segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A4L recomenda: United.

Não é fácil retratar uma tragédia como a que acometeu a delegação do Manchester United em 6 de fevereiro de 1958. Naquele dia, um acidente aéreo vitimou oito jogadores e três membros da diretoria que retornavam de uma partida contra o Estrela Vermelha pela Copa dos Campeões. Das cinzas dessa fatídica data, o time comandado pelo mítico Matt Busby (Dougray Scott) renasceu de forma impressionante e formou uma de suas gerações mais vitoriosas.
O filme produzido pela BBC mostra os primeiros dias do lendário Bobby Charlton (Jack O’Connell) no clube, sua amizade com o craque Duncan Edwards (Sam Claflin) e sua primeira chance entre os titulares após impressionar o coach Jimmy Murphy (David Tennant) nos treinos. Como curiosidade, vale reparar como a sociedade da época via os jogadores de futebol, a ponto de Charlton ser alertado pelos companheiros a não revelar sua verdadeira profissão para as garotas. Vale ressaltar também o ótimo trabalho de reconstituição histórica. Das casas, automóveis e roupas, passando pelo estádio Old Trafford, tudo reflete o clima dos anos 1950, o que só faz agregar à carga dramática dos dias que antecederam e sucederam o acidente em Munique, resultando num filme emocionante, sobretudo para os fãs de futebol, independente por qual time torçam.     

domingo, 30 de outubro de 2011

A queda de um campeão.

Parece que aconteceu há dez anos, mas 2010 foi o ano em que a Internazionale conquistou tudo. Num espaço de sete meses, o capitão Javier Zanetti teve a honra de erguer os troféus da Serie A, Coppa Italia, UEFA Champions League e Mundial de Clubes da FIFA. Difícil explicar como uma equipe conseguiu ir do céu ao inferno em pouco mais de um ano, mas este post busca responder a essa pergunta.
Em primeiro lugar, nenhum time consegue enfileirar técnicos como Rafa Benítez, Leonardo, Gian Piero Gasperini e Claudio Ranieri impunemente. Ok, o espanhol possui um histórico de bons resultados bem superior aos dos outros três, mas cometeu o pecado mortal de ignorar todo o ótimo trabalho que José Mourinho havia realizado em duas temporadas e decidiu, por convicção ou por vaidade, fazer tudo do seu jeito. Como resultado, viu o time que herdara cair de produção vertiginosamente e acabou pagando com seu cargo antes da virada do ano.
Leonardo assumiu em seguida com a missão de reorganizar os Nerazzurri. Vindo de um período conturbado no banco do Milan, o brasileiro conseguiu conquistar a confiança dos jogadores, porém, sua quase total inaptidão para montar defesas não deu a consistência necessária a um time que tentava manter os títulos que ostentava. Talvez por perceber que seu perfil estava muito mais ligado aos aspectos administrativos de uma agremiação do que ao trabalho de campo, Leonardo aceitou a proposta do PSG e se tornou diretor executivo do clube francês.
Depois de vasculhar o mercado em busca de um novo treinador e receber negativas de nomes como Fabio Capello e Marcelo Bielsa, a Inter finalmente acertou com Gian Piero Gasperini, que trabalhava como comentarista desde sua saída do Genoa. Gasperini iniciou o trabalho técnico nesta temporada, mas sua insistência com seu 3-4-3 anacrônico e incompatível com o elenco disponível abreviou sua passagem.
Depois de fracassar com Juventus e Roma, Claudio Ranieri assumiu a vaga muito mais por ser um nome disponível do que por ser o técnico dos sonhos de uma grande equipe. Ciente desse atual estágio de sua carreira, o romano chegou a Via Durini tentando fazer o óbvio e deixando que a qualidade do elenco fizesse sua parte. E é neste ponto que reside o maior problema interista. Embora seja prematuro falar em declínio, é evidente que o grupo vencedor de outrora não vem sendo capaz de responder aos desafios propostos.
Observando os pilares da equipe é possível diagnosticar que a maioria se encontra bem longe da melhor forma física e técnica. Começando pela meta, não é segredo que Júlio César não é nem sombra do melhor goleiro do mundo na temporada 2009/10. Não se sabe se a falha contra a Holanda na Copa do Mundo de 2010 destruiu sua confiança, mas a verdade é que Júlio nunca mais foi o mesmo após se chocar com Felipe Melo na fatídica eliminação brasileira na África do Sul.
Na lateral direita, após quase se transferir para o Real Madrid, Maicon também viu seus melhores dias ficarem para trás. Problemas físicos e alguma displicência fizeram o camisa 13 amargar seus piores momentos com a camisa da Inter. Com o perdão do trocadilho infame, o baile que levou de Bale na partida contra o Tottenham resume bem o que foi a temporada passada para Maicon. Neste certame, após se recuperar de uma cirurgia no joelho, o lateral ainda se esforça para reencontrar sua melhor forma. Na zaga central, Lúcio segue mostrando a vontade de sempre, todavia, a ausência que alguém como Mourinho no banco de reservas parece ter despertado o zagueiro afoito que estava adormecido. No lado esquerdo, as frequentes lesões de Samuel vêm deixando uma lacuna no setor. Até este momento, nem Ranocchia e muito menos Chivu conseguiram atingir o nível do experiente argentino.  
No meio-campo, embora Zanetti e Cambiasso continuem correndo como sempre, o maestro Sneijder vê o futebol que fez dele um dos melhores do mundo em 2010 ficar para trás. Além disso, o fracasso na transferência para o futebol inglês (United ou City) parece estar influenciando em seu desempenho nos gramados. Enquanto isso, as presenças opacas de jovens como Obi e Álvarez no setor ajudam pouco. Na frente, está cada vez mais evidente a falta que Eto’o faz. Sem o camaronês, não há ninguém do elenco capaz de resolver o jogo sozinho, embora Pazzini continue perigoso quando recebe a bola em condições de finalizar. Por sua vez, Diego Milito desapareceu no banco de reservas, enquanto os recém-contratados Diego Forlán e Mauro Zárate ainda buscam seu espaço no time.
Nesse cenário, não é absurdo pensar em reforços. A aquisição de um lateral-esquerdo confiável, um volante capaz de dar mais pegada ao meio-campo e um atacante de velocidade são as carências mais visíveis do plantel. O volante Sandro do Tottenham, o meia Kevin Strootman do PSV e os atacantes Hulk do Porto e Carlos Tévez do Manchester City são as especulações de momento. Resta saber se depois de anunciar que o clube já estava se ajustando ao Fair Play financeiro da UEFA, o presidente Massimo Moratti estará disposto a abrir os cofres em janeiro. Se bem que uma breve consulta à tabela de classificação da Serie A mostra que motivos para isso não faltam.         
Imagens: Reuters, Getty e Goal.com

sábado, 29 de outubro de 2011

Contagem Regressiva: Outubro de 2011

Para um fanático por futebol, Copa do Mundo é muito mais do que um evento esportivo. É um período para se tirar férias do trabalho e só sair de casa para tratar de assuntos estritamente necessários. São semanas mágicas, onde um jogador consegue deixar o mundo mortal para fazer parte do panteão dos Deuses da Bola e, de quebra, transformar um país inteiro numa grande festa. É uma época para se rir, chorar, se emocionar. Enfim, é um momento que será guardado para sempre em nossos corações...
Para consumo externo.
Mano Menezes divulgou na última quinta-feira a lista de 23 jogadores convocados para os amistosos contra Gabão (10/11) e Egito (14/11). Como era esperado, o técnico da Seleção deixou de fora atletas que atuam em território nacional por estarem envolvidos com a reta final do Campeonato Brasileiro. O maior destaque da lista é o retorno do meia Kaká, ausente desde a Copa do Mundo.
Sem a presença de Ronaldinho Gaúcho, Kaká será o jogador mais experiente do time e terá a missão de ser um ponto de referência da jovem equipe. Recuperado de uma série de lesões, o meia reconquistou seu espaço Real Madrid e, mais importante, a confiança do técnico José Mourinho. Nesta temporada, o camisa 8 merengue atuou em sete ocasiões e marcou quatro gols. 
A lista marca ainda o retorno do goleiro Diego Alves, do zagueiro Luisão e a manutenção de nomes como Hernanes, Jonas e Hulk. Também estão presentes os sub-23 Neto, Alex Sandro, Fabio, Sandro, Bruno César, Kléber e Dudu. Curiosamente, quase todos são reservas em seus clubes. As ausências mais sentidas foram as de Júlio César, Lúcio, Maicon e Robinho. Mas, como se sabe, o goleiro se lesionou ainda no primeiro tempo de Atlanta e Inter e ficará fora de combate por cerca de um mês. No entanto, especula-se que o veterano zagueiro não faz mais parte dos planos do treinador. Por outro lado, Maicon e Robinho retornaram de lesão há pouco tempo e ainda não estão em condições físicas ideais.
Confira a lista completa:
Goleiros: Diego Alves (Valencia) e Neto (Fiorentina);
Zagueiros: David Luiz (Chelsea), Luisão (Benfica) e Thiago Silva (Milan);
Laterais: Adriano (Barcelona), Alex Sandro (Porto), Daniel Alves (Barcelona), Fabio (Manchester United) e Marcelo (Real Madrid);
Volantes: Elias (Sporting), Lucas Leiva (Liverpool), Luiz Gustavo (Bayern), e Sandro (Tottenham);  
Meias: Bruno César (Benfica), Dudu (Dínamo de Kiev), Fernandinho (Shakhtar Donetsk), Hernanes (Lazio), Kaká (Real Madrid) e Willian (Shakhtar Donetsk);
Atacantes: Hulk (Porto), Jonas (Valencia) e Kléber (Porto);
De olho na Copa: Mar de denúncias e Maracanã só na final. 
O mês de outubro foi marcado pelos escândalos envolvendo figuras importantes da Copa 2014. Após ser denunciado por um suposto esquema de desvios de verbas, o então ministro dos esportes Orlando Silva Jr. (PC do B) pediu demissão. Para seu lugar, a presidenta Dilma Rousseff nomeou o deputado federal Aldo Rebelo.
Enquanto isso, Ricardo Teixeira, segue envolvido em diversos escândalos. Nesta semana, o presidente da CBF conseguiu adiar seu depoimento à Polícia Federal no inquérito que apura a negociação de um avião da TAM pela incrível quantia de um dólar. Essa investigação, iniciada através do Ministério Público Federal, busca indícios de lavagem de dinheiro por meio de um esquema que envolve nomes como o de Sandro Rosell, atual presidente do Barcelona. Como se isso não bastasse, um segundo processo envolvendo o recebimento de propina da extinta empresa de marketing ISL, trouxe novamente ao Brasil o jornalista da BBC Andrew Jennings que em audiência pública no Senado Federal afirmou ter documentos que comprovam não só a participação de Teixeira como também a do seu ex-sogro e ex-presidente da FIFA João Havelange.         
Outubro também foi marcado pela confirmação de quais jogos do Mundial cada sede terá direito. Como era esperado, São Paulo receberá a abertura da Copa e o Rio de Janeiro será palco da final. O curioso é que, com a divisão das partidas, o Maracanã só receberá a Seleção Brasileira se o time chegar à final, numa tremenda bola fora de FIFA e Comitê Organizador. Com isso, se 1950 nos deu um Maracanazo, 2014 pode não dar nem isso.
Projetando o percurso brasileiro até uma hipotética final temos:
- Se for o primeiro do grupo: São Paulo, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
- Se for o segundo do grupo: São Paulo, Fortaleza, Brasília, Fortaleza, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
Abaixo, o andamento das obras nas doze sedes e o número de partidas no Mundial:     
Dentro do previsto: Belo Horizonte (seis partidas, quatro na 1ª fase, oitavas e semifinal), Brasília (sete partidas, quatro na 1ª fase, oitavas, quartas e terceiro lugar), Fortaleza (seis partidas, quatro na 1ª fase, oitavas e quartas) e Salvador (seis partidas, quatro na 1ª fase, oitavas e quartas);
Apresentando atrasos: Cuiabá (quatro partidas, todas na 1ª fase), Porto Alegre (cinco partidas, quatro na 1ª fase e oitavas), Recife (cinco partidas, quatro na 1ª fase e oitavas) e Rio de Janeiro (sete partidas, quatro na 1ª fase, oitavas, quartas e final);
Situação preocupante: Curitiba (quatro partidas, todas na 1ª fase), Manaus (quatro partidas, todas na 1ª fase), Natal (quatro partidas, todas na 1ª fase) e São Paulo (seis partidas, quatro na 1ª fase, oitavas e semifinal).
Imagens: Editora Abril, Jornal O Dia.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Question – 7

Quem é o jogador retratado ao lado?
Dicas serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – É o maior artilheiro da história de um grande clube europeu;
II – Foi campeão mundial neste século;
III – Durante boa parte de sua carreira, teve como marca registrada suas estilosas costeletas;
IV – Nesta semana, soube-se que sua passagem pela citada agremiação está prestes a chegar ao fim.
Resposta: Trata-se do italiano Alessandro Del Piero, atacante da Juventus de Turim e um dos maiores ídolos da Vecchia Signora. Autor de 285 gols em 683 partidas, causou surpresa na última semana a declaração do presidente bianconero Andrea Agnelli assegurando ser esta a derradeira temporada de Del Piero com a camisa da Juve.
Classificação: Parabéns a Joe William, o primeiro acertador do Question 6 e que acaba de se colocar entre os líderes Johnny e Rodolfo Moura, embolando a disputa. Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Joe William, Johnny, Rodolfo Moura – 8 pontos;
2º - Arthur Barcelos, Augusto Cesar e Victorino Netto – 6 pontos;
3º - Marcus Buiatti, Prisma e Ricardo Joss – 5 pontos;
4º - Eduardo Júnior e Mini-Crítico – 4 pontos;
5º - Alexandre Anibal, Fernando Clemente e JP– 2 pontos;
6º - Luciano – 1 ponto.
Abaixo, uma pequena homenagem ao veterano craque...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

E se Ferguson fosse brasileiro?

Nos últimos meses, Sir Alex Ferguson, técnico do Manchester United, cometeu dois grandes erros no comando do time inglês. O primeiro, mais grave, aconteceu na última final da UEFA Champions League quando os Red Devils foram derrotados pelo Barcelona por 3 a 1. Na ocasião, o escocês abriu mão de um meio-campo mais “pegador” ou pelo menos mais povoado que pudesse criar mais dificuldades a Messi & Cia. e viu seus comandados serem totalmente dominados pelo rival. Logicamente, o Barça seria favorito de qualquer jeito, mas ver o atacante mexicano Javier Hernández como uma peça nula em campo, desconectado do time, enquanto os outros nove jogadores de linha corriam tentando fechar os espaços foi decididamente um erro.
O outro equívoco aconteceu no derby diante do Manchester City. Com um jogador a menos desde o início do 2º tempo, Ferguson abriu seu time para a goleada que se construiu após os 45 minutos da segunda etapa. Como recomendaria o folclórico Neném Prancha, o United não poderia levar três gols no momento de “recuar os arfes para evitar a catastre (sic)”. Com isso, os Citizens impuseram a maior goleada do confronto, ganharam moral e deixaram uma marca que deve se perpetuar pela história. Ao escocês restou reclamar de seus pupilos nos vestiários no melhor estilo “vocês perderam”.
Se tais episódios acontecessem numa equipe brasileira, Fergie provavelmente teria sua cabeça colocada a prêmio. Seus 25 anos de clube, inúmeros títulos e incontáveis acertos não valeriam nada diante dos citados fracassos. Ou melhor, tais derrotas não aconteceriam por um único motivo: Se treinasse no Brasil, Ferguson nunca chegaria à marca de 25 temporadas no comando de um time. Seus primeiros quatro anos sem nenhuma conquista já seriam suficientes para causar sua demissão e hoje ele estaria pulando de galho em galho como fazem todos os técnicos brasileiros.
Obviamente, o pensamento em destaque não leva em consideração que Ferguson não é um técnico como tradicionalmente conhecemos. Ele um manager com funções administrativas e de planejamento que ultrapassam as obrigações de nossos “professores” e que sugere um trabalho a médio/longo prazo. O chamado coach talvez se aproxime mais do que temos aqui. Porém, as recentes notícias envolvendo a chegada de Emerson Leão ao São Paulo me fizeram pensar (mais uma vez) sobre como o futebol é visto por dirigentes, torcedores e jornalistas brasileiros. O ex-goleiro chega com a missão de disciplinar a aparentemente deslumbrada garotada tricolor e recolocar o time nos trilhos. Para tanto, Leão tem apenas a garantia de sete jogos até o final do campeonato. Em caso de sucesso, seu contrato poderá ser renovado para a temporada 2012.
Não é preciso ser um gênio para perceber que essa mentalidade que envolve nosso futebol está errada. Não se dirige qualquer esporte de maneira profissional assim. No mundo ideal, o técnico do São Paulo ainda seria Muricy Ramalho. Afinal, ao contrário do que muitos tricolores podem pensar, Muricy nunca teve a obrigação de vencer uma Libertadores, mas disputar o torneio de uma forma compatível com o elenco a sua disposição. E isso ele fez. Agora, ser campeão envolve outros fatores que fogem dos limites de qualquer treinador. Não por acaso, o competente Muricy é o atual campeão sul-americano com o Santos e o São Paulo continua sem rumo, assim como a maioria de nossos clubes, apresentando seu novo Leão semana após semana.     
Imagem: Reuters

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Futebol & Música.

Pode não parecer, mas futebol não é minha única paixão. A música sempre esteve e sempre estará entre os maiores prazeres da minha vida. Assim, nada melhor do que reunir essas duas paixões num mesmo espaço...
Blue Moon.  
Muito já foi dito e escrito sobre os 6x1 impostos pelo Manchester City sobre o Manchester United em pleno Old Trafford, uma goleada descrita por Sir Alex Ferguson como o pior dia da sua vida. Um verdadeiro massacre que crava os Citizens definitivamente como favoritos ao título e destaca o trabalho do técnico italiano Roberto Mancini, criticado (merecidamente) pelo excesso de cautela na temporada passada, mas que neste certame vem mostrando total domínio do futebol de seus comandados. Isso sem falar na excepcional fase do espanhol David Silva, o coração da equipe.    
Portanto, só me resta homenagear o time azul da cidade com uma versão da clássica “Blue Moon” na voz inconfundível de Liam Gallagher (ex-Oasis e torcedor fanático). Um versão que, diga-se, é simplesmente linda...
Descobriu algum vídeo interessante reunindo futebol e música? Mande-o para meu e-mail: a4l@bol.com.br, colocando no assunto “Futebol & Música”. Ele poderá ser publicado aqui!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Question – 6

Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.

I – É o maior artilheiro da história de um grande clube europeu;
II – Foi campeão mundial neste século;
III – Durante boa parte de sua carreira, teve como marca registrada suas estilosas costeletas;
IV – Na última semana, soube-se que sua passagem pela citada agremiação está prestes a chegar ao fim.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.

Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Quem é o jogador retratado abaixo?
Resposta: Ele é Carlos Alberto de Oliveira ou, simplesmente, Capone. Zagueiro revelado pela Ponte Preta, passou por diversos clubes do Brasil e do exterior.
Classificação: Parabéns ao jovem Arthur Barcelos o primeiro acertador do desafio. Deste modo, a liderança segue dividida entre Johnny e Rodolfo Moura.
Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Johnny, Rodolfo Moura – 7 pontos;
2º - Arthur Barcelos, Augusto Cesar, Joe William, Marcus Buiatti, e Victorino Netto – 5 pontos;
3º - Eduardo Júnior, Mini-Crítico, Prisma e Ricardo Joss – 4 pontos;
4º - Alexandre Anibal e Fernando Clemente – 2 pontos;
5º - JP – 1 ponto.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Taticamente Falando.

Espaço destinado a comentar um assunto que é interessantíssimo para alguns, mas considerado por muitos, aborrecedor ou até mesmo difícil de ser assimilado, mas que sem o mínimo conhecimento desse aspecto o futebol não pode ser compreendido em sua totalidade.
Após três anos de ausência, a análise tática está de volta ao “Além das Quatro Linhas”. Uma pausa motivada muito mais pela inabilidade deste blogueiro para desenhar os sistemas do que por desinteresse pelo assunto. Neste espaço, pretendo abordar o tema sempre buscando explicar os termos mais utilizados no universo da tática contextualizando-os com acontecimentos atuais e históricos. Todavia, diferentemente do que fazem de maneira brilhante os amigos André Rocha, Eduardo Cecconi e os nobres integrantes de “A Prancheta”, aqui a ideia central é tratar das expressões usadas quando se fala em tática e não mostrar como determinadas equipes jogam atualmente.
O falso nove.
A expressão “falso nove” é relativamente nova do dialeto futebolês. Difícil precisar quando surgiu, mas ganhou força após o técnico do Barcelona, Pep Guardiola, deslocar o atacante Lionel Messi da ponta direita para o centro do ataque motivado pelo baixo rendimento do sueco Zlatan Ibrahimovic, centroavante que chegou com pompas, mas que terminou a temporada 2009/10 amargando o banco de reservas.
Nessa função, ainda desempenhada pelo craque argentino, a posição de centroavante (ou nove) é apenas o ponto de partida para os deslocamentos pelos lados do campo e recuo à intermediária para ajudar na armação das jogadas. Com isso, os zagueiros centrais adversários perdem a referência de marcação e enfrentam o dilema de sair da área à caça de Messi e ver Villa e Pedro entrando em diagonal às suas costas ou ficarem plantados esperando o camisa 10 vindo de trás com a bola dominada.

No entanto, antes de Messi, outro genial jogador já colocava o “falso nove” em prática em gramados italianos. Sob o comando do técnico Luciano Spalletti, Francesco Totti era o “falso 9” de uma Roma que se alinhava num 4-2-3-1. Como o jogador mais adiantado dos Giallorossi, Totti tinha total liberdade para se movimentar pelo ataque e voltar para armar. Não é exagero dizer que o ídolo romanista era o dono do time e via seus companheiros jogando em função de seu talento. Porém, em certos momentos, ter uma equipe inteira em órbita de um único atleta era muito mais problema do que solução.

Os dois exemplos acima citados não são protagonizados por dois jogadores muito acima da média por mero acaso. Fazer bem as funções de “arco” e “flecha” é tarefa para poucos. Talvez por isso, o “nove clássico” ainda seja tão popular no mundo da bola.

domingo, 16 de outubro de 2011

Tem vaga.

Um dos problemas enfrentados pelo técnico Mano Menezes à frente da Seleção Brasileira é o hiato existente entre as gerações de Ronaldinho Gaúcho e Kaká e a de Ganso, Neymar e Lucas. Entre elas, deveria haver a geração de Robinho e Diego e outros, o que não deixaria toda a responsabilidade por resultados nas costas dos jovens talentos.
No entanto, nomes outrora promissores como Nilmar, Adriano, Dagoberto e Fred nunca conseguiram corresponder plenamente às expectativas e o resultado disso é a entressafra hoje vivida pela Seleção. Com vistas a corrigir a inexperiência de sua linha ofensiva, Mano trouxe Ronaldinho de volta com dois objetivos claros: Aliviar a pressão sobre a molecada e garantir um toque de experiência no ataque.
Só que considerar o gaúcho um escudo desta geração talvez seja otimismo demasiado do treinador. Ronaldinho atravessa um bom momento no Flamengo, mas, aos 31 anos, não parece ter fôlego para chegar bem em 2014 e muito menos demonstra o “apetite” necessário para tal missão. Por outro lado, alguém que parecia esquecido dá sinais de que está voltando aos seus melhores dias. Após amargar duas temporadas marcadas por lesões e desconfiança, Kaká está reencontrando sua melhor forma. Tanto que acaba de retomar a titularidade no Real Madrid e parece ter conquistado de vez a confiança do técnico José Mourinho.
Kaká marca contra o Bétis. Os bons tempos voltaram.
Dois anos mais novo e muito mais dinâmico do que Ronaldinho, Kaká mostrou todo seu profissionalismo e amor pelo esporte ao buscar uma plena recuperação que para muitos parecia impossível. Para tanto, abdicou da tranquilidade de suas últimas férias para treinar e chegar ao clube merengue num estágio mais avançado de preparação física. Também por iniciativa própria, procurou especialistas brasileiros capazes de identificar seus problemas e tratá-los diretamente. Felizmente, o pior ficou para trás. Com isso, Mano Menezes tem a seu dispor um jogador de alta técnica e mentalidade vencedora. O próximo amistoso contra o Gabão é uma ótima oportunidade para trazê-lo de volta. Agora só depende de Mano.   
Imagem: Reuters

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Question – 5

Quem é o jogador retratado abaixo?
Dicas serão inseridas neste espaço de acordo com a necessidade dos participantes.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.

Anterior:
Descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Ex-atacante, é o maior goleador da história de uma badalada liga nacional;
II – Foi artilheiro desse campeonato em três oportunidades seguidas;
III – Numa ocasião, disputou com Ronaldo o prêmio de melhor jogador do mundo;
IV – Em sua nova carreira de técnico, chegou a comandar sua última equipe.
Resposta: Trata-se do atacante inglês Alan Shearer, ex-jogador de Southampton, Blackburn Rovers e Newcastle. Centroavante rompedor, Shearer ostenta a marca de maior artilheiro da história da Premier League com 260 gols. Em 2009, com as chuteiras devida penduradas, assumiu o comando técnico dos Magpies por dois meses.
Classificação: Parabéns ao intrépido Johnny que, em suas próprias palavras, arriscou do meio-campo e cravou o nome de Shearer. Agora, a liderança é compartilhada pelo próprio Johnny e por Rodolfo Moura.
Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Johnny, Rodolfo Moura – 6 pontos;
2º - Augusto Cesar e Marcus Buiatti – 5 pontos;
3º - Joe William, Prisma e Victorino Netto – 4 pontos;
4º - Eduardo Júnior, Mini-Crítico e Ricardo Joss – 3 pontos;
5º - Arthur Barcelos – 2 pontos;
6º - Alexandre Anibal, Fernando Clemente e JP – 1 ponto.

sábado, 8 de outubro de 2011

A quem interessa este calendário?

Nos últimos dias, o que mais se comentou sobre os amistosos da Seleção Brasileira contra Costa Rica e México foram os danos que a convocação de jogadores que atuam no País devem causar aos clubes desfalcados de nomes importantes. Em consequência, não faltaram críticas ao técnico Mano Menezes e ao calendário vigente.
Não é necessário ser um gênio para perceber que o menos culpado nessa história é o técnico da Seleção. Mano está fazendo o seu trabalho (se bem ou mal é outra conversa) e é sua obrigação chamar os melhores. Além disso, o treinador sabe que seu pescoço está em jogo e não vai deixar de fora os atletas que atuam em território brasileiro sob pena de pagar sozinho uma conta que não é dele.  
Ronaldinho desfalcará Fla diante do Flu. De quem é a culpa?
Assim, o foco deveria se voltar para uma única questão: o atual calendário de nosso futebol. Um calendário por demais inchado, onde a pré-temporada dura duas ou três semanas e os Campeonatos Estaduais ocupam absurdas 23 datas. Uma verdadeira aberração que, infelizmente, não vai mudar, uma vez que a CBF divulgou nesta sexta-feira que a temporada 2012 será exatamente igual a esta.
No entanto, o que pouco se discute é a quem interessa um calendário tão pesado e pouco inteligente. Em primeira análise, às federações estaduais que não abrem mão de seus torneios deficitários, pois sabem que é deles que o seu lucro se origina. Em segundo plano, interessa aos próprios clubes que julgam ser prejuízo não ver seus times entrando em campo sete, oito vezes por mês, mesmo que isso represente uma pré-temporada mal feita e contraproducente. Não por acaso, é raro ver um dirigente se manifestar favorável a um calendário racional, pois, no fundo, o que eles querem é o modelo que existe hoje. Portanto, quando o técnico da Seleção convocar o jogador do seu time, você já sabe de quem reclamar.       
Crédito da Imagem: globoesporte.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Question – 4

No quarto desafio desta série, descubra o nome do jogador descrito na(s) afirmativa(s) abaixo.
I – Ex-atacante, é o maior goleador da história de uma badalada liga nacional;
II – Foi artilheiro desse campeonato em três oportunidades seguidas;
III – Numa ocasião, disputou com Ronaldo o prêmio de melhor jogador do mundo;
IV – Em sua nova carreira de técnico, chegou a comandar sua última equipe.
Atenção: Serão quatro alternativas ao todo. Uma por dia. Cada uma revela determinada informação do jogador que, reunidas, formam uma resposta única. Agora, cuidado ao arriscar, pois cada participante só tem direito a uma opção.
Regulamento: O primeiro acertador receberá três pontos. Os demais acertadores receberão um ponto pela participação. Na próxima sexta, a resposta deste Question e a postagem de um novo desafio.
Premiação: O participante que somar o maior número de pontos ao final de quinze edições receberá em casa um livro à sua escolha sobre o tema futebol.
Boa sorte a todos.
Anterior:
Quem é o jogador retratado abaixo?
Resposta: É o ucraniano Serhiy Rebrov, ex-atacante com passagens pelo Shakhtar Donetsk, Tottenham, Rubin Kazan e Dínamo de Kiev. Em Kiev, formou ao lado do compatriota Andriy Shevchenko uma das maiores duplas de ataque da história do Dínamo. Juntos, além dos áureos tempos sob o comando do mítico treinador Valeriy Lobanovskyi, ficaram marcados pela acachapante vitória por 4x0 sobre o Barcelona em pleno Camp Nou pela UEFA Champions League 1997/98.
Classificação: Parabéns ao amigo Marcus Buiatti, o primeiro a identificar Rebrov como o objeto do último desafio. Deste modo, a liderança segue com Rodolfo Moura agora seguido de perto por Augusto Cesar e Marcus. Confira abaixo a classificação de momento:
1º - Rodolfo Moura – 5 pontos;
2º - Augusto Cesar e Marcus Buiatti – 4 pontos;
3º - Joe William, Johnny, Prisma, Ricardo Joss e Victorino Netto – 3 pontos;
4º - Eduardo Júnior e Mini-Crítico – 2 pontos;
5º - Arthur Barcelos, Alexandre Anibal, Fernando Clemente e JP – 1 ponto.

domingo, 2 de outubro de 2011

Top 10.

Os 10 maiores jogadores de todos os tempos.
Há alguns dias, Romário, ex-atacante e hoje deputado federal, polemizou declarar numa entrevista ao jornalista Jorge Kajuru que se considera o segundo melhor jogador da história, atrás apenas de Pelé. Como se sabe, modéstia nunca foi uma qualidade do Baixinho, mas suas palavras fizeram muita gente pensar sobre o assunto. E como este blogueiro é louco por esse tipo de debate, nada melhor do que elaborar a minha lista de maiores de todos os tempos.
Para tanto, resolvi estabelecer critérios de pontuação observando diferentes aspectos da carreira de um jogador profissional, mesmo sabendo que isso é algo quase impossível de se fazer, além de altamente subjetivo. Os cinco critérios escolhidos foram:
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão: Trata-se do único critério com “peso 2” no processo. Afinal, é o mais importante de todos.
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: Este item engloba todo o status que o atleta ocupa no mundo futebolístico.
3º - Liderança e importância para a sua geração: Como liderança, também deve-se entender aquela considerada técnica e não apenas a capacidade de dar ordens.
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: Os bons resultados também são importantes. Nem só de títulos vive um jogador.
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: Os bons resultados também são importantes. Nem só de títulos vive um jogador.
Importante dizer que a ordem dos critérios também define o desempate. Assim, uma maior pontuação no 1º critério se sobrepõe ao segundo e assim sucessivamente. Sem mais delongas, os 10 maiores são:  
10) Michel Platini
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 9 x 2 = 18
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 8
3º - Liderança e importância para a sua geração: 10
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 9
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 6
Total: 51
9) Garrincha
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 10 x 2 = 20
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 8
3º - Liderança e importância para a sua geração: 9
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 5
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 9
Total: 51
8) Romário
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 10 x 2 = 20
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 8
3º - Liderança e importância para a sua geração: 9
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 6
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 8
Total: 51
7) Ferenc Puskas
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 9 x 2 = 18
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 8
3º - Liderança e importância para a sua geração: 10
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 10
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 6
Total: 52
6) Johan Cruyff
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 9 x 2 = 18
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 9
3º - Liderança e importância para a sua geração: 10
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 10
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 6
Total: 53
5) Franz Beckenbauer
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 8 x 2 = 16
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 9
3º - Liderança e importância para a sua geração: 10
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 10
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 9
Total: 54
4) Ronaldo
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 10 x 2 = 20
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 9
3º - Liderança e importância para a sua geração: 9
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 7
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 9
Total: 54
3) Zinedine Zidane
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 10 x 2 = 20
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 9
3º - Liderança e importância para a sua geração: 10
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 8
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 9
Total: 56
2) Diego Maradona
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 10 x 2 = 20
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 10
3º - Liderança e importância para a sua geração: 10
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 7
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 9
Total: 56
1) Pelé
1º - Técnica, habilidade e poder de decisão (Peso 1): 10 x 2 = 20
2º - Recordes, premiações e reconhecimento mundial: 10
3º - Liderança e importância para a sua geração: 9
4º - Conquistas e bons resultados por clubes: 10
5º - Conquistas e bons resultados pela seleção: 10
Total: 59
Como era de se esperar, o Rei ficou em primeiro. Maradona foi o segundo, mas empatado com Zidane. Por sua vez, o nada modesto Romário ficou com a sétima colocação. Também tiveram sua importância avaliada os seguintes jogadores: Gerd Muller (16, 8, 8, 10, 9, 51), Lionel Messi (20, 9, 7, 10, 4, 50), Marco van Basten (18, 8, 8, 10, 6, 50), Giuseppe Meazza (18, 7, 10, 6, 9, 50), Lothar Matthaus (16, 8, 9, 8, 9, 50), Alfredo Di Stéfano (20, 9, 7, 10, 3, 49), Eusébio (18, 8, 9, 8, 6, 49), Bobby Charlton (16, 8, 9, 8, 8, 49), Ronaldinho (18, 9, 6, 7, 8, 48),  Franco Baresi (14, 8, 8, 10, 8, 48), Roberto Carlos (14, 8, 7, 10, 9, 48), Roberto Baggio (18, 8, 8, 7, 6, 47), Zico (18, 7, 9, 9, 4, 47), Paolo Maldini (14, 8, 8, 10, 6, 46), Rivaldo (16, 8, 6, 8, 9, 45), Cristiano Ronaldo (18, 8, 6, 9, 3, 44), Kaká (16, 8, 7, 7, 6, 44).  
E você, arrisca listar seu Top 10?