sábado, 7 de abril de 2012

A4L recomenda: Os 55 maiores jogos das Copas do Mundo.

Sabe aquele tipo de livro que consideramos atemporal e que pode ser lido a qualquer momento? Pois bem, “Os 55 maiores jogos das Copas do Mundo” de Paulo Vinícius Coelho é assim. Suas 248 páginas podem ser lidas de hoje até o Mundial de 2014 sem problema. Ou melhor, isso se você resistir a essa verdadeira coleção de pérolas que o jornalista brasileiro trouxe em sua obra.
Buscando um enfoque diferente daquele que é conhecido pelo público brasileiro, PVC procurou ângulos diferentes sobre partidas históricas e passagens desconhecidas pela maioria. Com isso, o jornalista conseguiu oxigenar velhas histórias e criar um livro com cheiro de novo, onde cada página trás uma nova descoberta.
Assim, constatamos que os italianos não se derretem tanto pelo Brasil de 1982 quanto se imagina. Pelo contrário: O maravilhoso esquadrão de Telê Santana é visto como um “time de passeadores”, numa alusão à cadência e a pouca afeição pela marcação. No mesmo Mundial, descobrimos que muitos alemães não ficaram nada satisfeitos ao verem a manobra da Nationalmannschaft diante da Áustria e da entrada criminosa do goleiro Schumacher no francês Battiston. Essas e outras 53 histórias tornam o livro mais do que especial. Para quem é aficionado por Copas do Mundo, não existe prisma mais interessante.   

11 comentários:

Alexandre Rodrigues Alves disse...

Livro do PVC realmente é sempre algo que merece ser lido, valeu pela sugestão! Não sei se você já viu um livro chamado "O Mundo das Copas" do Lycio Velloso Ribas; ele conta histórias de todos os jogos das Copas até 2006, é bem extenso, mas é interessante também.

Michel Costa disse...

Ainda não li, mas já ouvi falar dessa obra, Alexandre. Salvo engano, o Lycio foi entrevistado pelo Juca quando de seu lançamento. Mas confesso que o tamanho do livro me desanimou um pouco... hehe.

paulosk partizan disse...

Esse do Lycio eu li, bem interessante, mas mal editado com uma série de erros de português, que me desanimou um pouco.
Estou curioso para ler do PVC.

O melhor sobre Copas que eu li, foi um encarte especial da Isto É, em 1982, organizado pelo Silvio Lancelotti, é meio desatualizado, mas trazia um panorama geral, tanto da história das copas, como das seleções participantes.

Alexandre Rodrigues Alves disse...

Realmente o livro do Lycio tem alguns erros de edição, mas não é empecilho para a leitura, é muito bom; ainda não vi esse encarte do Lança, mas deve ser interessante.

Thiago Ribeiro disse...

eu adoro o do Lycio, li 5 vezes de cabo a rabo, e o uso de consultas.

o melhor nele são os números, completos, datas, gols,artilheiros etc.

descrição de todos os jogs

Tem erros de edição sim, mas aí a culpa não é do autor, fica na editora.

ele é mais almanaque mesmo, não esperava ver nele nenhum arroubo estilístico ou do tipo.

o maior problema, do ponto de vista futebolístico é o pouco conhecimento tático do Lycio.

da forma q ele escreve não dá pra saber o desnho de um time em cmapo, pior, há seleções com erros de esquema.

O Brasil de 50 jogava no WM com meio em losango, lá consta como Pirâmide ainda (2-3-5).

A Argentina de 86, a partir do jogo contra a Inglaterra surpreendeu todo mundo jogando num revolucionário 352, lá consta como 442 - pra Lycio a primeira (e única seleção) a ser campeã com uma zaga de 3, após 58, foi o Brasil-02 -.

A Inglaterra 66 consta como 4-2-4, e a Argtentina de 78 como 433 (qdo na verdade jogava com 4-3-1-2).

Mas foi com este livro q comecei a me interessar pela HISTÓRIA TÁTICA, não só pela análise sincrônica dos jogos.

Abraços e desculpem pelo longo post!

Michel Costa disse...

Realmente esse tipo de coisa atrapalha, Thiago. Mesmo assim, pelo que dizem, vale a pena procurar uma promoçãozinha só pra garantí-lo na estante.

E não se preocupe com o tamanho do post. Seus comentários sempre são pertinentes.

Abraço.

Yuri disse...

Curioso colocarem Inglaterra como 4-2-4 sendo que nos anos 50, os ingleses, crendo-se muito melhores que os outros, justamente rejeitaram essa inovação que tanto sucesso fez na época, e foi justamente daí que surgiu o mais que clássico 4-4-2 inglês, como uma forma mais conservadora do 4-2-4.

Michel Costa disse...

Fiquei em dúvida agora, Yuri. O 4-4-2 nasceu nos anos 50 ou na Copa de 66 com a mesma Inglaterra?

Yuri disse...

Apareceu nos anos 60, mas durante todo esse tempo os ingleses ficaram, dentro de seu orgulho, vendo se "absorviam" a inovação dos outros. Acabou que não o fizeram e ficaram mesmo com o 4-4-2 clássico.

Michel Costa disse...

Ah, sim. Bem típico do pensamento inglês daquela época mesmo.

Michel Costa disse...
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