Aquele lance ou momento que você, por um motivo ou outro, nunca esqueceu.
A noite de Romário
Barcelona e Real Madrid se enfrentam neste domingo e com a chegada do maior clássico do mundo estão as lembranças de grandes duelos. Na temporada 1993/94, Romário marcou para sempre seu nome no encontro ao anotar três vezes sobre o rival na goleada por 5 a 0. Naquele momento, se ainda restava alguma dúvida se o Baixinho seria o condutor da Seleção Brasileira na Copa dos Estados Unidos elas se dissiparam após essa exibição de gala.
Um ano depois, os Merengues devolveram a goleada novamente com um hat-trick, dessa vez anotado pelo chileno Ivan Zamorano. Curiosamente, o craque dinamarquês Michael Laudrup estava no lado vencedor nas duas ocasiões.
Você conhece alguma história interessante sobre o mundo da bola?
Mande-a para meu e-mail: a4l@bol.com.br e coloque no assunto: 'Lembra desse?!' e ela poderá ser publicada aqui!
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6 comentários:
E ai Michel, beleza? Ao meu ver foi a melhor atuação individual na história do clássico. O Romário jogou horrores, mas também vale lembrar outras atuações impecáveis do Guardiola e do Stoichkov. O búlgaro maluco e genial era um dos jogadores que eu mais gostava de ver jogar, ele formando dupla com o Romário tinham até apelido: Facão e Cobra. Me lembro de ter lido na Four Four Two brasileira uma entrevista com o Laudrup que tinha como assunto o clássico, ele disse que não sabia se os barcelonistas gostavam do seu jogo, e no ano seguinte, jogando (muito!!!) pelo Real, sentiu na pele (pancadas!!!) o quanto eles o odiavam... Coisas do clássico. Outro jogo que me lembro foi o 6 a 2, me lembro de estar saindo do trabalho durante o jogo e ouvindo pelo rádio alguns comentários, quando ouvi, estava 4 a 1, pude crer que aquele time era mágico e me marcou para sempre!!! Ao som de Viva la Vida e as rapsódias de Messi e companhia genial no Bernabeu... Incrível!
Abraço!
Lembro de ter visto esse jogo no VT que a Bandeirantes passou na segunda à tarde na "Faixa Especial do Esporte" às 17:30 mais ou menos; realmente o Romário jogou demais naquela temporada pelo Barça e o Real Madrid não se encontrou nesses anos do Tetra Barcelonista, até o Ricardo Rocha, que era bom zagueiro, passou pelo Real e não ficou por lá (nessa época ele já estava no Santos). O Laudrup realmente jogava demais e qdo da contratação dele o Real voltou a ter o domínio na Espanha em 95.
Não sei se foi a melhor (teve aquela do Ronaldinho também, outras de Messi), mas certamente está entre as melhores, Douglas.
Lembro dessa FourFourTwo, assim como me lembro da matéria em que Romário e Stoichkov destruíram o Manchester United pela UCL. Grande dupla.
Abraço.
O Barcelona de Cruyff realmente marcou época na Espanha, Alexandre. Mas, após a derrota para o Milan em 94 e saída de Romário sete meses depois o time se perdeu.
Lembro de Ricardo Rocha no Madrid. O zagueiro foi relativamente bem lá. Tanto que um jornalista espanhol que veio ao Brasil cobrir um jogo da Seleção e o encontrou disse que ele foi o melhor central que ele viu atuar com a camisa merengue.
Abraço.
Me recordo também dessa matéria, Michel, eu gostava muito da revista, tenho todos as edições. Os jornalistas ingleses ironizaram os beques mancunianos pela atuação pavorosa frente a dupla infernal de ataque barcelonista. Compararam com a peça de teatro Romeu e Julieta, comparando com a fala de Julieta: "...Romeu? Onde estás tu Romeu?..." Troque Julieta pela dupla Pallister e Bruce e troque Romeu por Romário... O baixinho apavorou!!!
O Ricardo Rocha no Real vinha muito bem na primeira temporada, liderando a melhor defesa do certame. Na ultima rodada, o Real foi visitar o Tenerife do técnico Valdano, de Redondo na meia cancha e Pizzi no ataque, enquanto que o Barça recebia o Bilbao. Os jogos no mesmo horário e o Barça conseguia vencer com tranquilidade o time basco, em Tenerife o Real vinha vencendo por 2 a 1 e conquistando a taça, mas aí o beque brasileiro teve dois minutos de apagão, fez um gol contra e falhou no terceiro gol do time mandante, entregando a taça de bandeja para os arquirrivais. Na temporada seguinte, em 1992-93 ocorreu a mesma coisa: derrota fora de casa para o Tenerife e titulo perdido por um ponto para o time azul grená. Mas nessa temporada, Ricardo Rocha era banco e acertou o retorno para o futebol brasileiro, foi para o Santos e levou a Bola de Prata para zagueiro, sendo um dos artífices do mediocre time que chegou nas semi-finais do Brasileirão 1993, num grupo com Flamengo, Remo, Vitória e Corinthians. Mas não mais voltou ao Real, mas era um beque fantástico!
Abraço!
Alias, só corrigindo: os grupos das semi-finais do Brasileirão de 1993 eram: Grupo A - Santos, Corinthians (com Rivaldo de volante!!!), Vitória (de Roberto Cavalo e dos muleques Dida, Paulo Isidoro e Alex Alves) e Flamengo (com o "vovô garoto" Junior ainda jogando, com Renato Gaúcho e Casagrande no ataque); Grupo B - Palmeiras (timaço sensacional da Parmalat!!!), São Paulo (Time que seria Bi-Mundial), Guarani (do Edu Lima e Clóvis!!!) e o Remo (de um garoto magrelo e muito habilidoso chamado Giovanni que o Santos contratou meses depois...).
Abraço!
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