O ano de 2014 começou quente no
futebol brasileiro. Oficialmente, a bola ainda não rolou nos campeonatos
estaduais, porém, assunto é o que não falta. Começando pela disputa judicial
envolvendo Fluminense, Portuguesa, Flamengo e CBF que ainda reserva muitos
capítulos. Caso o tricolor carioca permaneça na primeira divisão, será uma
derrota do futebol dentro de campo para o legalismo. Se Portuguesa e Flamengo
recuperem os pontos perdidos, ficará a impressão que o regulamento foi
descumprido, mas que a justiça prevaleceu. Todavia, se a CBF decidir “salomonicamente”
por manter todos os times na Série A, criando algum monstrengo que reúna 24
clubes, teremos um retrocesso de dez anos de conquistas esportivas. Independente
do resultado final, o futebol brasileiro já perdeu.
Auspiciosas estão sendo as movimentações
dos clubes nesta janela de contratações. A maior preocupação vem sendo o
enxugamento das folhas salariais e as contratações desmedidas que na maioria
das vezes davam pouco resultado estão mais escassas. Outro ponto positivo é a ascensão
de técnicos jovens como Enderson Moreira, agora no Grêmio, e Dado Cavalcanti que
assumiu o Coritiba. Quem sabe, um sopro de renovação e modernidade num mercado
de profissionais que, salvo raras exceções, há tempos dá sinais de estagnação.

O ano de 2014 promete.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Futura Press/Folhapress
2 comentários:
Acho que a Portuguesa não é santa na história assim como o Flamengo; o que incomoda a maioria é o fato do Fluminense ser o beneficiado; se fosse o Criciúma ou a Ponte Preta talvez não houvesse essa revolta toda que estamos vendo. Mas concordo que a punição aos times possa ser exagerada, principalmente no caso da Lusa, o rebaixamento. O correto seria a aplicação da pena no outro campeonato, já que estávamos na última rodada, mas infelizmente não é possível pelo regulamento atual.
Pelo visto houve um gasto excessivo dos clubes com o aumento das cotas, e agora estão pondo o pé mais no freio; infelizmente aqui se gasta primeiro e depois fazem as contas de quanto deveria ser investido. Sobre os técnicos com nova mentalidade, talvez possamos colocar (ainda com um pé atrás) o Claudinei Oliveira que saiu do Santos e foi para o Goiás. Mas vamos ver se os clubes darão tempo para eles trabalharem.
Sobre o Bom Senso, espero que seja algo contínuo e principalmente, livre de injunções políticas, interferências e apoios sinistros; ainda quero esperar o que isso vai dar, apesar de concordar com a iniciativa em sua ideia base.
Desejo à você Michel novamente um Feliz 2014! Um abraço!
Olá, Alexandre!
No caso de Lusa e Fla acho que foram vítimas da própria incompetência somada à falta de estrutura e organização do duo STJD/CBF. Caso houvesse um programa simples que acusasse quem está suspenso, não haveria tal problema. Concordo que a questão do Flu é a "reincidência". Outra coisa que vem incomodando o pessoal é a dissimulação de quem finge que não trabalha nos bastidores, mas claramente o faz. Sem falar que, mais uma vez, o clube das Laranjeiras escapou da disputa de uma divisão inferior sem a justiça do campo.
Quanto ao Bom Senso, creio que depende muito da liderança do movimento. Se continuarem os líderes atuais, não vejo motivo para preocupações. Por enquanto, os pedidos do grupo são mais do que legítimos.
Abraço e um grande 2014 para todos nós!
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