ou aquele esquema tático, o número de desarmes e passes acertados da peleja.
Mas vá procurar o sorriso mais largo e mais sincero das arquibancadas depois do apito final. Fácil apontar de quem é.
Pra uma criança, o mundo real e o mundo dos sonhos ainda é o mesmo lugar. O lugar onde a tristeza não entra, onde tudo é possível, onde os heróis de filmes e quadrinhos, com suas capas e máscaras, voam ao lado dos heróis dos campos, com seus uniformes e chuteiras.
A medida que o tempo passa, futebol e vida perdem a simplicidade, o mundo real e o mundo de sonhos vão se separando, e os super heróis do passado, com suas capas e máscaras, caem no esquecimento.
Mas nem todos.
Num mundo muito real, existiu um herói que atendia aos chamados de socorro. Alguém que mesmo sem capa e máscara, sempre aparecia quando sua torcida estava em perigo. Mas que, sujeito à realidade do mundo, provou não ser invencível.
Super Ézio fez e vai continuar fazendo, sempre, através das lembranças de tantos tentos, com que muitos marmanjos voltem a ser criança, vivendo num mundo mais simples, onde problemas são vencidos e batidos como zagueiros, e basta um gol para fazer sorrir.
Afinal, super herói é pra isso."
(Luiz Hygino)
Belo texto esse do Hygino, Mini-Crítico. Bacana mesmo.
Ézio, que todos diziam ser um grande sujeito, merece esse tipo de lembrança.
Michel,
Parabéns pela excelente homenagem a um grande artilheiro, um ídolo meu em tempos de um Fluminense não tão extraordinário! Uma pena, vez que os relatos são de que era um ser humano de relevante grandeza!
Abraços,
Tem razão, Rodolfo.
Ézio deu alegria à torcida do Fluminense num período em que o time não estava bem. Talvez por isso e pelo ser humano que foi, os tricolores nunca se esquecerão dele.
Abraço.
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