Sempre após as competições, surgem as famosas seleções do campeonato. Normalmente, esses selecionados geram discussões acaloradas, onde um ou mais jogadores invariavelmente são injustiçados.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Como bom louco por futebol, costumo escalar mentalmente as mais diversas e estranhas seleções. Da melhor à pior. Aliás, esse é um bom passa-tempo para esperar o sono chegar.
Algumas delas faço questão de divulgar. Talvez rendam um bom debate ou boas risadas...
Seleções da década.
Eu sei. Este blog já elegeu sua seleção da década há um ano. Inclusive, contando com a participação dos ilustres amigos (clique aqui para ler o post). No entanto, a iniciativa do jornalista inglês Sid Lowe de escalar as seleções da década de Barcelona, Real Madrid e La Liga e as recentes publicações da IFFHS me chamaram tanto a atenção que não deu para resistir.
Deste modo, resolvi postar minhas seleções da década nas quatro ligas que mais acompanho: Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália. O resultado pode ser conferido abaixo:
Brasil (4-4-2): Rogério Ceni; Leonardo Moura, Thiago Silva, Miranda e Kléber; Mineiro, Hernanes, Kaká e Alex; Robinho e Tévez. Técnico: Muricy Ramalho.
Aqui, é bom deixar claro que a seleção é formada pelos jogadores que melhor atuaram no Brasil e não pelos craques que surgiram neste país, mas foram brilhar na Europa como Júlio César, Maicon e Ronaldinho.
Espanha (4-3-3): Casillas; Daniel Alves, Roberto Ayala, Puyol e Roberto Carlos; Xavi, Iniesta e Zidane; Messi, Eto’o e Ronaldinho. Técnico: Vicente del Bosque.
Impossível seguir uma tática equilibrada na Espanha. São craques demais para deixar de fora. Assim, temos um 4-3-3 sem um marcador de ofício.
Inglaterra (4-4-2): Cech; Carragher, Ferdinand, Terry e Ashley Cole; Cristiano Ronaldo, Gerrard, Lampard e Giggs; Henry e Drogba. Técnico: Sir Alex Ferguson.
No meio-campo, uma britânica linha de quatro. Neste caso, uma linha quase imbatível.
Itália (4-4-2): Buffon; Zanetti, Nesta, Cannavaro e Maldini; Pirlo, De Rossi, Kaká e Nedved; Del Piero e Ibrahimovic. Técnico: Fabio Capello.
Difícil barrar Thuram, Totti e Shevchenko. Ficam como menções honrosas.
Esqueci de alguém? Viu alguma injustiça? Comente!
13 comentários:
Eu ainda faria menções honrosas no Brasil para Fabio, Cicinho, Lugano, Fabio Luciano, Léo, Maldonado, Ramires, Ricardinho, Petkovic, Luís Fabiano e Nilmar. E tem um jogador que pode nem ser cogitado nessa seleção, mas é uma espécie de Eugenio Corini brasileiro e inegavelmente merece respeito pelo que fez na década: Paulo Baier.
Ótimas menções, Mini-Crítico. O Maldonado, bicampeão brasileiro, quase barrou Kaká, mas um amigo me convenceu de que o meia merecia a vaga. Luís Fabiano é uma boa lembrança também.
Abraços.
Data venia, ouso discordar da Seleção Italiana. Isso porque não vejo como abrir mão de um jogador como Totti. Assim, escalaria o time num 3-5-2, abringo uma vaga no meio, conforme segue:
Titulares: Buffon; Nesta, Canavarro e Maldini; Pirlo, De Rossi, Kaká, Nedved e Del Piero; Totti e Ibrahomivic.
Reservas: Dida, Thuram, Gattuso, Inzaghi e Toni.
Boa seleção, Thomas. É que eu fico mais preso aos esquemas tradicionais, imaginando times que poderiam efetivamente entrar em campo. Mas a sua seleção tem a vantagem de acomodar mais craques.
Abraço e obrigado pela participação.
Seleção da década na Serie A sem Cambiasso?Não!
Pilar das 5 conquistas interistas na década entraria no lugar do De Rossi.
Se bem que se você deixasse de fora os 2 ícones romanistas a torcida iria "chiar"...
No mais, Shevchenko e Thuran não podem ficar de fora.
Ah, o Vieira tem que estar na seleção da premier league!
Kaká não jogou tanto assim por aqui e o Adriano foi tão(ou mais) decisivo para a conquista nacional do Flamengo do que Tevez para o Corinthians.
Grande abraço!
Opa, grandes observações, Guilherme.
Sobre Cambiasso e De Rossi, talvez tenha um pouco disso que você escreveu, ou seja, equilibrar o número de equipes representadas. Curiosamente, um colega milanista me cobrou o Gattuso...hehehe.
No caso de Vieira, acabei optando por Lampard pelo tempo maior dedicado ao Chelsea nesta década e pelo número de gols. Gerrard está fora de questão. É titularíssimo.
Pensei em Thuram na vaga de Zanetti, mas o interista jogou por mais tempo na Inter e tão bem quanto, diante das características diferentes.
Adriano foi uma boa lembrança, mas ele só jogou bem seis meses. Tévez brilhou um pouco mais.
Abraços.
Se cobram o Gattuso, então poderíamos incluir o Materazzi.Rsrsrs
Falando sério agora, Samuel e Stankovic pelo número de Scudettos conquistados também são nomes de respeito.
Boas lembranças, Guilherme. Embora, na defesa, seja difícil pensar em barrar alguém entre Nesta, Cannavaro e Maldini.
Abraços.
Não que ele mereça entrar na seleção (não merece), mas não teve uma temporada do Materazzi pelo Perugia, acho que em 2001, em que ele fez algo como 13 gols na Serie A? Foi um recorde entre os zagueiros?
Foram 12 gols, Mini-Crítico. Não sei se foi um recorde, mas foi uma boa marca que certamente contribuiu para a Inter contratatá-lo na temporada seguinte.
Na Espanha faltou nomes como Hierro e Makelele.
Na Inglaterra, Beckham e Bergkamp poderiam entrar nessa lista.
Na Itália, Weah e Bierhoff. E claro Zidane poderia entrar novamente nessa.
Já o Brasil fiquei até ofendido de nao ter visto o menino Nilmar, hehe.
Abraços.
Olá, Mauro.
Grandes lembranças, embora acredite que nenhum dos titulares seria barrado pelos nomes que você citou. No caso de Zidane, ele saiu em 2001 da Juve, ou seja, só jogou seis meses da última década. Sei que ele é gênio, mas em um semestre não barraria Kaká ou Nedved.
Weah e Bierhoff brilharam muito no Calcio, mas na década de 90.
Abraços e seja bem vindo ao novo A4L!
Tirar o Sheva para colocar o Ibra... Ai não...
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